terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Dica de Curso: História e Cultura Afro-Brasileira

Imagem capturada no próprio site


Para quem quer se atualizar em termos de conhecimentos acerca da história e cultura afro-brasileira, aqui, vai uma dica de Curso que recebi de uma amiga, Profa.  Margarida Santos Calafate. Eu já fiz a minha inscrição ontem, pois o início do mesmo já é amanhã (01/02).

O curso é livre e sua modalidade é de Educação a Distância (EAD). Segundo, a Profa. Maria José Caldas, o curso não é reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), valendo para atualização, Formação Continuada e como complementação para Sala de Aula, já que o mesmo se encontra embasado na Lei 9394/96 das Diretrizes e Base da Educação Nacional.

Ele não é gratuito, no entanto, o valor de sua inscrição é consideravelmente baixo (R$ 50,00), o que não impede da maioria fazê-lo

Segundo o site do mesmo, o objetivo do curso é – a partir dos conhecimentos específicos desta temática - oferecer subsídios para a formação da diversidade cultural e aperfeiçoar o desempenho do professor regente em sala de aula.

Como muitos sabem a aprovação da Lei 10.639, em janeiro de 2003, estabelece o ensino obrigatório da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Por isso, torna-se de suma importância tratarmos essas questões e toda o seu contexto histórico, político, econômico, social e cultural com as turmas. Sabemos que, transcorridos 14 anos de sua promulgação, pouco se tem trabalhado na maioria das escolas (públicas e/ou privadas) sobre a referida temática.

. Conteúdo Programático (transcrito na íntegra do site)
Estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à História do Brasil. A presença dos africanos no Brasil, as heranças africanas, a resistência negra. Arte Africana, Quilombos.


Se alguém tiver interesse e quiser se inscrever, basta clicar HISTÓRIA HOJE!

Carga horária: 40h
Data de início: 01/02/2017
Data para finalização do curso: 31/03/2017

Investimento: R$50,00

domingo, 29 de janeiro de 2017

Dica de Exposição: The Art of the Brick

Imagem capturada na Internet


“A Arte faz com que sejamos pessoas melhores, 
precisamos dela para compreender o Mundo 
e sermos felizes. 
Não há dúvida de que viver sem Arte 
não é uma opção.”
Nathan Sawaya

Embora, o período das férias escolares esteja chegando ao fim, ainda, há alguns dias para visitar a Exposição “The Art of the Brick”, ou, “A Arte de Criar com Lego”, no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.

A referida Exposição foi aberta no ano passado (17 de novembro) e seu encerramento estava agendado para o 15 de janeiro deste ano, mas a data foi prorrogada para o dia 05 de fevereiro. Por isso, quem ainda não teve a oportunidade de visitar e contemplar as criações com peças de Lego do artista estadunidense, Nathan Sawaya, tem mais que correr para não perder essa chance.

Eu mesma só tive a oportunidade de visitá-la, recentemente, neste período das férias de janeiro.

A Exposição “The Art of the Brick, criada em 2007, já passou por vários países do mundo, como a Bélgica, Países Baixos, Irlanda, China, Israel, Singapura, França, África do Sul, Austrália, Suíça e Espanha e chegou ao Brasil, em 2016, o primeiro país latino-americano a receber essa exposição itinerante.


Imagem do meu acervo particular


De acordo com o que foi noticiado, ao todo são 83 obras, entre esculturas e quadros, todos confeccionados com peças de Lego (referido como tijolo Lego). 

Segundo fontes de pesquisa, Nathan Sawaya, trabalhou para a Lego por seis meses e, após sair da empresa, abriu um Estúdio de Arte em Nova York (EUA), sendo reconhecido oficialmente como um Lego Certified Professional pelo LEGO Group (originária da Dinamarca).

O seu trabalho foi reconhecido e ganhou destaque nos EUA, em 2004, quando o artista venceu um concurso nacional para um profissional Lego Master Model Builder. Mas, foi só em 2007, que o mesmo realizou a sua primeira exposição no Lancaster Museum of Art (Pensilvânia, EUA).

Nathan Sawaya nasceu na cidade de Colville, no estado de Washington (EUA). É advogado por formação e trabalhou nesta área em uma grande empresa em Manhattan. De acordo com fontes de pesquisa, “brincar” de montar peças com os tijolos de Lego era uma forma de aliviar a sua tensão diária, ou seja, o stress de sua profissão.

Hoje, ele tem estúdio de arte, também, em Los Angeles, além de Nova York.


Nathan Sawaya
Imagem capturada na Internet
Fonte: Olybop


Vale muito a pena ver a Exposição, embora eu, particularmente, não tenha achado o espaço físico das salas do Museu Histórico Nacional adequado à mostra das peças, pois devido ao intenso fluxo de pessoas e disposição das mesmas, as salas tornam-se apertadas.

Mas, vale a pena! Suas obras de artes fascinam as pessoas de todas as faixas etárias, desde as crianças aos idosos.

A Exposição vai até o próximo domingo (05/02), lembrando que 2ª feira, o Museu não abre. O ingresso pode ser comprado na bilheteria ou on line.

Museu Histórico Nacional
Endereço: Praça Mal. Âncora, s/n° - Centro, Rio de Janeiro
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Crianças até 2 anos e professores da rede municipal de ensino não pagam.

. Horários
- Terça à sexta-feira: 10h00 às 17h30 (entrada até às 17h00)
- Sábado e domingo: 10h00 às 17h00 (entrada até às 16h30)             


Imagens do meu acervo particular




























Fontes de Pesquisa



sábado, 28 de janeiro de 2017

Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP)


Assinatura do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica
em fevereiro de 2016
Imagem capturada na Internet (Fonte: BBC Brasil)



. Nome Oficial: Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (em inglês, Trans-Pacific Partnership/ TPP)

. Estágio ou Nível do Bloco Econômico: Livre Comércio;

. Redigido e Divulgado: 5 de outubro de 2015;

- As negociações tiveram início em 2008.

. Assinatura do Acordo: 4 de fevereiro de 2016;

. Local: Auckland, Nova Zelândia;

. Países-Membros (11): Japão, Brunei, Malásia, Cingapura e Vietnã (Ásia), Austrália e Nova Zelândia (Oceania), Canadá, México, Peru e Chile (América).

Inicialmente eram 12 países-membros que assinaram o Acordo, em 2016, configurando um nível de gigantismo ao pacto comercial pela participação de duas das três maiores economias do mundo, isto é, os EUA e o Japão (respectivamente, a primeira e a terceira maior economia do mundo). 

A participação da China, a segunda maior do mundo e a maior do continente asiático foi sempre rejeitada sob forte pressão dos EUA (na época, pelo presidente Barack Obama), que almejava aumentar a presença estadunidense na Ásia e, ao mesmo tempo, evitar uma maior influência da China na região, considerada uma das mais dinâmicas da atualidade.


 No entanto, indo na contramão da política de Barack Obama, na última 2ª feira (23/01), o atual presidente dos EUA, Donald Trump, cumpriu sua promessa de Campanha e retirou, oficialmente, por meio de Decreto, o país do referido Acordo comercial e econômico.

O presidente Donald Trump assinando o Decreto que
cancelou a participação dos EUA no TPP 
Imagem capturada na Internet (Fonte: BBC Brasil)


A retirada dos EUA, por sua vez, abre uma brecha para que a China possa ingressar no TPP e esta tem o apoio do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, pois os chineses são os  seus principais parceiros comerciais. Só que o governo chinês ainda não se manifestou sobre a possibilidade de sua adesão. Mas, não restam dúvidas que a atual conjuntura a coloca à frente de uma grande oportunidade de assumir um papel relevante no comércio mundial.


Por outro lado, o TPP poderá ser ampliado com o ingresso de outras nações, que já anunciaram os seus respectivos interesses em participar do mesmo, desde que os países-membros concordem. Os países interessados em ingressar no referido bloco econômico são: a Coreia do Sul, Taiwan, Colômbia, Indonésia, Laos, Camboja, Bangladesh, Filipinas, Índia, Sri Lanka e Tailândia. Depois do envio de um pedido de adesão, uma comissão constituída por membros de ambas as partes negocia as condições e os trâmites legais para a adesão efetiva.

. Objetivos Principais:
- Criar a maior zona mundial de livre comércio, com progressiva redução e eliminação de tarifas de importações e outras barreiras à circulação de bens, serviços e investimentos entre os seus países-membros;
- Promover o crescimento econômico entre os países participantes, inclusive, com investimentos internos que aumente, também, a integração econômica entre eles;
- Gerar e manter novos postos de trabalho (empregos nos países-membros);
- Estimular e reforçar a inovação, a produtividade e a competitividade, com a criação de regras comuns de propriedade intelectual de produtos e tecnologias que protejam as inovações tecnológicas dos países-membros sem comprometer o desenvolvimento científico de outros países;
- Elevar os padrões de vida da população e reduzir os níveis de pobreza de seus respectivos países;
- Promover a transparência e a boa governança;
- Estabelecimento de regras comuns de propriedade intelectual visando, principalmente, favorecer as empresas multinacionais;
- Estabelecimento de padrões e normas no campo de leis trabalhistas;
- Adoção de ações comuns no combate aos crimes contra o meio ambiente;
- Criação e manutenção de empregos nos países membros.

. Principais Críticas ao Acordo:
- O Acordo foi negociado em segredo e levou bastante tempo para ser redigida e apresentada. As negociações e a rodada final do Acordo demoraram a ser concluídas devido a disputas sob a proteção da propriedade intelectual de medicamentos de última geração;

- Ele privilegia (e consequentemente, beneficia), sobretudo, as multinacionais, ou seja, as grandes corporações multinacionais;

- Amplia o poder do setor privado sobre os Estados soberanos (característica da Globalização);

- Estabelece um mecanismo conhecido como Acordo de Disputas Investidor-Estado (ISDS, sigla em inglês), que a princípio coloca - em pé de igualdade - as grandes corporações multinacionais e os governos de países nos casos de processos comerciais, permitindo que uma empresa abra uma ação contra o governo do país, em um tribunal supranacional, se considerar que os seus negócios estão sendo afetados direta e/ou indiretamente pelo TPP. O tribunal pode decidir que o governo pague uma indenização milionária a referida empresa, às custas do dinheiro do contribuinte.

. Situação Atual: Ainda não se encontra em vigor.
Após a assinatura em fevereiro de 2016, os países-membros terão um prazo de dois anos (até 4 de fevereiro de 2018) para ratificarem o Acordo, após a ratificação, o mesmo entra em vigor.


No caso do mesmo não ser ratificado por todos os países-membros, até o fim deste prazo, o Transpacífico poderá entrar em vigor se – ao menos – seis participantes ratificarem e estes, juntos, contabilizarem um PIB superior a 85% do PIB de todos os signatários.


Com a recém-saída dos EUA, muitos especialistas acham que o Acordo está correndo o risco de não sair do papel, uma vez que o mesmo foi elaborado de forma que só poderá entrar em vigor se fosse ratificado pelo governo estadunidense, segundo, Chrystia Freeland (Ministra das Relações Exteriores do Canadá). 

Outros, no entanto, apostam que qualquer possibilidade de o manter vivo vai depender muito mais do Japão, a terceira maior economia do mundo e, agora (com a saída dos EUA), a maior do TPP. Só que o Primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, se ateve apenas a expressar sua expectativa de convencer o Presidente Trump a rever a sua decisão.

O futuro do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP) se mostra improvável, cheio de incertezas políticas.

. Motivos da decisão do Presidente Donald Trump: O acordo vai contra a política defendida pelo atual presidente dos EUA que é de fomentar a indústria nacional e proteger empregos dos trabalhadores estadunidenses, pois beneficia as empresas multinacionais (filiais de empresas estrangeiras que são transferidas para outros países), prejudicando os trabalhadores. As bases de sua política de governo versa sobre uma nova "prosperidade e força" do país, a qual perpassa sobre a criação e proteção de novos Postos de trabalho, emprego e consumo.


Fontes:




. O Globo (jornal impresso)



quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Dica de Site e de Curso de EAD

Imagem capturada no próprio site


Não há como deixar de pensar em escola ou, melhor, de planejamento durante esse período de férias escolares. Por mais que o mesmo esteja voltado para o descanso necessário e merecido, nem as próprias Unidades Escolares deixam de manter contato com os professores, seja para os devidos ajustes no quadro de horário seja para cobrar alguma pendência do ano letivo passado.

Nossos próprios pensamentos não param, refletindo sobre os erros e acertos cometidos no ano anterior com a perspectiva de promover mudanças a fim de não cometer as mesmas falhas realizadas.

Mesmo durante as férias, muitos encontram ainda tempo de se aprimorar, lendo material pertinente à área da Educação e/ou de sua disciplina e, ainda, se inscrevendo em Cursos de Educação a Distância (EAD).

O fato da modalidade dos mesmos ser a distância, ou seja, on line, sem necessidade da presença física e/ou de ter que ser em local fixo, facilita a participação, a interação e, consequentemente, o seu aprimoramento profissional. Basta só encontrar um tempo durante o seu dia, em qualquer horário, a fim de se dedicar às leituras e realizar as atividades propostas neste.

E é, sob este mesmo contexto, que tenho uma dica de site que promove cursos de EAD, gratuitos, voltados para diversas áreas educacionais. Eu mesma estou fazendo um voltado para “Avaliação”, tema tão controverso no âmbito do processo educativo.

Sendo assim, a dica que trago – hoje – em pleno período escolar diz respeito ao site Fundação Telefônica: Escolas Conectadas, cujos diferentes cursos ainda se encontram com as inscrições abertas (alguns já estão . O diferencial dele é que não há o estabelecimento de um cronograma definido quanto o período de realização dos mesmos, com datas de início e fim. O cursista tem um prazo de 45 dias para iniciar, acompanhar o curso e realizar as atividades pertinentes a cada Unidade do mesmo (leituras, participação dos Fóruns, atividades propostas etc.) e concluir o curso.

Para saber mais sobre os cursos disponíveis neste portal, clique AQUI! E bom curso, agora ou depois, ao longo do ano de 2017!

domingo, 8 de janeiro de 2017

Neve no Deserto do Saara

Neve no deserto do Saara (região de Aïn Sefra, Argélia)
Imagem capturada na Internet
Fonte: Revista Veja - Foto: Karin Bouchetata

Um fato interessante, ocorrido no final do ano passado, e que levou muitas pessoas a questionarem se é possível de acontecer foi a precipitação de neve no deserto do Saara, na região de Aïn Sefra, localizada na província de Naâma, na Argélia. Isso mesmo!

A precipitação nival ocorreu no dia 19 de dezembro de 2016, cobrindo montanhas e as areias do deserto do Saara. Não foi a primeira vez que isso aconteceu na região. Segundo as notícias vinculadas ao fato, esta foi a segunda vez que caiu neve na proximidade de Aïn Sefra (a primeira foi em 1979).

Apesar disso, muitas pessoas ficaram surpresas, inclusive, o próprio argelino Karim Bouchetata, fotógrafo amador que registrou e divulgou as imagens.

Como muitos sabem uma das características principais das regiões desérticas de clima árido são os baixos índices pluviométricos (de chuvas), mas chove, pouco, mas chove. Além disso, a amplitude térmica (diferença entre a temperatura máxima e mínima durante o dia) é muito acentuada na estação do verão, ou seja, no período diurno, as temperaturas são altíssimas (chegando a atingir 50°C), enquanto que no período noturno, elas despencam, podendo atingir 10°C a 0°C. Mas, isso no verão.  

Para haver precipitação nival (queda de neve) é necessário a combinação de alguns elementos atmosféricos, melhor dizendo, é preciso que a temperatura esteja baixa e haja umidade no ar.

Além disso, outros fatores climáticos influenciaram, como a altitude e a massa de ar proveniente do Mar Mediterrâneo. A região de Aïn Sefra se localiza a 1.073 metros de altitude e, segundo dados meteorológicos divulgados nas mídias, os ventos oriundos do Mar Mediterrâneo, carregados de umidade, contribuíram para a precipitação de neve. A temperatura chegou a 0°C.

Não podemos esquecer que a Argélia e demais países da parte setentrional da África se encontra localizada no hemisfério Norte, estando – portanto, naquele dia - prestes a entrar na estação do inverno (período de 21 de dezembro a 22 de março no referido hemisfério).

Localização da Argélia no continente africano
Imagem capturada na Internet



Distrito de Aïn Sefra
Imagem capturada na Internet
Fonte: Wikipedia


Mas, não resta dúvida que a paisagem vista pelo referido fotógrafo argelino e por outras pessoas deve ter sido surpreendente, ainda mais sendo no deserto. Basta olharmos os registros fotográficos publicados na Internet.




 Imagens capturadas da Revista Veja



Imagens capturadas do Portal De Olho no Tempo 

Fontes de Consulta