sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Relação do Exercício Docente com o Estresse

 
Imagem capturada na Internet (Fonte: Blog Esperar e Crer)
 
Como muitos já afirmaram, o ano de 2013 está começando hoje, ou seja, após o carnaval. Para muitos professores da rede estadual do Rio de Janeiro, como eu, o retorno às Unidades Escolares foi hoje, mas para os da rede municipal de ensino (da qual, eu também pertenço), o retorno será no próximo dia 18 de fevereiro, segunda feira, já com os alunos em sala de aula.
 
Sob este contexto e aproveitando o início do ano letivo achei oportuno compartilhar o artigo,
Magistério e estresse: uma dupla e tanto!, nesta retomada das atividades no Blog.
 
A autora, Maria Alzira da Cruz Colombo, apesar de não aprofundar o tema, trata-o de forma bem clara, destacando alguns aspectos relacionados à profissão, como - por exemplo - as pressões que o docente é submetido no âmbito de sua atuação e interação com a Comunidade Escolar, que abrange não só os alunos, como também os responsáveis, a Direção, o pessoal administrativo e de apoio, além das cobranças da própria Secretaria de Educação e dela mesma.
 
O estresse em pequenas doses pode ser benéfico,
pois serve como estímulo para o trabalho.
O problema é quando as atividades diárias
deixam de ser agradáveis e o estado de irritação
passa a ser constante,
levando o organismo (não raro) à exaustão.
 
Outro aspecto que merece destaque e é considerado um dos problemas mais sérios que as escolas enfrentam, em geral, hoje em dia, é  a falta de compromisso e acompanhamento de muitos responsáveis em relação ao processo ensino-aprendizagem dos filhos.
 
Eu mesma sou testemunha de discursos em que muitos deles se destituíram da responsabilidade de educar delegando este encargo, exclusivamente, à escola.
 
Outra característica da profissão, mas que a autora não trata, mas que direta e indiretamente contribui para o estresse do professor diz respeito à desvalorização salarial, causando a necessidade do mesmo trabalhar em várias Unidades Escolares, muitas das vezes, distantes umas das outras.
 
Além disso, o exercício docente não implica somente em ministrar aulas, mas planejar, preparar exercícios e provas, corrigi-las, na maioria das vezes, em casa. Além disso, o professor precisa manter-se atualizado, lendo sempre, acompanhando as principais notícias através das mídias (TV, rádio, jornais, revistas e Internet), como participar de cursos de Formação Continuada ou outros voltados para o seu aperfeiçoamento profissional.
 
Para piorar, muitas escolas não oferecem todos os recursos e materiais necessários que o professor precisa para dar uma boa aula e as salas são - em geral - superlotadas, com um número excessivo de alunos, que acaba compremetendo a qualidade de ensino. 
 
No final do artigo, Maria Alzira da Cruz Colombo dá algumas dicas, simples, para amenizar as pressões sofridas pelos professores.
 
Para ler o artigo "Magistérioe estresse: uma dupla e tanto!", clique no título.
 


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