terça-feira, 15 de setembro de 2009

Rede Estadual de Ensino / RJ em Greve




Imagem capturada na Internet

Estive ausente nestes últimos dias por conta do casamento de uma prima, da elaboração de módulos para reposição de aula em decorrência da prorrogação do recesso escolar e um trabalho que assumi no âmbito da Arqueologia.

Muitos fatos aconteceram... A greve dos profissionais de Educação da rede estadual continuam em greve (há uma semana) e amanhã, dia 15/09, haverá um ato público, novamente, em frente à Assembleia Legislativa (Alerj).

As reivindicações se baseiam na incorporação da gratificação do Nova Escola no salário em um parcelamento menor, já que a proposta aprovada pela Alerj, na semana passada e sancionada pelo Governador Sérgio Cabral, na sexta-feira, foi parcelada em seis anos, terminando somente em outubro de 2015.

Outra reivindicação da categoria diz respeito à inclusão dos professores de 40 horas no Plano de Carreira, assim como um reajuste salarial de 16% já no próximo pagamento (mês de referência: setembro), com retroativo a maio e redução de carga horária para os funcionários administrativos de 8 horas para 6 horas.

Os profissionais feridos, durante os incidentes com a Polícia Militar, na frente da Alerj, na última quinta feira (dia 08/09), estão tendo acompanhamento do Departamento Jurídico do SEPE, para que eles possam ter assegurados os seus direitos, com ações na Justiça e pedido de indenizações.

No dia, a polícia lançou bombas de efeito moral e deu tiros de borrachas.

2 comentários:

  1. È fácil culpar Sergio Cabral. Os profissionais querem aumento,estão certos, mas também querem melhores condições de trabalho. Uma coisa de cada vez. Muita coisa esta sendo feita: Ar condicionado nas escolas, laptops, reciclagens... Aumento salarial que esta em andamento.
    Educação está critica em todo Brasil e não adianta crucificar Sergio Cabral sem contar como foram as gestões passadas. Na prefeitura então, Cesar Maia arrasou com a Educação.

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  2. Eu também concordo com você quanto à responsabilidade da situação crítica por qual passa o Ensino Estadual do Rio. Evidente que não é única desta gestão. Há anos e anos, o sistema estadual vem apresentando problemas e a diferença salarial em relação à Prefeitura é "gritante".

    De nada adianta equipar as escolas com TICs se, ao mesmo tempo, não é oferecido condições para que o profissional se aperfeiçoe e trabalhe conforme às atuais exigências da Educação (na chamada Educação para o Século XXI).

    Eu mesma fui Orientadora Tecnológica de Laboratório de Informática e junto com os demais tivemos que retornar para as salas de aula e os Laboratórios ficaram fechados.

    Aumento não temos há muito tempo e a incorporação da gratificação do Nova Escola só vai ser totalmente incorporado em 2015, sob a vigência de um outro governo.

    Eu sou também da Prefeitura e, apesar de ter certas restrições quanto ao ex-governo do Cesar Maia, o nosso salário supera a do estado em muito, além de termos auxílio transporte e bônus cultura para compra de livros.

    Não estou defendendo, entenda-me... Só não há como comparar as duas realidades do sistema educacional do Rio de Janeiro.

    A nível de cursos para aprimoramento profissional, a rede municipal ofereceu bem mais.

    Eu só acho que o papel e a importância da Educação deveriam ser tratados como prioridades por parte do governo, seja este municipal, estadual ou federal.

    Investir na Educação, nos profissionais e na melhoria do ensino é pensar no futuro do país. Não tem como questionar.

    Chega a ser ridículo termos que lutar por melhores condições de trabalho e de salário.

    Muitos professores da rede estadual estão pedindo exoneração em razão disso.

    Espero, realmente, que um dia um governo seja capaz de tratar a Educação como ela deve ser tratada e valorizada.

    Abraços.

    PS. Posso lhe pedir uma coisa? Daria para você se identificar? Esse tratamento em relação a um anônimo, não é legal...

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