segunda-feira, 30 de maio de 2016

Palestra sobre a Lei Maria da Penha na Escola


Imagem capturada na Internet


Com relação aos trabalhos que permearam as discussões acerca da Mulher e, mais especificamente, sobre a violência contra a mesma, este ano, eu pude contar com um reforço a mais à esta temática após contatar com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), ter a minha solicitação aceita e poder receber - em nossa Unidade Escolar – a Promotora de Justiça Alexandra Carvalho Feres e a Assistente Renata Sobral da Fonseca, ambas do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Violência Doméstica contra Mulher (MPRJ). A referida promotora proferiu duas palestras sobre a Lei Maria da Penha.
 

A palestra foi realizada no final do 1˚ Turno, com a presença dos meus alunos das turmas 1901, 1803 e 1801 e, no início do 2˚ Turno, cujas turmas foram escolhidas pelos professores da tarde, prestigiando também o 9˚ e o 8˚Anos em razão da faixa etária. 

Além de explanar oralmente e por meio de Power Point acerca do contexto quanto a origem da Lei em 2006, da vítima que deu nome a mesma (nome mais popular), a senhora Maria da Penha Maia Fernandes, as formas e fases da violência praticada pelo agressor, os casos mais conhecidos e as Campanhas Internacionais e Nacionais, entre outros tópicos, ela exibiu vídeos do próprio relato da Maria da Penha, de Campanhas internacional (italiana) e duas nacionais, inclusive uma feita só por homens (famosos).
 
As palestras foram ótimas e, mesmo tendo alguns alunos com comportamento inadequado durante ambas as palestras, os comentários posteriores demonstraram que o objetivo foi alcançado.
 
Muitos funcionários e responsáveis, também, se interessaram e me procuraram para saber das cartilhas que foram entregues aos alunos durante a apresentação da palestra.
 
Além das cartilhas, a escola recebeu cartazes sobre a Lei Maria da Penha, os quais foram fixados em diversos pontos da mesma. 

No dia seguinte, um aluno do 8˚Ano me cobrou o porquê de eu trabalhar a lei Maria da Penha na escola, se – por um acaso – eu sofri ou sofria agressão do meu marido. Eu achei graça da intervenção dele, mas até o entendo, pois este tema não é muito debatido nas salas de aula e a realidade de muitos perpassa por situações de violência doméstica.
 
Eu respondi que trabalho em razão das estatísticas da violência contra a mulher em nossa sociedade ainda serem altas. Embora, após a promulgação da referida legislação, os índices de agressões tenham apresentado uma queda, os números de ocorrência são considerados elevados. 

O preconceito é que uma questão cultural e a escola é o espaço ideal para a promoção de debates e discussões acerca deste tema e outros.
 
 Palestra no 1˚Turno
 
 Promotora de Justiça Alexandra Carvalho Feres
(palestrante)


Promotora Alexandra Carvalho Feres e a Assistente Renata Sobral da Fonseca










 
 
  Palestra no 2˚Turno
 


 

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