segunda-feira, 12 de setembro de 2011

11 de Setembro: Osama Bin Laden foi morto, mas o fantasma do terror ainda existe


             Imagem capturada na Internet (Fonte: ÓperaMundi)                               

11 de setembro... Deveria ser um dia qualquer, um dia a mais em nosso calendário, mas as lembranças sobressaltam - mais uma vez - o povo estadunidense e, por que não estender para além mais... O mundo todo.

Na verdade, uma década de sobressaltos por ocasião da data. Uma década de medidas de segurança máxima e de atenção constante a qualquer atitude suspeita de indivíduos estrangeiros (imigrantes), que representasse uma ameaça à segurança nacional.

Há dez anos, os EUA foram vítimas do maior ataque terrorista já registrado em seu território. Como já mencionei, em postagem anterior, no horário das ações terroristas contra as Torres Gêmeas World Trade Center e nos outros alvos dos grupos de terroristas, eu estava dando aula em uma turma da antiga 8ª série e soube pela minha irmã sobre o primeiro incidente.

Minha aluna ligou um rádio de pilha (era rádio mesmo!) e acompanhamos um pouco. Depois, ao chegar à sala dos professores, pude seguir pelas imagens da televisão.

A princípio pensávamos que era um acidente, mas o trágico dia registrado pelas cenas de dois aviões colidindo nos prédios e, outro, atingindo também o Pentágono não poderia ser real, mas foi e resultou em mais de 3.200 mortes.

Quatro aviões - das duas maiores empresas aéreas dos EUA - foram sequestrados por grupos de terroristas que, ao todo, contabilizavam 19 membros, de diferentes países árabes (Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito e Líbano).

A primeira a ser atingida pelo avião da American Airlines foi a Torre Norte do World Trade Center, às 8h46. Todos os passageiros (92) e tripulantes (9) morreram, assim como as pessoas que – no momento da colisão – se encontravam na torre. As demais que estavam nos andares superiores ao 92º andar, até o 110º andar, ficaram presas.



   Imagem capturada na Internet (Fonte: Quando Tudo é Importante)


Seis minutos depois, equipes de bombeiros chegaram ao local, dando início a uma operação de resgate. Muitos bombeiros subiram pelas escadas da Torre Norte com esta intenção.

Às 9h03m11s, a Torre Sul foi atingida pelo Boeing 767 da United Airlines. Os andares atingidos foram do 77 ao 85. Todos os passageiros (65) e os tripulantes morreram na hora. Muitas pessoas subiram até o telhado da Torre na esperança de serem resgatadas.


 Imagem capturada na Internet (Fonte: Revista Desafio's D


Quase uma hora após ter sido atingida, o prédio da Torre Sul, com 110 andares vem abaixo, matando a todos que estavam em seu interior, bem como aqueles que se encontravam ao seu entorno, próximos ao prédio, totalizando em cerca de 600 pessoas. Eram 09h58m59s do fatídico 11 de setembro de 2001.

Cerca de trinta minutos depois foi a vez da Torre Norte que também abalada, estruturalmente, caiu, matando 1.400 pessoas tanto do interior do prédio e como nos arredores deste.

Antes mesmo da Torre Sul do World Trade Center cair, outro avião da American Airlines atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, localizado no Condado de Arlington, na Virgínia. Nesta ação terrorista morreram todos os passageiros (64) e tripulantes do avião e, também, 125 civis e militares que trabalhavam no prédio.



 Imagem capturada na Internet (Fonte: Wikipedia)

De acordo com o que se tem registrado na mídia, o quarto avião sequestrado tinha como alvo, provavelmente, a Casa Branca, mas um conflito gerado entre alguns passageiros e os terroristas, o fez cair no Sul da Pensilvânia.

Além das Torres Gêmeas e do Pentágono, também foram destruídas ou danificadas seriamente cinco construções e quatro estações subterrâneas de metrô nos arredores do World Trade Center. Em Manhattan, ao todo, foram 25 prédios danificados.

Osama Bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda assumiu a responsabilidade por estes ataques nos EUA.

Em razão dos ataques terroristas e diante da ameaça eminente destes, o então Presidente dos EUA, George W. Bush, iniciou uma guerra total contra o terrorismo, mais conhecida como “Guerra ao Terror”. Direcionando medidas políticas e militares contra toda e qualquer ação terrorista, Bush pretendia capturar Osama Bin Laden.

Nestas perspectivas, o seu primeiro alvo foi invadir o Afeganistão, cujo governo Taliban era acusado de apoiar o referido líder terrorista.

Sendo assim, no dia 07 de outubro do mesmo ano (2001), as tropas norte-americanas invadiram o Afeganistão. Os EUA tiveram o apoio da Aliança do Norte (Frente Islâmica Unida para a Salvação do Afeganistão), composta por afegãos que apoiaram os EUA contra os terroristas da Al Qaeda e os Taliban e das forças internacionais do Reino Unido, do Canadá e da Austrália.

A ofensiva militar contra o governo afegão conseguiu expulsar os Taliban do poder. Supostos terroristas foram presos e levados para a base militar de Guantánamo (Cuba), onde – sabe-se – que os mesmos não tiveram os seus direitos básicos assegurados, sofrendo abusos e torturas.

Divergências a parte quanto às ações estadunidenses em solo estrangeiro, inclusive, por não ter proporcionado uma maior estabilidade no país, sujeito a conflitos internos, o Taliban foi derrubado, mas George Bush não conseguiu o seu grande intento: capturar Osama Bin Laden.

Por quase uma década, as buscas pelo líder terrorista não vingaram e o seu sumiço foi considerado – por muitos – como um verdadeiro mistério.

Contudo, no início deste ano, mais precisamente no dia 02 de maio, sob uma ação militar ordenada pelo atual presidente dos EUA, Barack Obama, o líder da rede terrorista Al Qaeda – Osama Bin Laden - foi encontrado e morto por soldados norte-americanos.

Osama Bin Laden era, realmente, um líder e tinha muitos seguidores. Ele utilizava o Alcorão para pregar e justificar as suas ideias. E, em consequência disso, a religião islâmica é analisada – muitas das vezes – em associação ao terrorismo.

No entanto, tanto o islamismo quanto o Alcorão – o seu livro sagrado - não pregam ideias e nem atos terroristas.

Até mesmo os EUA, vítima direta deste maior atentado terrorista registrado no mundo, pratica a tolerância religiosa, respeitando a crença de cada povo.

A prova disso está na posição do presidente Barack Obama mediante ao projeto de construção de uma mesquita nas proximidades do local do World Trade Center.

A polêmica existe, não resta dúvida! Pois, muitos afirmam que o projeto é uma provocação, uma ofensa à memória das vítimas do atentado do dia 11 de setembro de 2001. Outros, no entanto, assim como o presidente dos EUA, acreditam que a tolerância religiosa deve primar pelo equacionamento da situação. A Constituição estadunidense assegura isso.

Além disso, algumas Organizações Islâmicas, como o Conselho de Relações Islâmicas Americanas (CAIR), consideram que a construção da mesquita pode reverter o conceito (errôneo) que as pessoas têm sobre o Islamismo.

Eu também acho, mas sei também o quanto é difícil lembrar as cenas de 11 de setembro de 2011 e ficar inabalável.

As imagens abaixo foram, todas, capturadas do Blog Quando Tudo é Importante













Não há como não ficar sensibilizada com as cenas... Mas, não devemos esquecer, como a minha própria aluna Letícia Costa Ferreira (Turma 1901) comentou na última aula, 6ª feira passada (09/09), “todo terrorista é islâmico, mas nem todo islâmico é terrorista”.

Fontes de Consulta

. Charges: Dez anos do 11 de Setembro - OperaMundi

. Invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos - InfoEscola

. Linha do tempo - BBC Brasil

. O Dia que a Terra parou - Blog do Pena

. Wikipedia

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