sexta-feira, 24 de julho de 2009

Visitação dos alunos da Turma 1801 no Jardim Botânico do Rio de Janeiro


Como mencionei na postagem anterior, assim que saímos da Casa de Apoio à Criança com Câncer – São Vicente de Paulo, no dia 23 de julho, fomos direto ao Jardim Botânico.

A minha preocupação era com o tempo que tínhamos para visitar o mesmo e a hora do retorno à escola, que a princípio estava marcado para 12 horas e o sr. Edmar, o motorista, conseguiu estender para às 13 horas.

Apesar do engarrafamento que enfrentamos na Linha Vermelha, conseguimos chegar às 10h:06min. Combinei com o sr. Edmar de nos encontrarmos ao meio dia, no mesmo local em que descemos, para podermos ir embora.

Sabia que o período era curto para a visitação, mas só o fato do tempo estar bom (a previsão de frente fria era só para mais tarde) e que tínhamos quase duas horas para andar, já me dei por satisfeita. Os alunos estavam animados.

Como eu estava com um grupo de alunos, uniformizados, o ingresso ao Jardim Botânico é gratuito. Peguei um formulário com o funcionário do Portão de entrada do acesso ao estacionamento e tive que prenchê-lo, com dados da escola, do quantitativo de alunos e adultos, bem como acerca dos objetivos da visitação.

Enquanto, eu preenchia o referido formulário na cabine do vigia, os alunos ficaram entertidos com as tartarugas no lago e o relógio do Sol.



Lago e o relógio do Sol


Antes de entrarmos, efetivamente, na grande área verde do Jardim Botânico, tiramos uma foto no Centro dos Visitantes, que para minha surpresa (descobrir percorrendo o nosso trajeto na Visita Virtual) se trata da Casa Sede do Engenho Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, construída em 1576.



Os alunos sairam de lado devido a posição do Sol


De acordo com o texto explicativo, ela é considerada a mais antiga residência da Zona Sul do Rio de Janeiro. Desapropriada por D. João, em 1808, esta fora residência dos diretores da Fábrica de Pólvora, sendo também o local onde a família Real se hospedava, quando visitava o Jardim Botânico.

A construção serviu de residência de alguns diretores do Jardim Botânico - como Barbosa Rodrigues - e, posteriormente, a famílias de servidores, até 1981. Abrigou também o Setor de Proteção Florestal do Parque Florístico e o Herbário Bradeanum.

Desde 1993, a Casa abriga o Centro de Visitantes, no qual há uma livraria, cafeteria e loja de souvenirs.



Atual Centro dos Visitantes. Hoje, a área de frente está toda gramada
Imagem capturada do site da Visita Virtual


Tiramos foto também do Relógio do Sol Equatorial, bastante diferente dos já conhecidos (devido o seu material).



Relógio do Sol e a hora que chegamos ao Jardim Botânico


Cada aluno recebeu um Guia de Visitação (folder), entramos e dobramos à esquerda, na primeira Aléia, com o objetivo de irmos ao Jardim Sensorial.

O portão de entrada do Jardim Sensorial há as estátuas das Deusas Ceres e Diana, ambas esculpidas em mármore.

Estas informações, eu tinha anotado em um caderno, por ocasião do Curso que eu, Sandra Amadeu e Roberto, professores da E. M. Dilermando Cruz, fizemos com a intenção de orientar uma visitação da própria turma ao Jardim Botânico (projeto descartado, três vezes, devido às chuvas intensas do ano passado). Eu só complementei-as com os dados informativos da Visita Virtual.


Estátuas de Ceres e Diana - portão do Jardim Sensorial - Imagem capturada da Visita Virtual

A estátua mais preservada, a da direita, é a de Ceres, a deusa das plantas, dos grãos, da fertilidade da terra, enquanto a Diana, a estátua que se apresenta sem cabeça (à esquerda) é a deusa dos animais selvagens e domésticos, bem como da caça.

O Jardim Sensorial foi inaugurado em março de 1995. Ele foi projetado, especialmente, para a inclusão dos deficientes visuais ao espaço do Jardim Botânico. As espécies vegetais selecionadas são capazes de promover os sentidos através do aroma, da forma e da textura das plantas (plantas de tempero, medicinais e aquáticas).

Nas placas de identificação do nome e origem da planta, há também uma outra em braile.


Os alunos em volta das plantas aquáticas (detalhe da carqueja no canto direito)


Desde julho de 2008, o Jardim Sensorial está sendo patrocinado pela Michellin (multinacional ligada à indústria pneumática). O solo do espaço do Jardim Sensorial, por onde os visitantes andam, foi revestido por uma camada de restos de pneus picados.

À primeira vista foi difícil identificar, mas pareciam restos de vegetais de coloração preta, de forma alongada e fina, mas o funcionário explicou do quê se tratava.

Ao lado do Jardim Sensorial é possível avistar o Cactário, que abriga a coleção de cactos e outras plantas suculentas, mas neste, nós não fomos.


Cactário, vista à partir do Jardim Sensorial


Ao sairmos do Jardim Sensorial, entramos na primeira Aléia à esquerda e vimos o mogno, com suas grandes raízes e a árvore que é símbolo nacional, o pau brasil.

Comentei sobre a exploração do pau brasil e suas razões: extração do corante vermelho (brasilina), muito utilizado na Europa, principalmente, entre os nobres (o vermelho sempre esteve ligado ao poder, à nobreza).

Sua extração ocorreu do século XVI ao XIX. Depois, o mercado foi suprido com as tinta sintéticas.

Passamos por uma cascatinha, artificial, cuja água fora desviada do rio dos Macacos, cuja nascente é no Maciço da Tijuca.

Imagem capturada da Visita Virtual

Nesta hora, rimos muito, pois alguns alunos colocaram a mão na água, passaram no rosto e eu, ao saber do feito dos mesmos, comentei em tom alto, que cinco macacos haviam urinado na água, minutos antes.

Foi muito engraçado ver a reação deles. Depois, desmenti a notícia.

É a curiosidade que ultrapassa os limites dos olhos... tudo tem que ser tocado.

Paramos de frente ao busto em bronze de D. João VI, local onde estão algumas palmeiras imperiais. Tiramos fotos e os alunos sentaram um pouco.

A história já comentei na postagem anterior, por isso, vou transcrevê-la...

O primeiro exemplar de palmeira (Roystonea oleracea) foi plantada por D. João, em 1809, quando passou a ser conhecida como Palmeira Imperial.

Diz a lenda que o diretor do Jardim, na época, queria monopolizar o plantio das plameiras, isto é, restringir o seu cultivo à área do Real Horto. Porém, durante a noite, os escravos subiam nas árvores, colhiam as sementes e as vendiam, na intenção de juntar dinheiro para comprar suas respectivas cartas de alforria.

Em razão disso, a palmeira imperial foi amplamente disseminada e desta descenderam todas os espécimes desta palmeira, daí sua denominação de Palma Mater.

Todavia, a Palma Mater - a primeira palmeira plantada por D. João (1809) - não se encontra mais no Jardim Botânico, pois esta foi destruída após ser atingida por um raio em 1972.

O busto de D. João VI ficava na frente da referida palmeira.

De acordo com o texto explicativo na Visista Virtual, o Busto e o Brasão de D. João VI são datados de 1908, ano do Centenário do Jardim Botânico, os quais foram encomendados pelo diretor vigente, na época, João Barbosa Rodrigues, ao escultor Rodolfo Bernardelli.

Ambos foram confeccionados em bronze e inspirados na gravuras de Jean Baptiste Debret


Ao saírmos do local, a minha intenção era percorrer o caminho traçado, sob a orientação dos agentes educadores do curso do Núcleo de Educação Ambiental (EA), a fim de vermos as espécies de grande interesse do público, em geral, tais como, a Cânfora, a árvore do Pau Mulato, o Abricó de Macaco, a seringueira, entre outras.

Logo, mais a frente, os alunos viram saguis nas árvores. Curiosidade geral e estes fizeram tanto alarde, que outros visitantes também pararam para observá-los nos galhos.

Saguis

Continuamos a andar, mas não consegui encontrar nem a Cânfora e nem o Pau Mulato.

Mais a frente e à esquerda do nosso percurso, na mesma Aléia (Aléia Custódio Ferrão), deu uma enorme vontade de parar novamente, sentar e contemplar.

Tratava-se de uma enorme mangueira, centenária, com galhos caídos. Na verdade, são várias mangueiras, mas a que se apresentava mais atrativa para um momento de reflexão, de contemplação foi a primeira e a maior de todas. Pena que eu não tirei foto.

Do lado direito, as árvores enfileiradas era da espécie Couroupita guianensis (nome popular, Abricó de Macaco), originária da floresta Amazônica.

As árvores estavam com muitos frutos, mas a flor mesmo, só vimos uma (muito bonita e exótica). O interessante é que a flor nasce no tronco, à partir de um "ramo".

O fruto desta árvore é comestível pelos macacos, daí a sua denominação popular.

Apesar de ser classificada como árvore ornamental, devido ao tamanho e peso dos seus frutos, a mesma não é recomendada para projetos paisagísticos urbanos, pois estes podem representar um verdadeiro perigoso às pessoas.

Abricó de Macaco ( Couroupita guianensis ) - Imagem capturada na Internet

Continuamos caminhando...



Entrada principal (Portão 920), onde funciona a Sociedade de Amigos do Jardim Botânico, a bilheteria e uma loja de souvenir. Seu acesso interno dá direto à parte central do Jardim Botânico, onde há o Chafariz das Musas


Vista da Aléia de frente ao portão 920 (ao fundo, o Chafariz)

Alguns alunos queriam seguir em frente para ver o Chafariz das Musas, localizado na parte Central do Jardim Botânico, mas eu preferi seguir o caminho para o Jardim Japonês.

O Jardim Japonês foi criado no ano de 1935 e reinaugurado em 1995 pela princesa Sayako, filha do Imperador japonês Akihito.

Além da arquitetura típica, a cultura japonesa se encontra representada pelos bonsais, cerejeiras (não identificadas por nós), bambuzais, lagos artificiais com carpas e espaço com areia e pedra.

Os alunos ficaram admirados com o tamanho das carpas e com a beleza do jardim.





Continuamos a andar e conseguimos parar para observar, com maior atenção, a seringueira, o pé de Açaí, entre outras.

Contudo, como o tempo não estava livre, ou seja, tínhamos que correr a fim de explorarmos o máximo possível do espaço do Jardim Botânico dentro de um limite de horas, muitos caminhos não foram percorridos e nem a observação detalhada de algumas espécies da flora nacional e/ou estrangeira pode ser feita.








Os alunos fizeram a festa neste emaranhado de galhos. Eu não consegui identificar a espécie vegetal, mas tive que chamar muito a atenção dos alunos, principalmente, do Lucas Melo, que parecia uma criança brincando nos galhos.

Entramos na Aléia do Memorial do Mestre Valentim e, logo no início, nos deparamos com os cravos da Índia. Se eu não estiver errada, a Aléia é chamada de Aléia dos Cravos.

O Memorial foi instalado na antiga Estufa das Violetas e estava fechado, mas os alunos puderam observar o seu interior e suas obras, pois este apresenta a falta de várias vidraças (mal conservada).

O mestre Valentim (Valentim da Fonseca e Silva), era natural de Serro, em Minas Gerais (1745-1813). Ele era escultor, entalhador e urbanista, sendo considerado um dos principais artistas do Brasil colonial. Viveu e trabalhou muito no Rio de Janeiro, onde faleceu.

Suas obras, em exposição no Memorial, são as Aves Pernaltas e as estátuas de Ninfa Eco e de Narciso.

As informações abaixo foram complementadas com dados extraídos dos meus apontamentos e da Visita Virtual ao Jardim Botânico.

No centro estão expostas as Aves Pernaltas, fundidas em liga de bronze e que enfeitavam – originalmente - o Passeio Público, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Por solicitação do antigo diretor João Barbosa Rodrigues, elas foram trazidas, em 1905, para decorar o saguão do prédio do Museu Botânico.

As estátuas de Ninfa Eco (ninfa das fontes e das florestas) e de Narciso (caçador), expostas no lado esquerdo e direito, respectivamente, correspondem às primeiras obras em metal fundidas do país, em liga de estanho e chumbo.

Elas foram trazidas pelo mesmo diretor, acima citado, quando da demolição do Chafariz das Marrecas, localizado também no Centro da Cidade do Rio de Janeiro.

O amor da Ninfa Eco com o caçador Narciso é uma história trágica da mitologia grega. Para saber mais sobre o amor de Eco e de Narciso, leia AQUI

Memorial do Mestre Valentim - Imagem capturada da Visita Virtual

Aves Pernaltas e Eco

Narciso

Não ficamos muito tempo no Memorial, pois como ele estava fechado, os alunos pouco puderam observar.

Continuamos a caminhada e alguns alunos já demonstravam cansaço e fome. Soube, também, por estes que o pai da aluna Bruna Kelly estava vindo ao nosso encontro. Ele trabalha próximo do Jardim Botânico e aproveitou para se juntar ao grupo.

Ele chegou na hora que nos aproximamos da parte Central do Jardim Botânico, ou seja, o local do Chafariz das Musas.

Ele mesmo nos relatou que, embora trabalhasse perto, não conhecia o Jardim Botânico. Como ele conhecia a mãe da Victória, a Srª Maria de Fátima Rosendo, ambos ficaram juntos.

O céu já não estava azul, por isso, as fotos não saíram boas.

No Chafariz das Musas, quando eu vim no ano passado, haviam várias tartarugas. Desta vez, não vi nenhuma. Acredito (pois não tirei a dúvida), que são elas que se encontram no lago próximo do Relógio do Sol, na entrada da área do Jardim Botânico. Não sei...

As musas do Chafariz Central representam a Música, a Poesia, a Arte e a Ciência.

O Chafariz Central foi fabricado na Inglaterra e é de ferro fundido. Originalmente, ele se localizava no Largo da Lapa, sendo transferido para o Jardim Botânico, em 1905, sob a administração de João Barbosa Rodrigues.




Chafariz Central ou Chafariz das Musas

As quatro Musas (da Música, da Poesia, da Arte e da Ciência) - Imagem capturada na Internet

No mesmo local, há uma outra atração que é a árvore Sumaúma (Ceiba pentandra L.), da região Amazônica, cujo diâmetro é bastante largo. Tal como o mogno, suas raízes tabulares se destacam.

A árvore é, hoje, referenciada como Monumento ao compositor Antonio Carlos Jobim

Não pude tirar foto, pois outras pessoas estavam registrando e, como ainda tínhamos muito a explorar e pouco espaço de tempo, preferi não aguardar.

Mas, a nível ilustrativo, capturei a imagem...

Sumaúma - Monumento Tom Jobim - Imagem capturada da Visita Virtual

Continuamos, a nossa andança e chegamos no Lago Frei Leandro ou Lago da Vitória Régia.

Este lago foi construído em 1824, quando o Real Jardim Botânico esteve sob a administração do Frei Leandro do Sacramento. Foi ele que deu início à organização paisagística do Jardim Botânico.

Além da Vitória Régia, flor de lótus (Nelumbo nucifera) e outras plantas aquáticas, o lago abriga várias espécies de peixes de água doce. Os alunos se surpreenderam com o tipo de peixe, que parecia estar morto, pois se encontrava parado sobre uma pedra.

Ele pareciam com o famoso "limpa vidro" de aquário, só que bem maior. Não sei se é da mesma espécie. Fica aí, uma grande dúvida. Quem souber e puder esclarecer a espécie, nós agradecemos!

A Vitória Régia é bastante conhecida através dos livros. Ela é bastante comum na Floresta Amazônica. Dizem que suas folhas adultas são capazes de suportar pesos de até 45 kg.

Lago Frei Leandro ou lago da Vitória Régia

Saímos do lago e fomos ver a Estufa da Plantas Insetívoras ou Carnívoras, que fica bem próxima deste.

Eu mesma nem cheguei a entrar, pois o público era muito grande, tamanha a curiosidade e interesse por este tipo de plantas.

De acordo com a Visita Virtual, a estufa abriga as seguintes espécies: Dionea ou “Papa-Moscas”, Serracenia, Drosera, Utricularia e Nepenthes.

Estas espécies ocorrem em locais úmidos e em terrenos pantonosos, pobres em Nitrogênio. A captura de insetos se dá justamente para obter os nutrientes necessários à sobrevivência das mesmas.

Elas têm o poder de atrair os insetos através do perfume doce que exalam. A captura destes é feita através de movimentos mecânicos contrácteis, que leva as plantas a digerirem os insetos por meio de sucos secretados por glândulas especiais.

Estufa das Plantas Insetívoras ou Carnívoras - Imagem capturada da Internet

Mais adiante, encontramos uma espécie vegetal, cujos frutos dão em "cacho". Achei-os super interessantes. Trata-se da palmeira Urucuri (Attalea phalerata), originária da América do Sul, com um cacho de coquinhos.



Palmeira Urucuri

Com o horário da partida estava chegando, tive que acelerar, pois temia não conseguir visitar - pelo menso - a casa dos Pilões.

Já tínhamos perdidos outras atrações, como o muro da Fábrica de Pólvora (uma das unidades desta), localizado próximo a uma das cantinas, o Portal da Academia Nacional de Belas Artes, que foi transferido do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, entre outros. Todos localizados em direção à Rua Pacheco Leão.

Chegamos, enfim, na Casa dos Pilões, que hoje se constitui em um Museu - Sítio Arqueológico.

Na verdade, a casa dos Pilões constitui-se na unidade mais completa da Fábrica de Pólvora. Era a oficina de compactação da pólvora, ou seja, onde se produziam os explosivos que abastecia todo o mercado brasileiro.

Os trabalhos de restauração da Casa foram iniciadas em 1984 e à partir das prospecções arqueológicas, confirmou-se à existência de estruturas remanescentes da oficina de compactação da pólvora. Daí a sua nova denominação Museu - Sítio Arqueológico Casa dos Pilões.

Além das antigas estruturas da Oficina de Compactação de pólvora, fragmentos de louças e alguns talheres da época, o museu abriga um modelo, em madeira, de que como os moinhos funcionavam.

Eu sabia que havia um botão que faziam o modelo funcionar, demonstrando a sua operacionalidade, mas não o achei. Na verdade, como dizem por aí... "a pressa é inimiga da perfeição" e eu estava com pressa, vendo o tempo disponível chegando ao fim e, por isso, a paciência também se esvaindo.

Enquanto, eu apressava de um lado, alguns alunos - mais tranquilos e desligados em relação a hora - olhavam com calma. Realmente, o interesse era grande.

De repente, eu ouvi o barrulho e fui ver como eles haviam conseguido achar o botão que fazia o modelo funcionar. Descobri que foi a aluna Ana Caroline que havia encontrado.

Museu - Sítio Arqueológico Casa dos Pilões - Imagem capturada da Internet


Museu - Sítio Arqueológico Casa dos Pilões

Prosseguimos acelerados, pois já passavam de 11h30min. Tempo muito curto...

Tivemos uma "parada técnica", necessária, para que os alunos pudessem ir ao sanitário. Enquantos alguns foram, outros ficaram curiosos com a ação de um fotógrafo (em função da câmera, acredito ser profissional), que tentava captar uma imagem sobre a folha de uma planta.

Eles foram saber do que se tratava e era um inseto. Através do zoom da câmera fotográfica do homem, eles conseguiram ver a "cara" do inseto, segundo os próprios.

Mais adiante, eles ficaram impressionados com a aranha e sua teia. Alguns chegaram a té fotografar.

Lamentei, neste momento, o tempo escasso. Quanto poderíamos aproveitar se o tempo fosse bem maior...

Vimos mais saguis. Eram muitos. No ano passado, durante o curso do NEA, nós chegamos a ver esquilo, tartarugas e um tucano. Desta vez foram as tartarugas e os saguis.

Logo adiante, encontramos uma outra fonte de água (bebedouro). Há várias espalhadas em toda a área do Jardim Botânico. Todas de origem francesa, fundidas em ferro, com imagens baseadas na mitologia greco-romana.


Em seguida, avistamos a Gruta Karl Glasl e os alunos correram para subir.

De acordo com o site da Visita Virtual, Karl Glasl (professor de Agronomia em Viena) foi diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro no período de 18 de Outubro de 1863 a 1883.

A gruta artificial que, hoje tem o seu nome, foi construída durante a sua gestão, para aclimatar espécies de plantas que vivem em ambientes úmidos e rochosos. Ela é ornamentada com samambaias, avencas, musgos, líquens e bromélias.


As alunas Camila e Mariana

Os "meninos" fazendo pose para a foto

Algumas alunas que aguardavam os demais e o pai da Bruna Kelly


Saímos do jardim Botânico e chegamos ao ponto de encontro com o motorista do ônibus ao meio dia. Certinho!

Apesar do tempo corrido, da falta de um planejamento maior - tendo em vista a indecisão acerca do destino do passeio devido às últimas chuvas - e da baixa participação da turma (só metade dos alunos), considerei positivo o passeio.

Lamentei não ter levado a minha filha, assim como a ida a outros pontos atrativos do jardim Botânico, bem como a sua exploração maior a nível de conhecimentos. Mas, tudo foi de última hora e, na verdade, o que mais importa neste momento é saber se eles - os alunos gostaram. E, pelo que eu pude constatar através dos depoimentos dos mesmos, eles adoraram. Que bom!

Até que enfim, o passeio ao Jardim Botânico desencantou e encantou, ao mesmo tempo. Nossa, desde o ano passado.

O pior foi ouvir que uma mãe não deixou a filha vir ao passeio, pois todos os cancelamentos do ano passado mais o último, ocorrido no dia 22 de julho - pelo mesmo motivo de condições metereológicas desfavoráveis a um passeio ao ar livre (chuvas fortes) - era um sinal de que algo de ruim poderia acontecer.

Bom, graças a Deus, nada de ruim aconteceu e muito menos em nossos pensamentos.

Enquanto, a grande maioria dos alunos desceu do ônibus e foi embora para casa; uma pequena parte ficou na porta da Unidade Escolar, sob o encargo da Srª Maria de Fátima Rosendo, aguardando os seus respectivos responsáveis, eu e os alunos Camila Nascimento e Gabriel Novaes fomos entregar a caixa com leite em pó do Hospital Mário Kroeff, tal como já mencionei em outra postagem.

Quem quiser acessar o site da Visita Virtual, que tanto comentei nesta postagem, acesse AQUI.

9 comentários:

  1. professe deve ter sido otimoo amei as fotos!!

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  2. E foi mesmo, Jheniffer, embora o tempo tenha sido um tanto curto.

    Pena que você não foi. Você iria adorar e me ajudar a chamar a atenção do Lucas Melo... Ele não parava!

    Foi muito legal mesmo! Mas, por que você não foi?

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  3. Professora, o passeio foi uma maravilha, me diverti bastante apesar do pouco tempo e só metade da turma ir.

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  4. Tamiris Neves *--* disse...
    Professora, eu fiz dois vídeos na minha máquina *o*
    esse primeiro aqui é na Casa dos Pilões aquele negocinho que mostrava como funcionava :D

    http://www.youtube.com/watch?v=VMr4cSXB-to

    Esse é uma baguncinha basica dentro do ônibus , que estava dentro do tuneo.

    http://www.youtube.com/watch?v=bEoRDF4Xwaw

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  5. Tamiris, eu assisti os vídeos. Você bem que poderia gravar mais e editar mesmo um vídeo do passeio, não? Quem sabe em um próximo passeio...

    A bagunça foi organizada, sem muito bronca. Afinal, vocês se comportaram muito bem.

    Legal mesmo!

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Tamiris, só tenha atenção com relação a divulgação de imagem sem a permissão das pessoas envolvidas. Inclusive, na escola, é proibido o uso e gravação de vídeo na sala de aula.Até mesmo as aulas dos professores.

    Mas, a nível de passeio, não há problema... desde que as pessoas envolvidas saibam e autorizem, viu?!

    Beijos

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  8. Lucas e terivel e no proximo eu vou e eu seii que eu d]fiz falta rsrsrs zoaa beijos professe!!

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