sábado, 29 de agosto de 2009

Três Personalidades, Três Heróis Contemporâneos das causas ambientais e sociais





Evo Morales, Fidel Castro e Julis Nyerere


Evo Morales (Presidente da Bolívia), Fidel Castro (ex-presidente de Cuba e atual Membro do Conselho de Estado e Primeiro Secretário do Partido Comunista de Cuba) e Julis Nyerere (ex-presidente da Tanzânia, já falecido) são os três nomes reconhecidos e declarados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como personalidades de amplas virtudes e de valores para com a sociedade e todos os aspectos ligados à Terra.

Em um ato realizado no palácio do governo de La Paz (capital da Bolívia), o presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas, Miguel D'Escoto, conferiu ao presidente boliviano, Evo Morales, o título de "Herói Mundial da Mãe Terra", uma vez que este foi o que mais ajudou para que a ONU declarassem a data de 22 de abril como Dia Internacional da Mãe Terra.

Miguel D'Escoto - Imagem capturada na Internet


O ex-presidente cubano Fidel Castro foi designado como "Herói Mundial da Solidariedade", enquanto o falecido Julius Nyerere foi reconhecido como "Herói Mundial da Justiça Social".

Segundo Miguel D'Escoto, a escolha dos referidos nomes foi realizada após amplas consultas entre diferentes representantes dos países que fazem parte da Assembléia Geral das Nações Unidas.

Fonte: Último Segundo

Gripe H1N1: Medidas do Governo Federal e a situação mundial perante à pandemia

Conforme imaginei desde a última postagem acerca da Gripe 1N1, quando foi noticiado que o Brasil já havia atingido a primeira posição entre os países com o maior número de mortes pela doença, o Governo Federal divulgou novas medidas para a questão.

Vale ressaltar aqui que, embora o Brasil apareça à frente dos EUA, este último ainda não tinha atualizado os números de óbitos provocados pela nova gripe. Embora, o país esteja no verão, ele vinha apresentando o recorde de mortes confirmadas pela Gripe H1N1 (522 até o dia 15 de agosto).

De acordo com o quê foi divulgado, em razão da situação do país no quadro geral da Nova Gripe, o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional uma medida provisória para a liberação de crédito suplementar (mais de 2 bilhões de reais).

Esta verba vai ser aplicada na compra de 73 milhões de doses de vacinas contra a doença e de mais de 11 milhões de unidades de remédios, além de estar previsto a capacitação das Unidades Hospitalares para o atendimento aos pacientes com sintomas e em tratamento.

Mesmo apresentando queda nos números de pessoas em estado grave, o Brasil registrou 557 mortes confirmadas pelo vírus Influenza A, as quais se encontram distribuídas nas seguintes unidade federativas do país: São Paulo (223), Paraná (151), Rio Grande do Sul (98), Rio de Janeiro (55), Santa Catarina (11), Minas Gerais (8), Distrito Federal (2), Paraíba (2), Bahia (2) e, com 1 morte em cada estão os os estados de Pernambuco, Rip Grande do Norte, Roraima, Mato Grosso do Sul e Pará.

Com isso, em relação à taxa de mortalidade, na proporção de 100 mil habitantes, o Brasil subiu da nona para a sétima posição.

Entre os sete primeiros lugares, seis países se encontram localizados no hemisfério Sul, onde a estação do ano é inverno e, apenas um – a Costa Rica – no hemisfério Norte (verão). De acordo com os referidos índices, a Argentina vem na primeira posição (1,08), seguido pelo Chile (0,75), Costa Rica (0,67), Uruguai (0,65), Austrália (0,61), Paraguai (0,61) e Brasil (0,29).

De acordo com as últimas notícias acerca da Gripe H1N1 (28/08), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o vírus Influenza A, agente da nova gripe, já é o dominante em circulação no mundo. Isso significa que a maioria dos casos gripais que estão ocorrendo são causados por este vírus pandêmico e não pelo agente da gripe comum, característico da época do inverno.

O quadro clínico é similar ao da gripe comum e a maior parte das pessoas afetadas tem sintomas brandos. Daí, muitos acharem que tiveram apenas uma gripe comum.

Considerando o número de pessoas afetadas pela gripe e aqueles em estado mais grave, acrescentando a estes o número de mortes decorrente da mesma, o quantitativo é considerado pequeno, segundo a OMS.

Fonte: Globo.Com

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Edward Kennedy:morre o último grande baluarte da família Kennedy


Imagem capturada na Internet


Conforme foi noticiado em todas as mídias, na 3ª feira (25/08), à noite, morreu o último líder político da família Kennedy, o Senador Democrático Edward Kennedy, aos 77 anos. Considerado o maior senador dos EUA da atualidade.

Um tumor no cérebro, descoberto no ano passado, encerrou sua luta contra a doença (câncer), abreviando sua vida pública como político nos EUA e em particular no clã dos Kennedys.

Ironicamente, há duas semanas atrás do seu falecimento, no dia 11 de agosto, sua irmã Eunice Kennedy morreu, vitimada por problemas associados a um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

De vida pública não tão expressiva quanto aos seus irmãos ligados à política dos EUA, esta se destacou em outras áreas baseada por sua experiência e amor à irmã mais velha Rosemary, que tinha problemas mentais.

Eunice Kennedy foi uma das criadoras dos Jogos Paraolímpicos e defensora dos direitos dos deficientes mentais. Sua filha casou com o ator e atual Governador Republicano da Califórnia, Arnold Schwargenegger.

Com a morte de Eunice e de Edward Kennedy, o único membro vivo desta família é a caçula das mulheres, Jean - 81 anos - que foi embaixadora americana na Irlanda.

Apelidado de Ted, Edward era o filho caçula do casal Joseph P. Kennedy e Rosemary Kennedy, ambos já falecidos, que tiveram mais oito filhos, sendo quatro homens e cinco mulheres.

Joseph P. Kennedy (sentado), sua esposa, Rosemary Kennedy (em pé) e seus nove filhos. Da esquerda, sentados: Eunic, Jean, Edward (no colo do pai), Patricia e Kathleen. Em pé: Rosemary, Robert, John, a senhora Kennedy e Joseph Jr. Foto: AP (capturada na Internet)


Descendente de imigrantes irlandeses, o empresário Joseph Pratick Kennedy foi Embaixador americano em Londres, na década de 30 (SéculoXX), mas o seu grande sonho era se tornar o primeiro presidente católico dos EUA. Aspiração esta, nunca alcançada, enquanto ele.

Ao sugerir ao governo norte-americano, às véspera da II Guerra Mundial, que estabelecesse um tipo de acordo com Adolf Hitler, o embaixador foi considerado simpatizante às idéias nazistas e, à partir disso, seu sonho à ascensão política foi desfeito.

Mas, como ele era obstinado, não desistiu de sua idéia, transferindo sua ambição à carreira do seu filho primogênito, Joseph Kennedy Jr.

No entanto, seu filho morreu tragicamente, aos 29 anos (1944), quando o avião que pilotava - em uma missão durante a II Guerra Mundial - foi abatido durante voo.

Em razão disso, a ambição paterna foi transferida para os outros filhos.

Com o seu total apoio e articulações movidas a dinheiro, seus outros três filhos, John Fitzgerald Kennedy (JFK), Robert Francis Kennedy (Bobby) e Edward Kennedy (Ted) seguiram a carreira e tiveram ascensão política até o cargo de senadores.


Da esquerda para a Direita: Bobby, Ted e JFK


Destes, apenas John Fitzgerald Kennedy (JFK) realizou o sonho do grande patriarca da família, se elegendo como 35° presidente dos EUA (1961-1963).

Contudo, ao mesmo tempo, em que a família Kennedy se projetava politicamente sob as expensas dos três irmãos (John, Bob e Ted), sua história foi marcada também por várias tragédias ligadas a escândalos, doenças (deficiência mental, câncer) e mortes (por overdose, assassinatos, acidentes aéreos e terrestres).

Mortes estas ligadas a várias gerações da família Kennedy. Em decorrência destas e de suas circunstâncias atípicas (tragédias), cada infortúnio anunciado era tratado como "a maldição dos Kennedy".

Além do irmão mais velho, John Fitzgerald Kennedy (JFK) e Robert Francis Kennedy (Bobby) morreram prematuramente, no auge da carreira política e de forma trágica, ambos por assassinato (ainda não totalmente esclarecidos).

Edward Kennedy também tinha pretensão a se candidatar ao cargo de Presidente, mas após ter seu nome envolvido a um acidente de carro, com vítima e registro de sua fuga do local, este acabou perdendo as chances de concorrer. Por sua vez, tal situação permitiu que ele se transformasse em um dos mais atuantes e importantes senadores do país, com 47 anos na Casa.

Teve vários projetos de leis aprovados, os quais estavam voltados para os direitos civis, o salário mínimo, o sistema de saúde pública e aos direitos dos imigrantes.

Por suas lutas constantes no Senado associadas a sua aparência, caracterizada por seus cabelos brancos, este tinha o cognome de “leão liberal” do Senado.

O Assassinato do Presidente John F. Kennedy - 22 de novembro de 1963

Sequência de imagens (retiradas na Internet)













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Senador Robert Kennedy baleado, não resistiu ao ferimento e morreu em 06 de junho de 1968

Imagem capturada na Internet


Cogita-se que, com a morte de Edward - o último baluarte da família - a herança política que traduz a história dos Kennedys, nos EUA, vai se perder, não se perpetuando com o ingresso de novos nomes da família. Os poucos que arriscaram a carreira política, não tiveram a mesma projeção dos três irmãos: JKF, Bobby e Ted.

Seu velório e o enterro ocorrerão amanhã e no sábado, respectivamente. O velório será realizado na Biblioteca Presidencial John Fitzgerald Kennedy, em Boston, Massachusetts. O público terá acesso ao velório em um determinado período do dia, enquanto o outro está reservado só para a família e os amigos.

No sábado haverá uma missa na Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, também, em Boston. Já, o enterro será no Cemitério Nacional de Arlington, localizado próximo de Washington.

Ele será sepultado ao lado de seus irmãos JFK e Bobby Kennedy, dois grandes ícones da política americana.

De acordo com o quê foi divulgado nas mídias, o atual Presidente americano Barack Obama, que teve o apoio do Senador Edward Kennedy durante a sua Campanha Presidencial, deverá proferir a oração fúnebre.

Até o sepultamento, as bandeiras dos EUA tanto na Casa Branca quanto nos edifícios públicos e postos militares ficarão hasteadas meio mastro.

Imagem capturada na Internet



Saibam mais sobre a história dos Kennedys e da morte do Senador Edward Kennedy acessando algumas sugestões abaixo...





  • Família Kennedy

- Conheça os Membros da Dinastia Kennedy

- Cronologia da Família Kennedy

- O Ocaso do Clã Kennedy

  • Edward Kennedy
-Yahoo!Notícias

- G1-Globo.Com

  • John F. Kennedy
- Assassinato de John F. Kennedy

- Biografia de JFK

- You Tube

  • Robert Kennedy
- Geneton.com.br

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Gripe H1N1: Brasil já registra 557 mortes e se apresenta na frente dos EUA



Imagem capturada na Internet



Os dados oficiais divulgados pelos países afetados pela Gripe H1N1 não estão sendo apresentados com o mesmo tempo de atualização, por isso - talvez - a realidade apareça escamoteada pelo atraso dos números de mortes confirmadas pela doença.

Assim, deu a entender a matéria publicada no Portal G1 - Globo.Com., onde foi anunciado que o Brasil já é o país com maior número de mortos pela nova gripe.

De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, o número de mortes no país causadas pelo vírus Influenza A subiu para 557 vítimas. Sendo assim, o Brasil passou à frente dos EUA.

No entanto, o último boletim divulgado pelo governo estadunidense foi do dia 15 de agosto. Daí, a falta de confiabilidade na situação real da Gripe H1N1 no mundo.

Sabemos que, a princípio, os países do hemisfério Sul tenderiam a ser mais afetados mediante a estação do ano que vigora, o inverno. Enquanto, para o hemisfério Norte, a previsão é para o final e início de 2010.

A questão principal, no meu modo de ver, não é saber quem lidera a lista dos países mais afetados pela Nova Gripe e, sim, tomar medidas mais sérias para que o avanço desta em nosso território seja controlado e recue.

Vamos esperar para ver se o governo faz algum pronunciamento a respeito deste novo quadro.



Testamento de Duque de Caxias

Transcrição do testamento de Duque de Caxias publicado no site Ponteiro

"Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer.
 
Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos.
 
Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras.
 
Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos.
 
Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites para meu enterro, porque os meus amigos que me quizerem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado.
 
Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, para pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação.
 
Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso.
 
Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte.
 
Deixo à minha irmã, a Baroneza de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai.Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense.
 
Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas.
 
Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada.
Rio de Janeiro, 23 de Abril de 1874"

Observação minha: O nome original dele, no início do testamento, não está correto.

Biografia de Luís Alves de Lima e Silva


Tal como prometi, anteriormente, esta postagem diz respeito à Biografia de Duque de Caxias, o Patrono do Exército e do município da Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, que tem o seu nome – isto é – a referência ao seu último título nobiliárquico (Duque) e ao nome Caxias.
 
Para quem desconhece, a razão da denominação Caxias tem a ver com a história da pacificação da província do Maranhão (atual estado de mesmo nome) face ao movimento da Balaiada (1838-1840), no qual Luís Alves de Lima e Silva foi convocado a apaziguar.
Tratado como herói por muitos e, principalmente, invocado na História do Brasil como militar exemplar, de grande bravura e, ao mesmo tempo, grande mediador nos conflitos, há quem critique esta exaltação toda e coloque em dúvidas a sua integridade. Notadamente, no caso da Guerra do Paraguai.
Inúmeros artigos e publicações são encontradas na Internet tratando destas duas linhas de pensamento crítico acerca do Patrono do Exército.
O objetivo desta postagem não cabe levantar tais premissas, até porque há muito a ser analisado neste contexto. E, aí, eu teria que me prolongar muito mais.
Ao final desta, além das fontes de pesquisa, disponibilizarei alguns endereços eletrônicos, onde estas concepções são tratadas.
Para não cair na mesmice a respeito de biografias de personalidades, postarei - aqui - uma síntese da história de sua vida sob a forma de tópicos, evitando me estender muito, capaz de transformar o texto cansativo.

Imagem capturada na Internet


NOME: Luís Alves de Lima e Silva.

FILIAÇÃO: Francisco de Lima e Silva (1° Barão de Barra Grande/Alagoas) e Mariana Cândida Oliveira Belo;
Seu pai - Imagem capturada na Internet


Notas Importantes:
 
Além da carreira militar, seu pai ingressou na carreira política. Foi Brigadeiro do Exército Imperial, Comendador das Ordens de Aviz, Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro, Governador das Armas da Província de São Paulo, Governador das Armas da Corte, Governador Interino das Armas da Corte, Presidente de Província de Pernambuco, Membro da Regência Trina Provisória e Senador (1837 a 1853), entre outros. Foi o primeiro e único Barão de Barra Grande.
Seu pai teve problemas hepáticos, os quais foram tratados em Baependi (atual Caxambú) e com banhos de cachoeira em São João Del Rei (Minas Gerais). Desconheço se este problemo foi a causa de sua morte, mas o seu falecimento se deu em 02 de dezembro de 1853, quando este tinha a idade de 68 anos.
DATA DE NASCIMENTO: 25 de agosto de 1803.

LOCAL DO NASCIMENTO: Fazenda São Paulo, Porto Estrela, na Capitania do Rio de Janeiro (atual Taquara, 3º distrito de Duque de Caxias, RJ).

Notas Importantes:
 
A sede da fazenda foi construída numa elevação a fim de evitar problemas em razão das constantes enchentes. A sede ficava de frente para o caminho da Taquara, localidade de ligação entre as duas vilas portuárias da região: Pilar e Estrela.
A primeira se refere ao ponto, próximo de minha escola estadual (no município de Duque de Caxias), onde se encontra a Igreja de Nossa Senhora do Pilar, datada de 1696 (anteriormente, em 1612, havia uma capela).
Desde 1994, a antiga sede da fazenda abriga o Museu Municipal da Taquara e sua área integra o Parque Histórico Duque de Caxias.
Infelizmente, muitos objetos históricos e de valor se perderam com o tempo.
As terras da Fazenda São Paulo pertenciam ao coronel Luiz Alves de Freitas Belo, avô materno de Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias). Na fazenda, assim como em outras na região, cultivava-se os seguintes produtos agrícolas:
cana-de-açúcar, mandioca, milho, café, feijão, legumes e frutas. Praticava-se também, regularmente, a caça principalmente de pacas e capivaras.
IRMÃOS: José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho (1809, 1° Conde de Tocantins); Maria Bernardina Mafalda de Lima e Silva (1810); Francisco de Lima e Silva (1811); Carlos Miguel de Lima e Silva (1813); Camilo de Lima e Silva (1815); Carlota Guilhermina de Lima e Silva (data não encontrada) e Carolina Leopoldina de Lima e Silva (1818).

CARREIRA MILITAR: Ingressou aos 5 anos de idade, quando foi nomeado Cadete de 1ª Classe.
No dia 04 de maio de 1818, com 14 anos, se matriculou no curso de Infantaria da Real Academia Militar do Largo do São Francisco, onde foi elevado – em 12 de outubro do mesmo ano - ao posto de Alferes.
No dia 04 de novembro de 1820, com a idade de 17 anos, ele foi promovido a Tenente. Com esta mesma patente, em desembro de 1821, ele se desliga da Real Academia Militar para servir no 1° Batalhão de Fuzileiros (atual Regimento Sampaio).
Em 22 de janeiro de 1824, com 20 anos de idade, foi promovido a Capitão e, quatro anos mais tarde, no dia 02 de desembro de 1828, foi elevado a Major.
Em março de 1829 foi promovido a Comandante do Batalhão do Imperador, que acabou sendo dissolvido em abril de 1831. Época em passa à condição de Oficial avulso da Corte.
Após assumir subcomandos, este é nomeado – em 18 de outubro de 1832 - Comandante do Corpo de Guardas Municipais Permanente da Corte.

Sua promoção a Tenente-Coronel (atual Comando Polícia Militar do Rio de Janeiro) foi instituída em 12 de setembro de 1837 e, em 2 de dezembro de 1839, sua patente foi elevada a Coronel.

Em 18 de julho de 1841 é promovido a Brigadeiro (atual General de Brigada) e, no ano seguinte, no dia 30 de julho, passa para Marechal-de-Campo Graduado, sendo efetivado neste posto em 1845.
Sua ascensão a Tenente-General ocorreu no ano de 1852 e, em 1855, este foi nomeado a Ministro de Guerra.
Em 1862 foi graduado a Marechal-do-Exército, sendo designado Comandante-Chefe das Forças do Império, em 1865.

Seu último posto foi como Marechal de Exército Efetivo, datado em 13 de janeiro de 1866.

Notas Importantes:

A carreira militar constituiu-se numa tradição em sua família, presente em várias gerações. Só para se ter uma ideia, em três gerações, foram onze generais ao todo. Vejamos alguns exemplos, o primeiro Comandante de Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) foi o seu próprio avô (paterno), o Brigadeiro José Joaquim de Lima e Silva, que também foi Fidalgo da Casa Real Portuguesa e Comendador da Ordem de Avis.
Seu avô materno era o Coronel Luiz Alves de Freitas Belo e o seu pai, Francisco Lima Silva, foi Oficial de Infantaria (Brigadeiro do Exército Imperial).

Seu bisavô (paterno), João da Silva da Fonseca Lima foi Sargento-Mor de Infantaria. E seu tio paterno fora Marechal de Campo e Visconde de Magé.
CARREIRA POLÍTICA: Presidente de Província, Senador, Membro do Supremo Tribunal Militar de Justiça, Conselheiro de Estado Extraordinário, Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros.
Nota importante:
Alguns destes cargos foram exercidos por maisde uma vez.
CASAMENTO: No dia 06 de janeiro de 1833, no Rio de Janeiro, o Major Luís Alves de Lima e Silva (29 anos) e a jovem Ana Luisa de Loreto Carneiro Viana (16 anos) casaram-se sob a benção do padre José Moraes Couto.

A cerimônia foi realizada no oratório particular de Dona Luiza Rosa, mãe da jovem e viúva desembargador Paulo Fernandes Viana, ex-Intendente Geral de Polícia da Corte.

No dia 02 do mês seguinte, estes se casam oficialmente na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro.
Notas Importantes:
 
A jovem Anica, como era chamada Ana Luisa, nasceu no dia 30 de dezembro de 1816.
 
Após o matrimônio do dia 06 de janeiro, o casal residiu em um palacete, localizado no antigo ponto da loja Mesbla, no bairro Tijuca (Rua Conde de Bonfim), que hoje funciona o Supermercado Sendas. Na época, o endereço era Rua do Andaraí Pequeno, n° 10.
Conta-se, de acordo com fontes de pesquisa, que aos 23 anos, o então Capitão Luís Alves teve um envolvimento amoroso com a filha da Marquesa de Montes Claros, Angela Fuerriol Gonzales Luna y Zaias, a qual conheceu em Montevidéu (Uruguai), para onde havia se deslocado com o Batalhão de Granadeiros durante a guerra da Cisplatina.
A relação não foi levada adiante, sendo interrompida ao final da Campanha, em razão do seu regresso à Corte.
Sua esposa Ana Luisa de Loreto (Duquesa de Caxias) faleceu no dia 23 de março de 1874 . Duque de Caxias ficou muito consternado e jamais tirou o luto.
FILHOS: Luisa do Loreto Viana de Lima e Silva (1833); Ana Francisca do Loretro Viana de Lima e Silva (1836) e Luis Alves de Lima e Silva (1847).
Notas Importantes:

Suas filhas Luisa do Loreto e Ana Francisca casaram-se, respectivamente, com Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama (1º Barão de Santa Mônica) e Manuel Carneiro da Silva (1º Visconde de Uraraí).
Seu filho, Luiz Alves de Lima e Silva, seguiu a carreira militar do pai. Foi cadete, mas morreu prematuramente, com 14 anos, no dia 18 de junho de 1862. Não consegui descobrir as causas de sua morte.
Embora tenha morrido cedo, este foi o único dos filhos a lhe deixar um neto, José de Lima Carneiro, nascido em 16 de julho de 1858 (4 anos antes de sua morte, em 1862).
Seu neto ficou sob a sua guarda, no Rio de Janeiro. Em 1866, este foi matriculado no Colégio D. Pedro II e nomeado, mais tarde, moço fidalgo de Casa Imperial.
O Duque e a Duquesa adotaram duas crianças, um menino e uma menina. O menino veio do Maranhão, tratava-se de um índio órfão, para o qual foi dado o nome de Luis Alves. Todos tinham confiança neste.
A menina, também órfã, foi trazida do Paraguai. Esta recebeu o nome de Ana (o mesmo da Duquesa). Ambos foram citados no testamento de Duque de Caxias.


A filha Luisa - Imagem capturada na Internet

 

O neto do Duque de Caxias com o Pres. Getúlio Vargas, em 1943, no Palácio do Catete
Imagem capturada na Internet (referência citada: arquivo seu trineto José Domingues)

ATUAÇÃO DIRETA NOS CONFLITOS:

. Insurgência do General Madeira de Melo (1823, Bahia);
 
. Guerra da Cisplatina (1827, Montevidéu);
 
. Balaiada (1840, Maranhão);
 
. Levante de Sorocaba (1842, São Paulo);
 
. Rebelião de Barbacena (1842, Minas Gerais);
 
. Revolução Farroupilha (1842, São Pedro do Rio Grande do Sul);
 
. Guerra contra Oribe (1851, Uruguai);
 
. Guerra contra Rosas (1852, Confederação Argentina);
 
. Guerra contra o Paraguai (1866).
 

TÍTULOS NOBILIÁRQUICOS:

. Barão (Decreto de 18 de julho de 1841);
 
. Visconde (Decreto de 15 de agosto de 1843);
 
. Conde (Decreto de 25 de março de 1845);
 
. Marquês (Decreto de 20 de junho de 1852);
 
. Duque (Decreto de 23 de março de 1869).


ORIGEM DA TITULAÇÃO DUQUE DE CAXIAS:
 
Caxias corresponde ao nome de um muncípio do estado do Maranhão (3ª maior cidade do referido estado), que sofreu em consequência do movimento da Balaiada (1838-1840).
 
Este termo Balaiada, como ficou conhecido o motim no Maranhão, se deu em virtude do apelido de um dos seus líderes, chamado de Balaio.
 
Luís Alves teve um papel importante na pacificação do estado do Maranhão. Por ter saído vitorioso, este foi agraciado - pelo Imperador do Brasil - com um título honorífico, cabendo a ele escolher a designação que quisesse.
 
Luís Alves de Lima escolheu o título de Barão de Caxias, sendo depois elevado a Marquês e Duque de Caxias.


TÍTULOS AGREMIATIVOS
. Membro Honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;

. Presidente de Honra do Institut D’Afrique;

. Sócio Honorário do Instituto Politécnico Brasileiro;

. Sócio efetivo da Sociedade dos Veteranos da Independência da Bahia;

. Sócio Honorário do Instituto Literário Luisense.


CONDECORAÇÕES
. Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro;
 
. Medalha de Ouro da Independência;
 
. Comendador da Ordem de São Bento de Avis;
 
. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa;
 
. Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis;
 
. Medalha de Ouro da Campanha do Uruguai;
 
. Grã-Cruz efetivo da Imperial Ordem da Rosa;
 
. Medalha de Ouro Comemorativa da Rendição de Uruguaiana;
 
. Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro;
 
. Grã-Cruz da Imperial Ordem de D. Pedro I;
 
. Medalha do Mérito Militar;
 
. Medalha Comemorativa do Término da Guerra do Paraguai.

CAMPANHAS PACIFICADORAS
 
. Guerra da Cisplatina (1825);
 
. Balaiada (Maranhão, 1838-1840);
 
. Revolução Liberal em São Paulo (1842);
 
. Revolução Liberal em Minas Gerais (1842);
 
. Revolução Farroupilha (1835-1845).
 
Notas Importantes: Em função do fim da Revolução Farroupilha, no dia 1 de março de 1845, foi assinada a Paz de Ponche Verde. O então, Barão de Caxias foi proclamado Conselheiro da Paz e, também, entrou para a História do país com o cognome de “O Pacificador do Brasil”.


MORTE: Duque de Caxias faleceu no dia 7 de maio de 1880, às 20h:30min, na Fazenda Santa Mônica, na estação ferroviária do "Desengano", no Rio de Janeiro (hoje, Juparanã, município de Valença). Ele foi enterrado no Cemitério do Catumbi ao lado de sua esposa.

Notas Importantes: Duque de Caxias, já com idade avançada, foi morar definitivamente na Fazenda de Santa Mônica, seis anos depois da morte de sua esposa, Ana Luisa.
No dia seguinte de sua morte, seu corpo foi transportado em trem especial e chegou na estação do Campo de Santana, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal-de-Exército.
Em seu peito havia apenas duas das suas numerosas medalhas de condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai.
Suas vestimentas e acessórios expressavam as suas últimas vontades, assim como os registrados em seus testamento (postagem seguinte).
No dia 30 de agosto de 1949 houve o translado de seus restos mortais, os de sua esposa e do filho para o Pantheon na Praça Duque de Caxias, em frente ao atual Palácio Duque de Caxias (Exército), ao lado da Central do Brasil, assim como a estátua do seu cavalo (transferido do Largo do Machado).

 
Fontes de Pesquisa:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Canção do Soldado

Imagem capturada na Internet




CANÇÃO DO SOLDADO

Letra: F. Saluviti

Música: Ismael Euclides C. Maranhão



Nós somos da Pátria a guarda,

Fiéis soldados,

Por ela amados.

Nas cores de nossa farda

Rebrilha a glória,

Fulge a vitória.



Em nosso valor se encerra

Toda a esperança

Que um povo alcança.

Quando altiva for a Terra

Rebrilha a glória,

Fulge a vitória.



Estribilho

A paz queremos com fervor,

A guerra só nos causa dor;

Porém, se a Pátria amada

For um dia ultrajada,

Lutaremos sem temor.(bis)



Como é sublime saber amar!

Com a alma adorar

A terra onde se nasce.

Amor febril

Pelo Brasil,

No coração nosso que passe!



E quando a Nação querida,

Frente o inimigo,

Correr perigo,

Se dermos por ela a vida:

Por sua glória,

Sua vitória.



Assim ao Brasil faremos

Oferta igual

De amor filial

E a ti, Pátria, salvaremos!

Rebrilha a glória

Fulge a vitória



Estribilho

A paz queremos com fervor,

A guerra só nos causa dor;

Porém, se a Pátria amada

For um dia ultrajada,

Lutaremos sem temor. (bis)





Canção do Soldado

25 de Agosto; Dia do Soldado


Imagem capturada na Internet




Hoje, 25 de agosto, se comemora o Dia do Soldado.

Não importando qual seja a força armada que este pertença (Exército, Aeronáutica, Marinha e o efetivo da Polícia Militar), o dia 25 de agosto é dedicado ao todo soldado brasileiro.

Instituída no dia 09 de agosto de 1957, durante o governo de Juscelino Kubitschek, a escolha da data - 25 de agosto - se deu em razão desta ser o dia do nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro e do município que leva o seu nome.

Imagem capturada na Internet



Antes mesmo de postar sobre a biografia de Luiz Alves de Lima e Silva, gostaria de comentar sobre o município de Duque de Caxias, o qual tenho uma forte ligação e carinho.

O município de Duque de Caxias, localizado na Baixada Fluminense e integrado à região metropilitana do Rio de Janeiro, é considerado um dos maiores pólos industriais do estado.

Criado em 31 de dezembro de 1943, o município se destaca também a nível de comércio, que é bastante diversificado.

É contrastante a diferença de preço entre os mesmos produtos e/ou similares encontrados neste com o comércio do município do Rio de Janeiro.

Com uma área de 465 Km², além da Baía de Guanabara, Duque de Caxias faz limite com os seguintes municípios: Magé, Petrópolis, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João de Meriti e Rio de Janeiro.

O município fica a 35 Km de distância da capital do estado do Rio de Janeiro. Sua população é estimada em 864.392 habitantes (IBGE/2008).


Imagens capturadas na Internet







Minha ligação maior com o referido município remonta o ano de 1984, quando iniciei a minha carreira do magistério na rede pública de ensino.

Na época como professora primária, sob o contrato de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), na Escola Estadual Hélio Rangel, localizada na rua 5, s/n°, em Jardim Primavera, 2° Distrito do município. A Diretora Geral, na época, era a Profª Neudima Lima Luna.

Lembro-me muito bem das vicissitudes, por quais passei em razão dos meios de transporte. Na época, eu fazia uso tanto de ônibus quanto de trem do Ramal Leopoldina da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA).

O ônibus, eu só usava quando vinha da faculdade (Geografia), na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Já o trem sempre era utilizado ao retorno para casa, assim como na entrada à escola, quando eu vinha direto de casa.

Eu tinha que almoçar cedo, por volta das 10h45min, pois tinha que andar um bom trecho a pé até chegar na estação ferroviária da Penha e, lá, esperar o trem elétrico.

O trecho percorrido por este não ia até ao bairro da minha escola, tendo que fazer baldeação na estação de Gramacho (bairro do 1° Distrito de Duque de Caxias), onde pegávamos um outro trem, puxado pela máquina à óleo, em direção à Jardim Primavera (2° Distrito).

As locomotivas puxadas pela máquina à óleo, por serem mais antigas, apresentavam péssimas condições de conservação. Nos dias de chuva, nós tínhamos que abrir o guarda-chuva em seu interior, pois não haviam janelas e, raramente, as portas fechavam.

Muitos vendedores ambulantes transitavam em seu interior, vendendo doces sem embalagem plática por unidades (doce de leite, de amendoim, por exemplo). Estes segurando o pacote plástico com os doces, quase sempre, com as mãos imundas ou encostando os mesmos na blusa suja.

Ah, havia outra situação bastante interessante... Era muito comum, no trajeto de volta, escola-casa, o maquinista acenar para nós nas proximidades da estação do trem (Jardim Primavera), enquanto a gente corria para não perder o trem.

Essas lembranças me marcaram muito...

Depois fui para a Escola Estadual Guadalajara, localizada na rua Aristides Caire, s/n°, bairro Olavo Bilac, no mesmo município. A Diretora Geral, na época, era a Profª Josefa Fernandes Ramos. Eu, ainda, era professora primária.

Foi nesta escola que, pela primeira vez, organizei e os meus alunos da 4ª série fizeram uma apresentação para os dois turnos, inclusive, para as turmas do ginásio, cantando “Aquarela Brasileira” (Silas de Oliveira), por ocasião das comemorações da Independência do Brasil (7 de setembro). Foi lindo!

Nesta escola, tive o prazer de conhecer e trabalhar com Miguel Angelo da Luz, que era professor de Educação Física e, depois, foi técnico da Seleção Brasileira de Basquete. Atualmente, ele trabalha no Flamengo.

A referida escola foi elevada, depois (desconheço a data), à categoria de Colégio, oferecendo o Ensino Médio. Ela chegou a ser premiada pela UNESCO por projetos inovadores no âmbito da arte dramática, questões ambientais, entre outros, com os objetivos de melhorar o desempenho escolar e reduzir a violência no âmbito desta. Por isso, apoiou-se também na abertura da escola para a comunidade e para as famílias.

Desde a minha época de exercício docente, o bairro já apresentava problemas sociais ligados à violência e ao tráfico de drogas.

Esta questão, tão presente nas escolas e nas adjacências, é contextualizada no filme "Pro dia nascer feliz", onde os problemas vivenciados na referida escola são tratados.

É um filme que deve ser assistido e discutido, pois ele traduz a realidade de muitas escolas e, de certa forma, algumas tendências tomadas por muitos face a esta situação e que, de certa forma, parece não resolver todos os problemas por completo.

Eu tive a oportunidade de assistí-lo na outra escola em que trabalho (E.M. Dilermando Cruz), por ocasião de um Centro de Estudos (CE).

Vejam o trailler AQUI

Eu desconhecia, mas há também um outro vídeo-documentário sobre a referida escola, realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que trata as questões raciais. O nome do vídeo-documentário é "Se eles soubessem..."

Eu, ainda, não pesquisei a forma de obtê-lo para exibição, mas encontrei um trailler deste no You Tube, também. Acessem AQUI.

Infelizmente, eu não pude ter estas experiências com eles. Muitas coisas mudaram e um projeto deles que eu tenho interesse em conhecer é a do Rádio Escolar. Acredito que não tenha chegado ao nível de ser Comunitária.

Bom, mas voltando a mim... Logo depois, entrei de licença para estudos (Mestrado) e, por causa do tempo, perdi a minha escola de origem. Trabalhei alguns anos, à noite, no município do Rio e – depois – solicitei exoneração.

Fui morar no Tocantins, casei e tive a minha filha. Antes dela nascer, eu já havia retornado ao Rio de Janeiro (ela é carioca, como eu).

Em 1998 tentei novo concurso para o Magistério, porém voltado para o Segundo Segmento do Ensino Fundamental (antigo ginásio) e passei. Detalhe, na hora da inscrição, optei pelo município de Duque de Caxias, no qual estou lotada, até hoje, na Escola Estadual Assis Chateaubriand.

Nesta, além da minha atuação como professora regente, pude alcançar um maior aprofundamento em termos de elaboração de Projeto Político Pedagógico, do uso de Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nas práticas escolares, noções de Informática Educativa e o exercício como Orientadora Tecnológica.


Igreja de Nossa Senhora do Pilar, próxima da E. E. Assis Chateaubriand

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Talvez muitos estejam perguntando as razões deste discurso todo... Mas, aproveitando o motivo da data comemorativa, do patrono do exército e do município que recebeu o seu próprio nome, eu preferi falar primeiro da minha relação com a cidade de Duque de Caxias. Até porque, estou aguardando o meu processo de remanejamento para uma escola no município do Rio.

Os motivos, eu já expus em outra postagem (problemas de saúde da minha mãe e cuidados maiores com a minha filha).

Sendo assim, em breve, deverei sair de Duque de Caxias, mas com certeza, a minha relação com os serviços que este presta à sociedade e os amigos que conquistei vão manter a minha ligação e presença por muito tempo...


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Links:

Prefeitura Municipal de Duque de Caxias

FEUDUC / Fundação Educacional Duque de Caxias

UNIGRANRIO / Universidade do Grande Rio

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Brasil: Destaque mundial na Reciclagem de Embalagens de Agrotóxicos

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Pelo menos uma boa notícia, hoje. O Brasil aparece em 1° lugar no ranking dos países que mais recolhem embalagens de agrotóxicos para reciclagem, seguido pelo Canadá e Alemanha.

O estado de referência por esta "atitude ecologicamente correta" é o Mato Grosso.

Antigamente, os próprios agricultores tinham que dar destino aos recipientes dos agrotóxicos, que muitos sabem, tratam-se de produtos químicos altamente nocivos, tóxicos, denominados de forma imprópria de “defensivos agrícolas”.

Os antigos latões e recipientes de vidro foram substituídos por embalagens plásticas, mas até aonde eu sei, anos atrás, estes também acabaram se tornando um problema nas áreas rurais devido, justamente, a sua destinação final.

Empresas ligadas às atividades de reciclagem surgiram e, daí, de acordo com o referido agricultor da matéria do Globo Rural, veio a conscientização quanto à importância da devolução das embalagens.

Agrega-se a isso, a legislação (Lei n ° 9.974, de 20 de junho de 2000) que imputa às responsabilidades aos três elementos envolvidos na produção e comercialização do agrotóxico, quer seja o produtor que faz uso do mesmo e tem, por obrigação, devolver as embalagens, quer seja o comerciante, que o revende e tem que devolver as embalagens vazias ao fabricantes e, principalmente, às indústrias, que os fabrica e que têm a obrigação de encaminhar as embalagens usadas e vazias à reciclagem.

Pena que nos grandes centros urbanos, em nossos lixos domésticos ainda se pratique uma postura equivocada de conservação do meio ambiente, com a prática de misturar todo o lixo.

Mesmo sem um programa de coleta seletiva em todos os bairros do município, podemos fazer a nossa parte, separando - em embalagens distintas - os vidros, as latas, o Pets, jornais etc.

Facilitaria, inclusive, o trabalho dos catadores de rua e para a limpeza das vias públicas, uma vez que estes ao remexerem nos sacos grandes, em geral, espalham os resíduos sólidos (inorgânico e orgânico) pelas calçadas e ruas.

Nota-se - aí - a necessidade de educação ambiental em todos os segmentos da sociedade.

Só para se ter uma ideia da importância do papel do Brasil na reciclagem de embalagens de agrotóxicos, no cenário mundial, em 2008, o país recolheu 94% das embalagens, o Canadá (73%) e a Alemanha (65%).

Para assistir o vídeo acerca da reciclagem das embalagens de agrotóxicos, exibido hoje no Globo Rural (diário) acesse o Portal G1 - Globo Rural

Mensagem: Não deixe Para Amanhã


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Não deixe Para Amanhã

Autor Desconhecido



Amanhã pode ser muito tarde

Para você dizer que ama,

Para você dizer que perdoa,

Para você dizer que desculpa,

Para você dizer que quer tentar de novo...

Amanhã pode ser muito tarde

Para você pedir perdão,

Para você dizer:

Desculpe-me, o erro foi meu!...

O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;

O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;

A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;

A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;

O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;

O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...

Porque amanhã pode ser muito...

Muito tarde!

Não deixe para amanhã para dizer:

Eu amo você!

Estou com saudades de você!

Perdoe-me!

Desculpe-me!

Esta flor é para você!

Você está tão bem!...

Não deixe para amanhã

O seu sorriso,

O seu abraço,

O seu carinho,

O seu trabalho,

O seu sonho,

A sua ajuda...

Não deixe para amanhã para perguntar:

Por que você está triste?

O que há com você?

Ei!...Venha cá, vamos conversar...


Cadê o seu sorriso?

Ainda tenho chance?...

Já percebeu que eu existo?

Por que não começamos de novo?

Estou com você.

Sabe que pode contar comigo?

Cadê os seus sonhos?

Onde está a sua garra?...

Lembre-se:

Amanhã pode ser tarde...

Muito tarde!

Procure.

Vá atrás!

Insista!

Tente mais uma vez!

Só hoje é definitivo!

Amanhã pode ser tarde...