segunda-feira, 30 de abril de 2012

30 de Abril: Dia Nacional da Mulher

Jerônima Mesquita - Imagem capturada na Internet (Fonte: GeneAll.net)


Hoje comemoramos o Dia Nacional da Mulher e, como já mencionei neste espaço, são poucas as pessoas que têm o conhecimento desta data comemorativa já que a existência da mesma não é muito divulgada nas mídias e, por isso, passa despercebida pela maioria.

O dia tem a ver com a data de nascimento de Jerônima Mesquita (30 de abril de 1880), personalidade de grande influência na história do nosso país, sobretudo, por seu engajamento às causas da mulher brasileira e, também, das mais carentes numa sociedade caracterizada pelo sentimento de superioridade do sexo masculino.

Embora, a sociedade brasileira tenha evoluído em termos de conceitos e de conduta perante o sexo feminino – de uma forma geral - o machismo ainda persiste e, ainda hoje, presenciamos no meio social e no mercado de trabalho traços conservacionistas em relação à mulher, tanto em termos de tratamento pessoal quanto à aceitação e condições salariais diferenciadas.

E foi sob este contexto que, em 9 de Junho de 1980, o então Presidente da República, João Baptista Figueiredo,  sancionou a Lei n.º 6.791/80, instituindo a data 30 de abril como Dia Nacional da Mulher, com o objetivo de estimular a integração da mulher no processo de desenvolvimento do país.

Jerônima Mesquita, natural de da cidade Leopoldina (Minas Gerais) passou parte de sua vida na Europa. De volta ao Brasil, ela iniciou e participou de outros movimentos, junto com outras personalidades femininas da época, a combater direta e/ou indiretamente contra as condições de vida da mulher brasileira no início do Século XX, caracterizada por uma condição de inferioridade perante ao sexo oposto sob a base de uma sociedade totalmente machista.

Para saber mais sobre a vida desta grande personalidade feminina, que deu origem ao Dia Nacional da Mulher, clique AQUI.

 Jerônima Mesquita - Imagem capturada na Internet (Fonte: Rádio Mongaguá)

Data Comemorativa: Dia Nacional da Mulher





domingo, 22 de abril de 2012

Justificativa e Pedido de Desculpas


Imagem capturada na Internet (Fonte: Café com Jesus)



Aos meus seguidores e demais internautas,

Peço mil desculpas pela minha constante ausência e raras passagens neste espaço, pois estou em fase final da minha monografia do Curso de Especialização de Mídias na Educação (Eproinfo/UFRRJ). Além desta, cuja defesa será em maio próximo (Ah, meu Deus!), estou atarefada com as atividades docentes em três escolas e com as 14 turmas que tenho: provas, Simulado da rede estadual, trabalhos, atualização dos Diários (no início do ano, estes sempre são entregues bem tarde, pois as turmas ainda estão sofrendo alterações) etc.
Como muitos já me perguntaram, o Blog Geografia em Foco não é de responsabilidade de uma equipe, pois sou eu -  apenas - a sua criadora e mantenedora. Em virtude disso é presumível que ocorram atrasos nas postagens e, até mesmo, a falta de alguma correlacionável a um fato ou tema vigente nas mídias ou em sala de aula.
Desde o início do ano, o número de postagens mensais caiu muito em razão, principalmente, da monografia, que também se encontra atrasada diante de tantas outras responsabilidades (família, mãe, escolas...).
Espero não ter desapontado a ponto de colocar em risco a credibilidade deste Blog, pois um dos pontos altos deste deve ser manter a regularidade das postagens. Infelizmente, no momento, não estou podendo seguir à risca esta recomendação.
Conto com a compreensão de todos. Obrigada!

domingo, 8 de abril de 2012

Conto de Páscoa: A velhinha, a Galinha e os Ovos de Páscoa





A VELHINHA, A GALINHA E OS OVOS DE PÁSCOA

(Conto Lituano de Nijole Jankute- Tradução livre de Olga Prokopowit)

Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e lá botava seus ovos.

O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida.


A velhinha gostava muito da carijó, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava também do coelho, que tinha o lábio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.

Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando tão alto e tão feliz: -- Botei, botei, botei! Até o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em pé.

A velhinha desceu bem rápido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era tão lindo que ela não cansou de admirá-lo.

Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. Não podia come-lo, pois era muito bonito e também não podia deixa-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se.

O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criança? A Páscoa está chegando e com certeza quem recebê-lo ficará muito feliz.

A idéia é boa, respondeu a velhinha, porém para qual criança? Eu conheço tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --Já sei, vou juntar muitos ovos da galinha carijó e depois de pintá-los vou presentear todas as crianças. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu também vou ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.

A galinha carijó botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram tão bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e até com flores. No domingo de Páscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianças da aldeia.

Conto extraído, na íntegra, do site Rumo do Girassol 

Crônica: A Páscoa, o Natal e O Imaginário Infantil


Imagem do meu acervo particular



A PÁSCOA, O NATAL E O IMAGINÁRIO INFANTIL

 Marli Vieira de Oliveira

Por muitos anos, o imaginário infantil foi cultivado e cultuado em minha família, apesar da racionalidade imposta pelo meu esposo.  Mesmo tendo a preocupação real de ensinar o verdadeiro significado das datas comemorativas, de minha parte, o imaginário infantil era incentivado, com contos e, inclusive, situações concretas que levassem a assegurar a veracidade das histórias.
Assim sendo, eduquei a minha filha... Com um pé na história real – pelo menos como é aceitável como tal – e o outro pé, na imaginação, no mundo mágico que proporciona um sentido lúdico aos fatos.

A Páscoa sempre fora uma data em que o imaginário era mais do que nunca imprevisível. Nada parecido ao escambo entre um dente por uma moeda e aos pedidos de brinquedos por meio de cartinhas, como aquelas destinadas ao Papai Noel.
O Domingo de Páscoa era aguardado com uma grande expectativa, não pelo valor comercial sempre imputado na festividade, mas pela curiosidade do ovo de chocolate que o coelhinho iria trazer e o esconderijo escolhido por ele.
Em todas as circunstâncias festivas, as situações eram por demais hilárias e, pode-se dizer, até absurdas sob uma análise racional dos fatos.

Era a troca do dente por uma moeda reluzente deixada embaixo do travesseiro... Reluzente de tanto que eu limpava com produto abrasivo, afinal, a moeda é um dos “pontos-de-risco” de contaminação, ainda mais na cama de dormir.

A meia pendurada no móvel ou na janela para a chegada do Papai Noel... Mais absurdo ainda, pois a tradição da meia é na lareira e, ambas, não se encontram condizentes nem como acessório e construção, respectivamente,  com em relação ao nosso clima quente, seja no verão (época do Natal) e muito menos durante o resto do ano. Trata-se da importação de ideias de clima temperado...
Além destes absurdos, dos quais tinha plena noção e, assim mesmo, alimentava anualmente o mundo imaginário da minha filha, as ocasiões mais conflitantes corresponderam quando a fantasia era posta em risco mediante a insurgência da verdade dos fatos. Fosse pela informação nas mídias, por um coleguinha da escola mais maduro ou por um adulto do tipo "espírito de porco” ou "estraga prazeres".
Quando não, a própria levantava as questões polêmicas, tais como, no caso da entrada do Coelho e do Papai Noel em casa, se as janelas e portas ficavam fechadas devido o risco de assalto. E para piorar, tanto o primeiro quanto o segundo apartamento em moramos ficavam no terceiro andar... 

Como o Coelho entrava, se ele não vinha com nenhum meio de transporte especial do tipo as Renas do Papai Noel e, ainda, como ele e o Papai Noel conseguiam distribuir, respectivamente, todos os ovos e os brinquedos só no horário da madrugada.
A minha resposta era uma só, era a magia da Páscoa ou, então, do Natal.
Esta mesma resposta eu utilizava aos casos de descrença de alguns colegas de escola, os quais afirmaram a inexistência dos dois personagens principais.
Eu respondia que por eles não acreditarem, a magia não existia. E assim, ela continuou a acreditar nas minhas palavras e em toda a fantasia infantil nas comemorações da Páscoa e do Natal, sem esquecer das quedas dos dentes e sua fada, fiel pagadora.
Fui muito criticada por algumas colegas do trabalho, inclusive, por uma psicóloga por estar alimentando a fantasia da minha filha. Mas, eu não me importei...
Quando eu achei que era a época certa, escolhi a data e o local para revelar. Foi em janeiro de 2007, sentamos em uma lanchonete no Shopping Tijuca e  - ao meio a uma xícara de café expresso pra mim e a um sundae pra ela - contei-lhe toda a verdade sobre o Natal, com base na história de São Nicolau, a fim de justificar a minha atitude perante a mentira.
Minha filha ficou em silêncio e só me respondeu “tudo bem!”

Perguntei-a se estava chateada comigo, ela me respondeu que não e permaneceu em silêncio, saboreando o finalzinho do seu sundae com cobertura de chocolate.
Neste exato momento, eu percebi certo desapontamento por parte dela...
Passado alguns dias, o meu esposo puxou conversa a respeito e indagou, primeiramente, sobre o Papai Noel. Ela respondeu que eu havia conversado e que estava tudo bem.
Por minha falha, inclusive, passado despercebido no dia do Shopping e sem esperar, eis que ele fez a segunda pergunta:
- Ela também falou da fada do dente e do coelho?
Eu engoli seco, pois só falei do Papai Noel e havia me esquecido do "resto da turma".
Ela, sem responder ao pai, diante da tamanha surpresa, virou-se rapidamente para a minha direção e voltou-se para o pai, para só depois me questionar:
- O coelhinho e a fada do dente também?!
Eu, muito sem graça, respondi:
- Ah, filha, eu esqueci de lhe dizer, mas eles também não existem. Eles fazem parte do mundo imaginário.
Ela só nos respondeu, Ah, tá, tudo bem!
Eu posso até ter errado em creditar certa ilusão a minha filha, como muitos pais igualmente fizeram e ainda fazem, mas eu posso assegurar que – em nenhum momento – senti arrependimento ou considerei um absurdo a minha atitude.
Tanto é que ela, já um pouco mais velha, me confidenciou – por ocasião da Páscoa - que se lembrava das diversas situações em que procurava os ovinhos do Coelhinho de Páscoa, os presentes do Papai Noel ou a moeda embaixo do travesseiro e que, agora, sentia saudades...
- Era muito legal ficar na expectativa...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Hora do Planeta: Ato Simbólico de algo muito sério

No último sábado do mês de março, dia 31, em diversas do mundo, as luzes foram apagadas durante 60 minutos. Este ato simbólico da chamada a Hora do Planeta é campanha de conscientização e demonstração de preocupação com as questões ambientais, sobretudo, acerca do Aquecimento Global, 
Iniciativa da Rede internacional WWF,  Organização Não-Governamental (ONG) voltada para questões de conservação da natureza, criada em 1960, com sede na Suíça e com diversos representantes espalhados no mundo todo. Em nosso país, a WWF-Brasil vem atuando com este mesmo propósito desde 1996. Sua sede fica em Brasília (Distrito Federal).  

A novidade da Campanha deste ano era o registro da Hora do Planeta (luzes apagadas) no espaço. O feito foi atribuído ao Embaixador da Rede WWF e astronauta, André Kuipers, que da Estação Espacial Internacional irá registrar imagens da Terra no momento em que as luzes fossem desligadas no dia 31 de março.

A Rede anunciou que André Kuipers iria compartilhar todo o material registrado, mas pesquisando na Internet, eu não encontrei nenhuma referência quanto a isso, nem mesmo no Portal da WWF Brasil. Estou aguardando...

Enquanto isso, só pude registrar - da minha janela - o apagão das luzes da Igreja da Penha (Rio de Janeiro). Fica, aqui, o seu registro.

Vale ressaltar, aqui, mais uma vez que esta campanha anual, a Hora do Planeta, representa um ato simbólico de algo muito sério, que não deve ficar apenas no sentido de apagar as luzes, na ideia que perpassa a conscientização e preocupação da sociedade. É preciso, indubitavelmente, que atitudes e medidas concretas sejam praticadas e difundidas a fim de mudar efetivamente o nosso modo de vida irresponsável com o meio ambiente e, consequentemente, com a nossa própria sobrevivência no planeta.  








Mês de Abril: Datas Comemorativas


Imagens capturadas de diversas fontes na Internet e trabalhadas no Adobe Photoshop


Estou "meio devagar" este ano por conta da minha monografia de Especialização em Mídias na Educação, curso do E-Proinfo (MEC - UFRRJ). 

Gostaria muito de poder me dedicar mais, porém o tempo disponível é escasso e as tarefas são muitas: casa, exercício docente em três Unidades Escolares (14 turmas), cuidados com a minha mãe etc. Ufa! Tem dia que a vontade é de "chutar o balde" e relaxar... Mas, em compensação, a cabeça não para e, aí, de nada adianta.

Relaxar efetivamente implica o corpo físico e o mental. Não há como separá-los tendo esta intenção.

Bom, em março, eu acabei esquecendo de postar as datas comemorativas referentes ao mês. Eu poderia até postar depois com data retroativa ao início do mês, mas não achei correto cometer este tipo de "saída". Por isso, não vou postar. A Internet oferece muitos sites com esta referência, mas se alguém quiser, pode entrar em contato comigo, neste espaço ou por e-mail, que eu enviarei.

Vejamos, ainda com certo atraso, as datas comemorativas deste mês.


ABRIL

01. Dia da Mentira
       Dia da Abolição da Escravidão dos Índios (1680)

02. Dia do Propagandista

04. Dia Nacional do Parkinsoniano

06. Paixão (data não fixa)

07. Sábado de Aleluia (data variável)
       Dia Mundial da Saúde
       Dia do Jornalismo
       Dia do Médico Legista
       Dia do Corretor

08. Páscoa (data não fixa)
       Dia Mundial do Combate ao Câncer
       Dia do Correio
       Dia da Natação

09. Dia Nacional do Aço

10 . Aleluia (data variável)
       Dia da Engenharia
       Dia do Exército Brasileiro

11 . Dia da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

12. Dia do Obstetra

13. Dia do Office-Boy
      Dia dos Jovens

14. Dia Pan-Americano

15. Dia da Conservação do Solo
      Dia Mundial do Desenhista

18. Dia de Monteiro Lobato


19. Dia do Índio

21. Dia da Polícia Civil

20. Dia do Diplomata

21. Tiradentes
      Dia da Latinidade
      Dia do Metalúrgico
      Dia do Café

22. Descobrimento do Brasil
      Dia da Força Aérea Brasileira
      Dia da Comunidade Luso-Brasileira
      Dia do Planeta Terra

23. Dia Mundial do Escoteiro

24. Dia do Agente de Viagem
       Dia Internacional do Jovem Trabalhador

25. Dia do Contabilista
      Dia da Organização das Nações Unidas (ONU)

26. Dia do Goleiro
       Dia da 1ª Missa no Brasil

27. Dia da Empregada Doméstica
      Dia do Sacerdote

28. Dia da Educação
       Dia da Sogra

30. Dia Nacional da Mulher
       Dia da Baixada Fluminense
       Dia do Ferroviário