quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dicas de Exposição: Centro Cultural Banco do Brasil


                           Imagem do meu acervo particular (Exposição no CCBB - janeiro/2011)


Apesar do ano letivo de 2011 já ter iniciado nas escolas da rede particular e estadual do Rio de Janeiro, devendo ainda começar, na próxima semana, para as dos alunos das unidades de ensino público municipal (14/02), a dica que estou compartilhando neste espaço é diversificada e pode ser aproveitada durante a semana (exceto às segundas feiras) até o mês de março, tendo outras em período bem maior.

Todas se concentram em um só local e têm a ver com efeitos óticos, poesia, mobiliários e fotografias antigos, além de um acervo amplo acerca da numismática. Isso tudo pode ser encontrado e apreciado nas exposições do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado Rua Primeiro de Março, nº 66, Centro da cidade (Rio de Janeiro).

No dia 27 de janeiro, eu e minha filha fomos até o Centro da cidade e aproveitamos para visitar o CCBB . Entre as atrações que o mesmo oferece (exposições, cinema, teatro, música, biblioteca) e outros serviços, vale destacar duas exposições temporárias e duas permanentes.

As exposições temporárias se concentram no primeiro e segundo andar do prédio, antiga sede do Banco do Brasil (1906), enquanto as permanentes ficam no terceiro e quarto andar.

A exposição temporária que mais atrai a atenção do público, sobretudo, das crianças e dos adolescentes é a do artista holandês Mauritius Cornelis Escher, conhecido por suas imagens de efeitos óticos (ilusão de ótica).

Imagens que muitos conhecem através da Internet, mas poucos sabem sobre o seu autor, tal como estas abaixo:

                                    Imagem capturada na Internet (Fonte: ISTOÉ Gente)


                                       Imagem capturada na Internet (Fonte: Unesp.br)


                                          Imagem capturada na Internet (Fonte: Unesp.br)


                                     Imagem capturada na Internet (Fonte: Unesp.br)


A exposição conta com mais de 90 obras do referido autor, entre as quais se destacam gravuras originais e desenhos. A mostra também exibe um filme em 3D e revela os efeitos do uso de espelhamento nos trabalhos de Escher, assim como da ilusão de ótica que os mesmos imprimem.

Pesquisando sobre a vida do artista, eu descobri que Mauritius Cornelis Escher se dedicou mais no âmbito da gravura, criou uma grande série de litografias caracterizadas pelo geometrismo, figurativismo e ornamentalidade, sob uma perspectiva de relação lúdica com a realidade, provocando efeitos óticos no observador.

Sua criatividade e os efeitos óticos de suas gravuras e desenhos são incríveis e valem a pena ser contemplados, principalmente, por não termos a noção de começo e fim na maioria de suas obras ou da dualidade que outras exprimem. A referida exposição, O Mundo Mágico de Escher se estende até o dia 27 de março do ano em curso.

Outra exposição temporária que também merece destaque e está sendo muito visitada e apreciada – principalmente - pelo público adulto e idoso é a da poetisa Cora Coralina, cujo acervo apresenta imagens de sua cidade natal, da casa onde morou, do seu interior, fotos antigas, material de uso particular, como cadernos com versos, entre outros.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nome verdadeiro de Cora Coralina, era poetisa e contista goiana e, também, doceira de profissão. A mostra de sua vida e obra conta com imagens de sua cidade natal (Goiás), da casa onde morou, do interior desta, fotos suas antigas, material de uso particular, como cadernos com versos, entre outros. A exposição Cora Coralina – Coração do Brasil vai até o dia 13 de março deste ano.

Entre as exposições permanentes do CCBB, eu destacaria o acervo numismático do Banco do Brasil, na chamada Galeria de Valores, onde é possível ver a coleção de moedas, cédulas e valores impressos nacionais e estrangeiros do Banco do Brasil.

De acordo com as informações do mesmo, o acervo numismático do Banco do Brasil começou a ser formada no ano de 1936, totalizando, hoje, em cerca de 38.000 peças. Ele é considerado um dos mais importantes do país.

Através da Galeria de Valores é possível não só observar estas representações do dinheiro (moedas, cédulas, valores impressos, barras de ouro), como também a arte, a ideologia vigente e o avanço tecnológico que cada uma retrata. Esta é, na verdade, a proposta da mostra, oportunizar uma viagem na história do país e do mundo sob esta perspectiva.

O efeito do piso com trechos transparentes sobre inúmeras de moedas dá um toque original ao foco da exposição.

A outra exposição permanente, disposta no quarto andar, oferece uma viagem no tempo através de amplas salas com mobiliários, equipamentos e outros acessórios antigos do acervo do Banco do Brasil. É muito interessante!

                    Imagem do meu acervo particular (Exposição do CCBB - janeiro/2011)
Outra exposição temporária que também merece destaque e está sendo muito visitada e apreciada – principalmente - pelo público adulto e idoso é a Cora Coralina - Coração do Brasil.

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