quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Crise nos EUA: Republicanos e Democratas chegam a um acordo

Imagem capturada na Internet (Fonte: Globalizar)


Como muitos especialistas apostavam, os EUA conseguiram superar o impasse acerca da solução para a crise da dívida pública do país dentro do prazo e os dois partidos chegaram a um consenso e aprovaram o acordo para elevação da dívida, evitando com isso, consequências econômicas e financeiras mais graves, diante de uma moratória, tanto para o país como para outros países envolvidos direta e/ou indiretamente com este.

Ontem, 2ª feira, o acordo foi aprovado entre os deputados federais, majoritariamente republicanos (partido de oposição ao governo), na Câmara dos Representantes. Foram 269 votos a favor, 161 votos contra e 2 abstenções. Em razão da maioria dos deputados ser do partido de oposição ao Barack Obama, esta votação na Câmara dos Representantes estava sendo tratada como o maior entrave à solução da crise.

Hoje, data limite para a aprovação do acordo para elevação da dívida no Senado e, assim evitar o calote, a aprovação já era dada como certa, pois a maioria dos senadores é democrata, ou seja, do partido do presidente americano. Não deu outra...

Após a aprovação na Câmara e no Senado, o presidente dos EUA, Barack Obama, assinou a Lei que autoriza o Tesouro a recorrer a novos empréstimos a fim de pagar parte de sua dívida pública. Junto a isso, outras medidas também forma acordadas, como o corte de gastos orçamentários.

Segundo as notícias vinculadas nas mídias acerca da aprovação do referido acordo, o sentimento que imperava no Congresso era de total decepção diante da situação caótica por qual passa o país, uma vez que a elevação da dívida configura não como uma solução definitiva aos problemas atuais dos EUA, mas – sim - certo jogo de “empurrar com a barriga” os mesmos para depois. E, com um agravante a mais, o risco de piorar a situação.

Além da elevação do teto da dívida pública do país, um comitê bipartidário (com membros dos dois partidos) vai ficar incumbido de definir as áreas que sofrerão cortes de gastos.


Fontes




. Jornal O GLOBO (impresso, Edições do dias 01 e 02 de agosto)

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