quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Texto n.1: Sacolas Plásticas

Como este Blog está voltado, também, para a temática Meio Ambiente, à partir de hoje, estarei disponibilizando temas e imagens correlatos acerca da questões ambientais.

E, em razão da reação dos alunos durante a nossa palestra (eu e a Profa. Sandra Amadeu) sobre a Água na Conferência Nacional Infanto-Juvenil sobre Meio Ambiente, realizada na E. M. Dilermando Cruz, o primeiro texto versará sobre as sacolas de plásticos.

Além de representar um lixo desnecessário e bastante discutido, atualmente, face a iniciativa de adotar outro tipo de material para as mesmas, as sacolas plásticas também se encontram associadas a consumismo exagerado.

Consumo exagerado leva ao desperdício e à produção maior de lixo. E as consequências disso, muitos alunos puderam constatar através da imagem do rio mais poluído do mundo: o rio Citarum, na Indonésia.







Rio Citarum (Indonésia) - Imagens capturadas na Internet



Quanto ao tempo de decomposição das sacolas plásticas, na natureza, estima-se que este é mais de 100 anos. Veja o tempo de decomposição de outros produtos sólidos na natureza.




O texto que estou compartilhando com vocês foi extraído Centro Nacional de Educação a Distância


A POLÊMICA DAS SACOLINHAS
Autoria: Carolina Rocha de Oliveira


Desde que Alexander Parkes inventou o primeiro plástico, em 18621, esse material vem sendo utilizado em todo planeta em escala crescente. Embalagens e sacolas plásticas tornaram-se uma alternativa prática e barata para o fornecedor. O consumidor viu nessa novidade um sinônimo de evolução, era a tecnologia do futuro no cotidiano de cada família.

Com o passar do tempo, o plástico tornou-se a "praga" do ano 2000. Não há uma cidade, um rio, uma praia que se observe sem encontrar um plástico no lugar errado. Eu mesma, durante meus 60 dias na Antártica, encontrava diariamente garrafas PET que chegavam à praia da Ilha Elefante. Com um corpo resistente e cheia de ar, essas garrafas comportam-se como bóias, navegando por todos os mares até encontrarem terra firme.

Os plásticos são compostos por uma resina sintética originada do petróleo que não é biodegradável, sendo difícil determinar com precisão o tempo que leva para se decompor na natureza.



Plástico como "praga da atualidade. Fonte: funverde.wordpress.com


As sacolas plásticas são personagens de peso nesse quadro. Utilizadas para acomodar as compras do supermercado, padaria, farmácia, feiras, papelarias, etc, quando recebem tratamento final inadequado, elas colaboram com um planeta cada vez mais "infectado"de plástico. Somente no Brasil, um bilhão de sacos plásticos são distribuídos por mês nos supermercados. Isso significa 33 milhões por dia ou 12 bilhões por ano, o que equivale a um consumo familiar médio de 40 quilos de plásticos por ano, ou 66 sacolinhas para cada brasileiro ao mês2.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope com 600 mulheres mostrou que 71% delas manifestaram-se favoráveis ao uso de sacolinhas plásticas como a forma ideal para o transporte de compras e 75% entendem que as sacolinhas devem ser fornecidas pelo varejo. Essa pesquisa revelou ainda que 100% das consumidoras usam as embalagens para o descarte do lixo doméstico, dispensando a compra de sacos para esse fim3.

O consumidor reutiliza esse material como sacos de lixo, porém o presidente do Instituto Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo, afirma que as sacolas poderiam ser reutilizadas ao menos quatro vezes3. No Brasil, elas já representam quase 10% de todo o lixo do país2. Tendo como destino final lixões e aterros sanitários, as sacolas plásticas dificultam a decomposição do lixo orgânico, uma vez que é um material isolante e não biodegradável.


Um típico lixão e o predomínio das sacolas plásticas. Fonte: funverde.wordpress.com


Para Esmeraldo, o ato de reutilizar as sacolinhas significa uma mudança cultural importante na medida em que o consumidor teria que levar sua sacola de casa, “o melhor caminho é oferecer às pessoas alternativas sem deixar de atender às necessidades práticas dos seu dia-a-dia”3.

Com esse problema evoluindo, o planeta começou a buscar alternativas. Sacolas pagas, sacolas reutilizáveis e sacolas biodegradáveis começaram a surgir não só no mercado, mas nas leis em toda parte do mundo. Em países como Irlanda, África do Sul, Bangladesh, Austrália, Xangai, Taiwan e algumas cidades alemãs, cada sacola plástica tem um preço, estimulando ao consumidor a reutilização e evitando o desperdício. A cidade de San Francisco (EUA) foi a primeira a aprovar uma lei que obriga estabelecimentos como supermercados e farmácias a utilizarem sacolas biodegradáveis. Na Inglaterra essa lei também vigora. Itália e França devem aderir a leis semelhantes até 2010. Aqui no Brasil a rede catarinense de farmácias SESI trocou as sacolas plásticas comuns pelas biodegradáveis. E cidades como Curitiba e Belo Horizonte já aprovaram leis municipais com o mesmo objetivo. O estado de Goiás também aderiu à alternativa e o Rio Grande do Sul está em processo de votação.

No estado de São Paulo, uma polêmica foi levantada quando o governador José Serra não aprovou tal lei. Segundo parecer do Departamento de Controle Ambiental da Secretaria do Verde existe dúvida sobre a real degradação deste material em termos químicos e bioquímicos, sendo necessários mais estudos para determinar o quanto a nova tecnologia seria eficaz e não prejudicaria a natureza. “Polímeros são macromoléculas derivadas do petróleo, muito estáveis, que demoram muito tempo para se degradar no meio ambiente.
O plástico modificado, embora se degrade mais rapidamente do que o comum, pode continuar contaminando o meio ambiente de forma agressiva em razão dos catalisadores empregados, derivados de metais pesados como níquel, cobalto e manganês”1. Interessado na preservação ambiental e no gerenciamento do lixo, o governo da Califórnia (EUA) decidiu verificar as alternativas às sacolas plásticas e solicitou ao California Integrated Wast Management Board, um estudo para testar a decomposição de produtos ditos biodegradáveis, oxi-biodegradáveis e de plásticos comuns. Das várias opções disponíveis no mercado, hor desempenho ficou com as fabricadas utilizando PLA e PHA, seguidas daqueles a partir da matéria-prima obtida da cana-de-açúcar (PLB). Outros chamados oxibiodegradáveis permaneceram praticamente intactos após 120 dias de exposição na natureza, em aterros abertos ou fechados ou em compostagem. Especialistas explicaram que as principais características de um produto biodegradável são: servir de alimento para os microorganismos e não deixar resíduo a partir de um determinado tempo (120 dias). Os testes mostraram que isto não aconteceu com os ditos oxibiodegradáveis que continham polietilino que não se degradou3.

No Brasil, a FUNVERDE, em 2005, iniciou uma pesquisa a procura de uma tecnologia emergencial para degradação do plástico e encontrou os plásticos biodegradáveis e oxi-biodegradável.

Segundo a FUNVERDE, as diferenças entre eles são que o plástico biodegradável necessita de ambiente biologicamente ativo, ou seja, rico em bactérias capazes de consumir o plástico enquanto que o oxi-biodegradável primeiramente oxida-se, facilitando o processo de biodegradação que pode ocorrer em qualquer ambiente.

Além disso, eles afirmam que o plástico oxi-biodegradável não possui metais pesados, é reciclável, pode ser feito de material reciclado e é compatível com processos de compostagem. Esse “plástico ecológico” já está disponível no mercado europeu há alguns anos e possui um preço muito semelhante ao plástico comum.

Em relação aos catalisadores, a RES Brasil, fabricante de plásticos biodegradáveis esclarece em seu website que utiliza apenas “aditivos inertes ou matérias-primas de origem vegetal (...). Os produtos finais aditivados são totalmente recicláveis.4”

A empresa traz ainda outras alternativas tecnológicas: “além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feitos com polietileno, polipropileno, BOPP, PET, PS, entre outros, a RES Brasil utiliza resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas) que resultam em um plástico 100% orgânico.”

“Outra matéria-prima representada pela empresa é destinada à fabricação de plástico hidrosolúvel, à base de álcool polivinílico que se desmancha em contato com a água sem deixar resíduos tóxicos ou nocivos.” Por fim, a empresa complementa que “todas as resinas, matérias-primas e aditivos importados pela RES Brasil são inofensivas à saúde e ao meio ambiente, recebendo certificações de órgãos europeus para contato com alimentos, de degradabilidade, biodegradabilidade, compostabilidade e hidrossulubilidade, conforme o caso.” Tais tecnologias apresentadas como eficientes, convenceram o governador do Estado de São Paulo a aprovar a lei que obriga o uso de sacolas plásticas biodegradáveis pelos supermercados, farmácias e outros grandes distribuidores.

Uma outra fonte de poluentes são as tintas utilizadas na impressão de imagens, na flexografia, seus pigmentos possuem metais pesados, que seriam disponibilizados ao ambiente quando o plástico estiver degradado. Para evitar esse problema pode-se optar por sacolas transparentes, com o mínimo de cor e, principalmente, a utilização de pigmentos ecologicamente corretos, já existentes no mercado. A mestre em Gestão Ambiental, Eliza Yukiko Sawada em sua tese5 compara as tintas convencionais com as ecológicas, indicando a utilização destas na indústria.

Com tantas alternativas: plásticos comuns, plásticos biodegradáveis, hidrossolúveis, sacolas mais resistentes, sacolas reutilizáveis, etc, os órgão de gestão pública têm optado por políticas de substituição de sacolas comuns pelas biodegradáveis. Essa medida, sem dúvidas, diminuirá problemas de destino final dos produtos e facilitará os processos de decomposição do lixo doméstico em lixões e aterros. Porém, é válido ressaltar que essa alternativa é emergencial, estando sempre a educação da população como foco desses órgãos. Criar no brasileiro um hábito de redução, reutilização e reciclagem. Estimular o consumo consciente: quantas sacolas eu realmente preciso usar? Qual produto tem melhor embalagem? Será que eu realmente preciso comprar esse produto? Essas são metas para médio e longo prazo, mas elas não devem deixar de ser estabelecidas.

Educar, pedir para que não se jogue sujeira nas ruas, pelas janelas dos carros, depois de consumir um produto, dar o destino apropriado para o lixo. Educação demanda tempo para ser conseguida. Mudanças nos hábitos levam gerações para mostrar resultados, por isso, o processo de Educação Ambiental do cidadão deve ser sempre contínuo. Não se pode criar agora uma população acomodada num pensamento de "plástico biodegradável não polui". O conceito de sustentabilidade é aplicado aqui principalmente com o consumo consciente.


Referências bibliográficas



3 – Proteja o meio ambiente: http://www.protejaomeioambiente.com.br/

4 – RES Brasil: http://www.resbrasil.com./

5 – Sawada, Eliza Yukiko. Avaliação da Exposição a Vapores Orgânicos em Ambientes de Gráficas Offset: Comparação entre Tintas Convencionais e Ecológicas. Universidade Positivo, 2007.


Outros links utilizados na pesquisa:



quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Fuso Horário X Horário de Verão


Confusões a parte... Fuso Horário não tem nada a ver com Horário de Verão!

Os alunos do sexto ano (antiga quinta série) das E. E. Assis Chateaubriand e E.M. Dilermando Cruz deverão apresentar um trabalho sobre Horário de Verão, que entrou em vigor no último sábado (18/10).

Enquanto, o trabalho não "rola", vamos relembrar os Fusos Horários... Quem arrisca jogar contra o Capitão Tormenta e descobrir a hora na Ilha de Madagascar? Clique AQUI e teste o seu conhecimento!

sábado, 18 de outubro de 2008

Horário de Verão



Imagem capturada na Internet

Hoje, à meia noite, entra em vigor o Horário de Verão e, sendo assim, os relógios deverão ser adiantados em 1 hora, devendo os mesmos ser reajustados em 15 de fevereiro de 2009.

Como muitos sabem, além do início deste, começa também o período das grandes lamentações.

Muitas pessoas reclamam e alegam que o horário biológico não consegue se adaptar com a mudança de 1 hora e, consequentemente, dá-se início a uma fase – denominada pelos especialistas - de desordem temporal interna, durante a qual os problemas mais comuns são: insônia, sonolência diurna, cansaço, mal estar e mau humor etc).
 
 

Horário de Verão x Horário Biológico - Imagem capturada na Internet
 

Segundo, os mesmos, dependendo do indivíduo, estas alterações podem diminuir e/ou acabar após alguns dias ou semanas.
 
Desordem Temporal Interna - Imagem capturada na Internet

 
Eu, ao contrário, adoro! A sensação de estar chegando cedo em casa, depois de um dia de trabalho, ainda que cansada, o céu claro é, para mim, renovador.

Se eu morasse perto de praia, então, nossa! A caminhada no calçadão seria algo mais do que certo!

Bom, reclamações à parte, os estados das regiões Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), Sudeste (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul) e o Distrito Federal deverão seguir esta medida.

O objetivo principal da adoção do Horário de Verão consiste em promover a economia de energia elétrica à partir do aproveitamento da luz natural (Sol) dos dias mais longos das estações de primavera e verão.

Como sabemos, a maior parte do território brasileiro se localiza na Zona Tropical ou Intertropical e, por isso, a incidência solar é mais uniforme durante o ano inteiro.

Sendo assim, a adoção do Horário de Verão pelo Governo Federal – através do Ministério de Minas e Energia – não se dá essencialmente para economia de energia elétrica, mas, sobretudo, para garantir segurança ao Sistema Elétrico do país mediante à redução da demanda de energia nos horários de maior consumo de energia, quando coincide o uso interligado de ventiladores, ar condicionado, chuveiros elétricos etc com a iluminação artificial, doméstica e pública.

De acordo com COSTA (
Astronomia no Zênite), “Durante os meses do verão ocorre um aumento na demanda de energia, o que é particularmente percebido por volta das 18h, quando as pessoas retornam para seus lares e ligam luzes, chuveiros, condicionadores de ar, fornos, etc. Esse também é o horário em que a iluminação pública é acionada. O aumento brusco da demanda pode ter impacto negativo na estabilidade do sistema elétrico.

Ao se adotar o horário de verão brasileiro ocorre um deslocamento na entrada da iluminação pública (devido à iluminação natural, ainda presente), que passa a não mais coincidir com a chegada das pessoas em casa após o trabalho.”

Por sua vez, a região sul do Brasil, que se localiza na Zona Temperada do Sul, ou seja, ao sul do Trópico de Capricórnio, a economia de energia ocorre, chegando até 5% de redução da demanda durante os horários de pico.

Cabe ao jornalista e inventor, Benjamin Franklin, o título de idealizador do Horário de Verão, mas, na verdade, a idéia de ajustar os relógios em função de um maior aproveitamento da luz solar foi do construtor londrino, William Willett, em 1905.

A idéia de economia de energia por parte de Benjamin Franklin, em 1784 (EUA), se deu numa época em que, ainda, não existia luz elétrica e ele consumia muitas velas, quando trabalhava à noite.


Benjamin Franklin
 
 
Ele chegou à conclusão que a solução seria acordar mais cedo para aproveitar, mais efetivamente, a luz solar.

Segundo fontes de pesquisa, o mesmo chegou a sugerir que das praças públicas partissem "barulhos de canhões” a fim de que os mais preguiçosos levantassem mais cedo, mas a sua idéia não foi aceita.

Por sua vez, o criador - propriamente dito - do Horário de Verão, William Willett, apesar de ter conseguido implantá-lo na Inglaterra, morreu sem ver a sua idéia funcionar.

O primeiro país a introduzir o Horário de Verão, como medida para diminuir o consumo de luz artificial, foi a Alemanha, em 1914, durante a I Guerra Mundial, seguido pela Inglaterra e outros países, inclusive, os EUA (1918).

O Horário de Verão foi adotado em nosso país, em 1931, no Governo de Getúlio Vargas, através do Decreto Nº.
20.466 de 01/10/1931.

Ele foi implantado no período de 11h de 03/10/1931 até 24h de 31/03/1932, em todo o todo o Território Nacional.

Contudo, ele não foi adotado, continuamente, nos anos subseqüentes, inclusive, sendo interrompido por muitos anos. Ele só passou a ser cumprido, anualmente, a partir de 1985.

O Decreto Nº.
6.558 de 08/09/2008 instituiu que a partir desta data, a hora de verão passa a ser estabelecida, anualmente, a zero hora do terceiro domingo do mês de outubro até a zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subseqüente.

Havendo a coincidência do terceiro domingo de fevereiro ser o domingo de carnaval, o encerramento do horário de verão dar-se-á no domingo seguinte.

A
Divisão Serviço da Hora (DSHO) oferece o histórico do Horário de Verão no Brasil e o acesso a todos os Decretos Federais.

Só nos resta, agora, ficar de olho no relógio para não esquecer de alterar a hora à meia noite e, tentar, tirar proveito desta medida, sem muita reclamação...

Imagem capturada na Internet

Fontes de Pesquisa

. Astronomia no Zênite

. BrasilEscola

. Divisão Serviço da Hora

. Notícias Especiais G1

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Trilha Oficial dos XV Jogos Pan Americanos 2007, Rio de Janeiro

Caros alunos, aproveitei que vim para casa, na hora do almoço, para postar a música oficial dos Jogos Pan Americanos 2007, que foi realizado em nossa cidade (Rio de Janeiro).

Observem na letra: os diferentes sistemas coloniais implantados no continente americano; os povos pré-colombianos; a grande miscigenação que houve entre os povos nativos (os indígenas), brancos (europeus) e negros (africanos) no Brasil; os povos pré-colombianos; a grande diversidade cultural em razão da nossa herança colonial; a imigração de outros povos etc.




VIVA ESSA ENERGIA
Arnaldo Antunes e Liminha


No dia em que o céu beijou o mar
Fazendo a cama pro sol deitar
A noite veio cobrindo devagar
Com seu manto de luar

Ali foi gerado o novo dia
Trazendo pra terra a energia
Dando vida nova ao novo mundo
Ao som do mar e à luz do céu profundo

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Pra jogar

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Pra pular

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Agora pra vibrar

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Como o céu e o mar

Brancos de uma tribo anglo-saxã
Bárbaros ibéricos e filhos de tupã
Incas e astecas, ianomâmis e tupis
Comanches pataxós, apaches guaranis

Ketu e angola, jeje nagô e iorubá
Gente do oriente, filhos de Alah
Todos vieram à beira da praia pra saudar
O amor de guaracy e iemanjá

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Pra jogar

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Pra pular

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Agora pra vibrar

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Como o céu e o mar

As matas no vento em movimento
Onça, tucano, macaco e arara
Circula a energia no ar todo dia
Banhando a Baía de Guanabara

As ondas do mar quebrando na areia
Ao ritmo swing do sangue na veia
De homens, mulheres, que vêm aos milhares
De tantos lugares, de tantas aldeias

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Pra jogar

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Pra pular

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Agora pra vibrar

Viva essa energia
Viva essa energia
Todo mundo junto
Como o céu e o mar


Clipe da música oficial dos Jogos Pan Americanos 2007, Rio de Janeiro, Brasil

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Linguagem Rebuscada

Aproveitando o Dia do Professor selecionei um vídeo, para rirmos um pouco (gênero comédia), o qual pode nos remeter à discussão sobre a importância do professor manter uma linguagem mais simples e compreensível aos alunos.

Achei ótimas as versões das músicas! Vale a pena assistir!


O Professor Esperto


PROFESSOR ESPERTO


Segundo pesquisa na rede, o fato abaixo é real e aconteceu em um curso de Engenharia da USJT (Universidade São Judas Tadeu), o que a transformou em uma das “lendas” da faculdade.

Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar juntos. Faltaram a prova e então resolveram dar um 'jeitinho'. Voltaram na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda. Então, dirigiram-se ao professor:

- Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo, tivemos mil problemas, e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos de fazer a prova.

O professor, sempre compreensivo:

- Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.

E assim foi feito. Os rapazes correram para casa e racharam de tanto estudar, na medida do possível.

Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente, sem qualquer meio de comunicação com o mundo externo e entregou a prova:

Primeira pergunta, valendo 0,5 ponto: 'Escreva algo sobre 'Lei de Ohm'.

Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o assunto. Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido se dar bem.

Segunda e última pergunta, valendo 9,5 pontos:

"Qual pneu furou?"

terça-feira, 14 de outubro de 2008

15 de Outubro: Dia do Professor

Todos nós, somos eternos aprendizes. Estamos, constantemente, aprendendo... a arte de viver, de compartilhar, de ser fraterno! Errando, precipitando-se e, inclusive, de forma irresponsável pela impaciência do dia a dia estressante das grandes cidades.

Amanhã comemora-se o Dia do Professor e, mais do que nunca, nós que exercemos esta função tão importante, mas pouco valorizada, sabemos que o mundo não se encerra sobre o nosso conhecimento.

Somos, também, aprendizes! Feliz Dia dos Professores a todos aqueles que escolheram esta profissão; aos meus amigos da E.E. Assis Chateaubriand e da E.M. Dilermando Cruz.

Deixo a todos, a mensagem abaixo:





VOCÊ APRENDE

William Shakespeare


Você aprende...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança;
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida;

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.

Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se;

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou;

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Entendendo a Crise dos EUA e os Riscos ao Mercado Financeiro e Econômico Global


Imagem capturada na Internet


A todo o momento, as mídias impressas e faladas divulgam notícias acerca da crise financeira dos EUA, os riscos de sua expansão mundial e de uma possível grande recessão.

O pessimismo está se espalhando rapidamente, atingindo até aqueles que não compreendem a origem e as dimensões de suas conseqüências.

Os alunos, por sua vez, tentam entender não só por querer se manter atualizado a respeito desta, como também, em razão da certeza da cobrança do tema em concursos para o ingresso no Ensino Médio e/ou na realização de Vestibular.

O cenário e as palavras-chaves para entender a referida crise são: os EUA e o mercado financeiro global; os sistemas imobiliários e bancários estadunidenses, a aquisição e venda de casas próprias, o aumento do crédito hipotecário de altos riscos, juros elevados, efeito cascata à partir do aumento da inadimplência, as quedas das bolsas de valores, entre outros.
 
Imagem capturada da Folha Online


E, diante da Globalização, o pessimismo é justificável, pois os efeitos em cascata pode transpassar mais fronteiras, além dos EUA e da Europa, já atingida. Afinal, as interdependências e as relações comerciais entre os países ascendem os riscos e as ameaças em termos do mercado financeiro e econômico mundial.

Na verdade, a “mola mestra” da crise foi o próprio capitalismo, que através do estímulo à política do consumo desenfreado junto aos sistemas imobiliários e bancários dos EUA, mediados por um período de baixas taxas de juros, concedeu empréstimos e financiamentos tanto para bons pagadores, os chamados “primes” quanto para os considerados maus pagadores, os “subprimes” para a compra de casa própria.

Segundo fontes bibliográficas, esta política de incentivo às compras de imóveis, realizadas tanto com o objetivo de habitação própria quanto para revenda, em termos de investimentos e lucros, movimentou a economia dos EUA, desde 2001.

E foi, justamente, nesta relação entre os bons e maus pagadores que residiu o problema, pois a concessão de empréstimos e de financiamentos, bem como cartões de crédito e aluguéis de carros, a estes últimos, dos quais não foram cobrados comprovantes de renda e nem consulta prévia quanto à existência de ficha de inadimplência, se configuraram como créditos de alto risco.
E neste círculo vicioso, as hipotecas surgiram, também, como opção de garantia ao cumprimento do contrato com as Instituições financeiras e bancárias. E, sendo assim, a própria casa do cliente passou a servir como garantia de pagamento das dívidas.

O desencadeamento da crise teve sua origem à partir da ameaça da inflação e com a elevação dos juros, autorizados pelo Federal Reserve ou Fed, o Banco Central dos EUA.

Diante desta situação, os subprimes - clientes de renda mais baixa, isto é, os “maus pagadores” - não puderam cumprir com os contratos realizados junto às Instituições Financeiras e Bancárias. Muitos perderam suas casas ou ficaram mais, ainda, endividados.

 

Imagem capturada da Folha Online

Daí, inevitavelmente, os efeitos foram em cascata: sem conseguir obter o pagamento das dívidas contraídas por seus clientes, muitas Instituições Financeiras e Bancos sofreram enormes prejuízos ou foram vendidos ou, mesmo, quebraram.

Acrescenta-se, ainda, que esta instabilidade econômica e política foram capazes de gerar insegurança nos correntistas e investidores, que acabaram contribuindo para o agravamento da crise através de retiradas maciças de dinheiro das contas.
 
 
Imagem capturada na Internet


Recentemente, o Grupo dos Sete (G7) – Grupo dos sete países mais ricos do mundo (EUA, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França) - se reuniu para discutir as soluções ou medidas mitigadoras para a atual crise financeira.

Muitos especialistas consideram cedo demais para chegar à conclusão sobre os reais riscos que o Brasil possa vir a sofrer. Contudo, já se verifica uma certa preocupação e cautela no mercado brasileiro em operações de financiamentos e/ou emprésticos devido a esta instabilidade causada pela crise nos EUA.

Espero que eu tenha elucidado um pouco acerca da origem da atual crise financeira. Há vários sites e blogs discutindo o assunto. Além das referências bibliográficas abaixo, sugiro a leitura de diversos artigos publicados pela Folha on Line e um texto que vem sendo divulgado na rede, cuja autoria é desconhecida.



Fontes Bibliográficas

 
 

Textos de Apoio
 
1. Entenda a Crise dos Estados Unidos - Blog da Redação BrasilEscola;
 
2. A Crise da Economia Americana Explicada de Forma Didática - Jornal GAZETA

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Zonas Térmicas da Terra

 

Imagem capturada na Internet
ZONAS TÉRMICAS DA TERRA
Em razão da relação latitude x radiação solar, a superfície terrestre apresenta-se dividida em cinco zonas térmicas, a saber:
 

. ZONA POLAR ÁRTICA E ZONA POLAR ANTÁRTIDA:

. Localização: localizam-se nas altas latitudes, ou seja, acima dos Círculos Polares Ártico e Antártico (acima dos 66º 33’ ao Norte e ao Sul);

. Clima: predomina o clima Frio Polar, com duas estações principais: inverno (rigoroso) e o verão (brando);

. Solos: não ocorrem de forma contínua devido às grossas camadas de gelo. São bastantes pobres e de espessura muito pequena;

. Vegetação: predomina a tundra, vegetação rasteira composta por musgos e liquens (com exceção da Zona Polar Antártida);

. Rios: correm apenas alguns meses, estando congelados a maior parte do ano;

. Densidade Demográfica (População Relativa): bastante baixa, em função dos rigores climáticos.


Área de ocorrência da Tundra


Baixo porte da cobertura vegetal da Tundra


Tundra

. ZONA TEMPERADA DO NORTE E ZONA TEMPERADA DO SUL:

. Localização: localizam-se nas médias latitudes, isto é, entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio e os círculo polares Ártico e o Antártico (entre 23º 27’ 30’’ a 66º 33’ de latitude N e S.);

. Clima: apresenta as quatro estações do ano bem definidas. Predominam os climas temperados;

. Solos: não são muito profundos e nem pouco espessos. Verifica-se a ocorrência tanto de solos pobres (podzol) quanto solos ricos (tchernozion). Em geral, em razão do nível de desenvolvimento dos países, ambos são explorados intensamente com as mais modernas técnicas agrícolas e com emprego de adubos químicos e orgânicos;

. Vegetação: varia de florestas abertas homogêneas (florestas de coníferas e as temperadas) a formações herbáceas como as pradarias (América do Norte) ou estepes (Europa e Ásia) ou pampas (América do Sul);

. Rios: geralmente congelam no inverno e, com a primavera, descongelam;

. Densidade Demográfica: cerca de 2/3 da população mundial (correspondem às áreas mais desenvolvidas da Terra).



Área de ocorrência de Florestas Temperadas Decíduas


Área de ocorrência de formações herbáceas (pradarias ou estepes ou pampas)


Área de ocorrência de 'Taiga (floresta de coníferas ou boreal)

 
Porte da Floresta de Coníferas


Floresta Temperada
Floresta de Coníferas
 

Araucaria angustifolia (Araucária), o Pinheiro-do-Paraná
(zona Temperada do Sul/clima subtropical)



Pradarias



. ZONA TROPICAL OU INTERTROPICAL:

. Localização: localiza-se nas baixas latitudes, entre 23º 27’ 33’’ N (Trópico de Câncer) a 23º 27’ 33’’ S. (Trópico de Capricórnio) ;

. Clima: corresponde à zona mais quente e úmida do planeta. Apresenta duas estações do ano bem definidas: verão (quente e chuvoso) e inverno (menos quente e, em geral, seco);

. Solos: a maior parte são frágeis e pobres, devido aos altos índices pluviométricos (chuvas), o que desencadeia muito intemperismo (alteração química e/ou física da rocha), lixiviação (lavagem das camadas mais ricas dos solos) e, por fim, a erosão (transporte do material desagregado e decomposto);

.Vegetação: muito rica e variada, existindo desde florestas fechadas heterogêneas (equatoriais e tropicais) até formações herbáceas e arbustivas, como os campos, as savanas ou cerrados;

. Rios: em geral são de regime pluvial (alimentados principalmente pelas chuvas);

. Densidade Demográfica: cerca de 1/3 da população mundial, abrangendo a maior parte dos países subdesenvolvidos.

 


Área de ocorrência de Florestas Equatoriais e/ou Tropicais

 
Área de ocorrência de Savanas (e cerrados)

Porte das Florestas Tropicais


Porte das Florestas Equatoriais



Floresta Amazônica (Maior Floresta Equatorial do Mundo)



Savana

Observação: Além da influência da LATITUDE na determinação do clima, temos a ALTITUDE (altura de um ponto qualquer da Terra em relação ao nível do mar).


Altitude
Áreas de Clima de Altitude



Clima de Altitude (áreas com as chamadas "neves eternas")
 
NOTAS:
1. Há, ainda, outros elementos (secundários) que podem interferir nas condições climáticas de forma pontual, como a maritimidade, a continentalidade, as massas de ar, as correntes marítimas e a disposição do relevo.
 
2.Todas as imagens, que constam nesta postagem, foram capturadas na Internet para efeitos ilustrativos.

Refletindo sobre a Política 2: A Campanha x O Dever


POLÍTICOS APÓS A MORTE


Autoria desconhecida

Um senador estava andando tranqüilamente pela rua, quando foi atropelado por um caminhão e morreu. A alma dele foi para o Paraíso e, lá, ele deu de cara com São Pedro na entrada.

- Bem vindo ao Paraíso! – disse São Pedro. Antes que você entre, há um probleminha. Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.

- Não vejo problema algum... É só me deixar entrar. – respondeu o antigo senador.

- Bem que eu gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte: você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Ai, você pode escolher onde quer passar a eternidade.

- Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso – diz o senador.

- Desculpe-me, mas temos as nossas regras...

Assim, São Pedro o acompanhou até o elevador e o senador desceu, desceu, desceu até chegar no Inferno. A porta abriu e ele se viu no meio de um lindo campo de golfe. No fundo, havia um clube e na frente deste estavam todos os seus amigos e outros políticos que haviam trabalhado com ele. Todos estavam felizes e em traje social.
O senador foi cumprimentado e abraçado por muitos. Todos começaram a falar dos bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo. Jogaram uma partida descontraída e depois comeram lagostas e caviar.

Quem também estava presente era o Diabo; um cara muito amigável que passava o tempo todo dançando e contando piadas. Todos se divertiram muito até que, já era a hora de ir embora.
O senador e seus amigos se despediram e acenaram, enquanto o elevador subia, subia, subia até que a porta se abriu novamente. São Pedro estava esperando pelo senador.

- Agora é a vez de visitar o Paraíso.

O senador passou 24 horas junto a um grupo de almas contentes, que andavam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando.
Tudo ia muito bem e, antes que ele percebesse, o dia havia se acabado. São Pedro retornou e o chamou.

- E aí? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora, escolha a sua casa eterna.

O senador pensou um minuto e respondeu:
- Olha, eu nunca pensei, mas... O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno.

Então, São Pedro o levou de volta ao elevador e ele, novamente, desceu, desceu, desceu até o Inferno.
A porta se abriu e ele se viu no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo.
Ele viu todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando lixo e colocando em sacos pretos. O Diabo foi até ele e passou o braço pelo seu ombro.

- Não estou entendendo – gaguejou o senador – ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagostas, caviar e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora, só vejo esse fim de mundo, cheio de lixo e os meus amigos arrasados...

O Diabo olhou para o senador, sorriu e disse:
- Ontem, nós estávamos em campanha. Agora já conseguimos o seu voto!


Observação: Não preciso nem comentar, né?

domingo, 5 de outubro de 2008

Refletindo sobre a Política 1: Eleições 2008



Hoje, pela manhã, li na primeira página de um jornal, de grande circulação no município e em todo o estado do Rio, a seguinte frase interrogativa: Quem vai dar jeito nisso?

A frase estava associada à imagem do morro do Vidigal, com a sua comunidade e a da Chácara do Céu.

Analisando só a pergunta, pode-se avaliar o quanto o sistema político do país é precário e incipiente em termos de cumprimento de seus deveres com o cidadão eleitor e residente no município.

Não estou falando do atual ou de um governo anterior... Mas de todos que já passaram e, ainda, daqueles que hão de passar.

Pessimismo. Talvez!

Mas, uma coisa é certa... a tradição política do país em suas diferentes esferas de abrangência (federal, estadual e/ou municipal) sempre mantiveram e alimentaram esta má imagem sobre o poder político brasileiro.

E vou além mais, pois até os reflexos desta herança e prática cotidiana – até hoje – pode ser sentidos em instâncias menores de poder político, como ocorrem, por exemplos , em eleições para escolha dos membros de Associação de Moradores, do Grêmio Estudantil etc.

Os problemas são sempre os mesmos, mas as soluções definitivas ou paliativas nunca são atingidos.

Sai e entra governo, mas o quê se vê é a manutenção dos mesmos problemas sob uma tênue capa de mudanças. Muitas das vezes só no nível de discurso, pois nem mesmo uma iniciativa para mudar o quadro deficiente é verificada.

Saúde e Educação são as áreas mais problemáticas e de difícil solução para todos, que até então, tiveram o poder em suas mãos e as possibilidades de se fazer valer, inclusive, as suas promessas de campanha.

Até hoje, pouco se fez para a área, para os funcionários e para o cidadão que depende destes serviços públicos.

É um absurdo, você, doente, ter que sair de madrugada de casa para tentar pegar a fila bem cedo em um Posto de Saúde, onde outras pessoas em igual ou pior situação de saúde também se encontram.

Além disso, há os riscos de você contribuir com o aumento das estatísticas municipal e estadual, como vítima também da violência urbana.

Você, enquanto paciente, pode obter a senha, depois de 3 a 4 horas em pé na fila ou pode, mesmo debilitado, retornar para casa, em estado de revolta, por não ter tido assegurado a senha para a consulta, após tantas horas na fila.

Desta jeito, podemos acreditar que a premissa é verdadeira: o sistema médico-hospitalar do nosso país é aquele que você entra com uma doença e sai com mais três ou, quando senão, morre na fila.

Pode parecer engraçado, mas é muito triste ver a realidade da nossa área de Saúde.

Fico imaginando como seria uma situação de teste para os discursos oficiais e plataforma de Campanha, a qual - ao invés de visitação simples em Postos e/ou Hospitais públicos - os políticos deveriam ter acesso a estes sob a forma de atendimento, propriamente dito, para os seus problemas de saúde e de seus familiares.

Só passando pela via crucis que o cidadão, que depende deste serviço público, passa é que eles, que pretendem e/ou se encontram no poder, podem avaliar, sem maquiagem nenhuma, a dura realidade do seu povo, eleitor ou não.

Durante a Propaganda Eleitoral, muito se ouviu quanto a promessas, compromissos etc, fazendo esquecer que estas são obrigações deles e não favores ao povo.

Lembro-me bem de uma funcionária chamada Isabel, do SARE (Secretaria de Administração e Reestruração Estadual - RJ) que, me advertiu, quando lhe agradeci pela sua atenção ao meu processo de exoneração (matrícula do antigo Primário) e ela me respondeu que não era para agradecer, pois aquele era o seu trabalho.

Falou-me que não estava fazendo nada demais, apenas a sua obrigação, pois a sua função era aquela.

Suas palavras me fizeram refletir o quanto estamos acostumados com a morosidade dos serviços públicos e, quando alguém desempenha a sua função de forma correta, tal como deveria ser, a idéia que nos dá é que ele está fazendo um esforço descomunal para nos atender de forma eficiente.

Falando em Educação, esta consiste em outra área que, mais do que nunca, se encontra entre os serviços mais deficitários para a população.

Embora seja notório alguns avanços nesta área, outros fatores – no entanto – a coloca em retrocesso, capaz de inviabilizar o seu processo de valorização e de qualidade de ensino.

É evidente que, neste contexto, não cabe só à política a total responsabilidade, mas majoritariamente, sim!

Nesta perspectiva vamos ter, também, os agentes internos, além dos externos. Esta discussão é longa e não vou me estender aqui.

Eu só acho que, sob uma retrospectiva do poder político no país, sempre houve muito discurso e poucas mudanças efetivas para a grande massa populacional que depende dos serviços públicos, como as áreas de Saúde e Educação.

Marli Vieira


"De tanto ver triunfar as nulidades,

de tanto ver prosperar a desonra,

de tanto ver crescer a injustiça,

de tanto ver agigantarem- se os poderes nas mãos dos maus,

o homem chega a desanimar da virtude,

a rir-se da honra,

a ter vergonha de ser honesto" .

(Trecho de discurso de Ruy Barbosa)

III CNIJMA: Água


Recepção e Assinatura da Frequência
Imagem cedida pela Profa. Sueli Vieira

No dia 02 de outubro, eu e a profa. Sandra Amadeu fomos as palestrantes da III CNIJMA, que vem sendo realizada em nossa Unidade Escolar.

A nossa palestra teve como eixo central o elemento Água.

Infelizmente, tivemos alguns problemas, tais como o atraso de muitos alunos devido à forte chuva, o meu próprio atraso por causa de problemas na nossa apresentação em Power Point e, depois de tudo já iniciado, a falta de luz numa das fases do Auditório, justamente, onde se encontravam os equipamentos utilizados na Conferência.

Estes fatores ocasionaram um atraso significativo na nossa palestra, que acabou prejudicando o cumprimento da nossa programação.

Selecionamos três músicas, sendo duas sob a temática específica (Planeta Água e Sobradinho) e uma, a última, baseada no da própria Conferência (O Sal da Terra), mas somente a primeira foi trabalhada efetivamente, no início dos trabalhos, tendo sido a segunda reproduzida como música ambiente.

Auditório - Imagem cedida pela Profa. Sueli Vieira



A apresentação do documentário Mudanças de Clima: Mudanças de Vida (Greenpeace, 2006), que estava prevista para o final, foi totalmente prejudicada com o atraso sofrido e não pode ser exibida.

Infelizmente! Pois a sua exibição era imprescindível para fechar – com “chave de ouro” – a nossa apresentação.

O referido documentário mostra alguns efeitos do fenômeno Aquecimento Global em nosso território, principalmente, na região Sul e Norte do país. Vale a pena assisti-lo!

Eu e Sandra nos comprometemos em exibi-lo para as nossas turmas e, em horário diferenciado, contrário ao do turno de aula, para os demais alunos.

Quem quiser assistir, antecipadamente, pode acessá-lo através da página do próprio Greenpeace (clique o link) ou, através do You Tube, aqui!

Antes de nossa apresentação, a Profa. Alessandra (Ciências), docente da nossa Unidade Escolar e palestrante convidada para o dia, realizou um teste para verificar a qualidade da água da escola (torneira e do bebedouro) através de reagentes químicos.

Como o teste necessitava de um tempo para a ação dos reagentes, ela demonstrou e fez a experiência, logo no início.




Profa. Alessandra explicando os procedimentos do teste,
tendo o auxílio da Profa. Sandra Amadeu e da aluna Camila Ibraim (Turma 1603).
Imagem cedida pela Profa. Sueli Vieira


Seu teste era para verificar a ocorrência ou não de três elementos na água: a amônia, o nitrato e o fósforo.

Ela realizou todo o processo de manipulação com os reagentes químicos e explicou o quê cada um iria detectar, assim como a importância da análise e de seguir os procedimentos de forma correta para não haver riscos de contaminação da amostra e/ou do ambiente, no caso do descarte do material, após o término do teste.

Enquanto, o material da referida professora era processado quimicamente, eu e a Profa Sandra demos, por início, a nossa palestra.

Falamos, brevemente, sobre o nosso tema e sua importância e, logo depois, colocamos a música Planeta Água (Guilherme Arantes), a qual foi acompanhada através da letra e, posteriormente, cantada por todos.




Todos acompanhando a letra da música "Planeta Água" (sem cantar)
Imagens cedidas pela Profa. Sueli Vieira

Abordamos os processos implícitos na letra da música, que traduz – na verdade - o Ciclo da Água. Além do título da música e do mecanismo de funcionamento deste, outros conceitos foram abordados, como por exemplo erosão, águas pluviais e fluviais, lixiviação etc.

Em seguida, passamos para a apresentação do tema, propriamente dito, em Power Point, cujos slides foram organizados sob a seqüência dos seus seguintes eixos interligados:

- A Constituição da Superfície Terrestre (29 % de terras emersas e 71% de água);

- A Distribuição da Água na Terra (97,5 % de água salgada e 2,5 % de água doce);

- A importância da Água (Ciclo da Água, Vida Animal e Vegetal, Consumo Humano, Fontes de Recursos e Alimentos, População Ribeirinha, Hidrovias, Lazer e Balneabilidade, Produção de Energia Elétrica);

- O consumo de água superficial (uso doméstico, industrial e na agricultura);

- Os Grandes Vilões Responsáveis pela Escassez e Mau Uso da Água (Poluição, Desperdício, Aumento da População, Alteração Antrópica na Dinâmica Natural, Mudanças Climáticas sob os Efeitos do Aquecimento Global);

- Alternativas para Produção de Água (Dessanilização, Coleta de Água em Neblina, Poços e Cisternas (águas pluviais), Descongelamento das Calotas Polares) ;

Porém, logo no início da nossa explanação que a luz acabou.

Foi terrível a sensação de impotência mediante a falta de energia e a idéia de não poder dar continuidade à palestra com as imagens selecionadas e organizadas em Power Point.

Uma coisa é só ficar falando, discorrendo sobre o tema ; outra é discorrer associando uma imagem ao discurso...

Mas, graças a Deus, a ex-aluna do Núcleo de Adolescentes Multiplicadores (NAM) e permanente “amiga da escola” Ana Cláudia e a própria Profa. Sueli Vieira perceberam que foi o caso apenas de uma fase e que havia uma outra tomada como alternativa.

Enquanto, nada acontecia de concreto, em termos de solução para o problema, a Profa. Sueli Vieira resolveu antecipar o intervalo do recreio a fim de que, enquanto os alunos merendassem, a parte técnica fosse solucionada.

E, assim se fez e deu certo!

Ao retornarem do intervalo, a Profa. Alessandra tomou a frente e passou a descrever os resultados obtidos no teste da água da escola.


Análise e Discussão da Profa. Alessandra
sobre os resultados obtidos nas Experiências

Os resultados atestaram um nível de contaminação baixo quanto aos componentes fósforo. Falo em nível baixo porque a coloração da água foi comparada com uma escala de referência.

Mas, de acordo com a referida professora, os primeiros resultados não podem ser conclusivos. Há sempre a necessidade de se fazer um segundo teste para confirmar os resultados.

No caso do teste realizado in loco, ou seja, na Conferência houve um outro aspecto, inclusive, que pode ter comprometido os resultados reais.

Aspecto este, que tanto a professoras Alessandra e Sueli Vieira, como o aluno Ruan da Turma 1805 salientaram foi o fato da mesma pipeta ter tido contato com a água da torneira e, logo depois, com a água do bebedouro. O quê pode justificar um certo grau de contaminação na água do bebedouro.

Após o término da explanação da Profa Alessandra, eu e a profa. Sandra Amadeu retomamos o tema do dia, dando prosseguimento às apresentações e às explanações devidas.


Enquanto, eu iniciava a Apresentação,
a Profa. Sandra Amadeu orientava a aluna Ana Cláudia acerca do vídeo
Imagem cedida pela Profa. Sueli Vieira



Continuando... Ciclo da Água


Profa. Sandra Amadeu explanando sobre
os Grandes Vilões da Escassez e Mau Uso da Água


A segunda parte da palestra foi, especificamente, sobre Bacias Hidrográficas e, esta, também, foi conduzida sob o formato de apresentação em Power Point (pps).

Destacamos a Bacia Hidrográfica por esta ser considerada o melhor modelo de unidade sistêmica de gerenciamento ambiental.

Isso significa que toda e qualquer alteração natural e/ou de origem antrópica, que venha a ocorrer nos limites desta (alto, médio ou baixo curso) terá reflexos no âmbito da bacia. Sobretudo, quando este ocorrer no alto curso.

Outros conceitos foram introduzidos e/ou reforçados, oportunizados pela seqüência de imagens desta apresentação em PPS, tais como: rios de planície, rios de planalto, corredeiras, erosão, bacia hidrográfica, nascente, foz, afluente, sub-afluente, ravinas, voçorocas, entre outros.

Seria no final da apresentação sobre Bacias Hidrográficas, que a música Sobradinho (Sá e Guarabira) iria ser trabalhada, mas devido ao adiantado da hora, esta foi empregada apenas – como música ambiente – no momento da dinâmica de grupo realizada no final da palestra.

Durante as nossas exposições alguns alunos fizeram perguntas e, inclusive, professores.

Encerrada a palestra, demos por iniciar a dinâmica que consistiu em dividir e organizar os alunos em grupos a fim destes discutirem sobre tudo que foi apresentado e, logo em seguida, listar cinco medidas importantes a serem tomadas em termos de se evitar o desperdício e o mau uso da água nos diferentes âmbitos de vivência deles, sejam estes o ambiente escolar, o doméstico, o da comunidade na qual a U.E. e o aluno se encontra inserido, o bairro, o município ou o estado do Rio de Janeiro.










Dinâmica com os Grupos de alunos - Imagens cedidas pela Profa. Sueli Vieira

Ao término da dinâmica, um aluno de cada grupo apresentou as medidas selecionadas, pelo seu grupo, para todos os presentes.






Os alunos Fábio, Vanessa, Agatha e Tamires Eduarda como relatores dos seus respectivos grupos