sábado, 10 de agosto de 2013

Segundo Domingo de Agosto: Dia dos Pais


Parabéns a todos os pais, neste próximo Domingo (11 de Agosto)


Imagem capturada na Internet (Fonte: OAK Cosmetics Style Distribuidor


PAI ACORDE ENQUANTO HÁ TEMPO... 
 Autor Desconhecido (Texto modificado)

 Era uma quarta-feira, 8:00 horas. Cheguei a tempo na escola do meu filho.
 
- "Não se esqueçam de vir à reunião de amanhã, é obrigatória!" Foi o que a professora havia dito no dia anterior.
 
- O que essa professora pensa?! Ela acha que podemos dispor facilmente do tempo como ela quer? A reunião na empresa, às 8h30, era muito importante prá mim! Dela dependia uma boa negociação e... Eu tive que cancelá-la!
 
No auditório da escola, lá estávamos nós, mães e pais, mais a professora.
 
Assim que a reunião teve início, a professora agradeceu a nossa presença e começou a falar. Não lembro nem o que ela dizia, pois a minha mente estava articulando uma estratégia para resolver o negócio da empresa que, no momento, era mais importante. Já me imaginava comprando aquela televisão nova, com o dinheiro.
 
- João Rodrigues! - escutei ao longe.
 
- Não há nenhum responsável do aluno João? – perguntou  a professora.
 
- Sim, eu estou aqui! – contestei, indo ao seu encontro para receber o boletim escolar do meu filho.
 
Voltei pro meu lugar e ao abrir o boletim, pensei....
 
"Foi prá isso que eu vim à reunião? O que é isso?" O boletim estava cheio de notas seis e sete. Guardei-o, rapidamente, para que ninguém pudesse ver como tinha se saído o meu filho.
 
Voltando para casa, eu só sentia a minha raiva aumentar e, ao mesmo tempo, questionava-me: Mas, se eu dou tudo prá ele. Não tem faltando nada! Qual a razão destas notas regulares? Ah, mas agora ele vai ver!”
 
Cheguei e, ao entrar em casa, bati a porta e o chamei em tom alto e rígido:
 
- Vem aqui, João!
 
João estava no quintal e correu para me abraçar, como sempre fazia, quando eu chegava do trabalho.
 
- Papai!
 
- Nada de papai! Gritei, o afastando de mim.
 
Tirei o meu cinto e não lembro quantas vezes o bati. ao mesmo tempo, em que falava o que pensava dele.
 
Sem dar chances  a suas explicações, eu gritei:
 
- Agora vai para o seu quarto! E só saia quando eu mandar!
 
João me obedeceu e foi chorando para o quarto. Sua face estava vermelha e a sua boca tremia.
 
Minha esposa não falou nada, mas mexeu a cabeça num gesto de negação e foi para a cozinha.
 
Quando fui para cama, já mais tranquilo, minha esposa me entregou o boletim do João, que tinha esquecido dentro do meu casaco e me disse:
 
- Você, ao menos, leu com atenção o oBoletim do nosso filho? Leia devagar e depois reflita sobre a sua atitude com ele.
 
Eu peguei o Boletim e comecei a ler e, foi aí, que percebi que no começo estava escrito: BOLETIM DO PAPAI. E continuei a ler...
 
Pelo tempo que teu pai se dedica a conversar contigo antes de dormir: 6,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica a brincar contigo: 6,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica para te ajudar com as tarefas escolares: 6,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica para te levar a passeios com a família: 7,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica a ler um livro, para você, antes de dormir: 6,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica para te abraçar e te beijar: 6,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica para assistir televisão contigo: 7,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica a escutar tuas dúvidas ou problemas: 6,0;
 
Pelo tempo que teu pai se dedica a te ensinar algumas coisas: 7,0.
 
Média Final: 6,22.
 
Os alunos, na verdade, tinham avaliados os seus pais. O meu filho deu notas entre 6,0 e 7,0 para mim, mas eu - sinceramente - merecia 5,0 ou menos. 

Arrependido, me levantei e corri para o quarto do João. Ele estava dormindo, quando o abracei e chorei. Queria poder voltar no tempo... mas isso não era possível.
 
João, surpreso, ainda com os olhos inchados pelas lágrimas, sorriu, me abraçou e disse:
 
- Eu te amo, papai! Fechou os olhos e voltou a dormir.
 
 
Acorde, pai! Aprenda a dar o valor ao seu filho! O seu carinho, a sua atenção, paciência e compreensão vai influenciar na vida dele, no seu sucesso ou fracasso como adulto, no futuro próximo.
 
Não esqueça que ele não é o único a ser avaliado. Você também é qualificado de acordo com a análise dele, enquanto pai, responsável e, muitas vezes, como seu herói.
 
 Já pensou qual seria a 'nota' que seu filho daria para você, hoje?

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