terça-feira, 25 de julho de 2017

25 de Julho: Dia Nacional de Tereza de Beguela/ Dia Nacional da Mulher Negra


Tereza de Benguela
Imagem capturada na Internet
 

Hoje é comemorado o Dia Nacional da Mulher Negra (Lei nº 12.987 – 02/06/2014) em homenagem à ex-escrava Tereza de Benguela. Daí a data também ser referenciada como o Dia Nacional de Tereza de Benguela em reconhecimento a sua importância junto à comunidade de escravos e índios fugidos que viviam no Quilombo do Piolho ou do Quariterê, localizado entre o rio Guaporé e a atual cidade de Cuiabá.
 
A homenagem a esta personalidade feminina também se estende às mulheres negras, nos dias atuais, no contexto de suas lutas quanto à valorização das raízes africanas, contra o preconceito racial, às desigualdades de oportunidades e de gênero e outras mazelas sociais que permeiam as relações humanas discriminatórias em nossa sociedade.
 
Não restam dúvidas quanto à importância de Tereza de Benguela ou, como também era chamada, a “Rainha Tereza”. Considerada um ícone da resistência negra no período colonial, Tereza de Benguela, que havia sido escrava do capitão Timóteo Pereira Gomes, tornou-se um símbolo de força e luta pela liberdade, sobretudo, após a morte de seu esposo, José Piolho, que até então comandava o referido Quilombo, região fronteiriça entre Mato Grosso e Bolívia, marcada – na época - pela decadência das minas de ouro.  
 
Com a morte de seu companheiro, esta passou a comandar o Quilombo, que foi considerado a maior comunidade de resistência da capitania do Mato Grosso, no século XVIII. 
 
Seu diferencial e sucesso, como líder do Quilombo, couberam às suas formas de organizar e gerenciar, com firmeza e rigor, o cotidiano de sua comunidade interna e de defesa aos possíveis embates externos, sob o comando da Coroa Portuguesa.
 
Graças a implantação de uma estrutura política, econômica e administrativa capaz de dinamizar e assegurar certo grau de segurança, o Quilombo do Quariterê era governado – desde a época de seu marido (José Piolho) -  por um sistema análogo a um Parlamento, com um Conselho de representantes para a tomada de decisões. Daí a expressão usada em referência à esta como a “Rainha Tereza de Benguela” (seu marido, quando vivo, era chamado de Rei). Após a morte de seu esposo, o Conselho passou a ser presidido por ela.  
 
Economicamente, as necessidades básicas da comunidade eram supridas, pois eles desenvolviam e produziam quase tudo em termos de alimentação e vestuário. Eles praticavam a caça, a pesca (proximidade de rios, como o Guaporé e seus afluentes), criação de galinhas e a policultura, cujos excedentes eram comercializados. Entre os cultivos haviam o do milho, feijão, favas, mandioca, batatas, bananas, abóboras, fumo, algodão e outros
 
O cultivo de maior destaque era o de algodão, utilizado para a produção de tecidos e roupas para os próprios habitantes e, também, para a comercialização. Eles possuíam teares.  

“(...) este era o principal produto de venda e troca,
o tecido era tão bom
 que havia mercados ambulantes
que iam até o quilombo para adquirir.”
(Trecho do texto do Módulo 4).

Seu sistema de defesa contava com armas de fogo obtidas na troca com os produtos excedentes do Quilombo com os brancos ou resgatadas das vilas próximas, assim como o uso alternativo dos objetos de ferro, usados contra os mesmos enquanto escravos, em instrumentos de trabalho, já que dominavam o uso da forja. Além desses, era comum o uso também de arcos e fechas
 
Ainda, no âmbito de política de segurança, no Quilombo do Quariterê não era admitida a deserção de qualquer membro da comunidade, a qual era punida rigorosamente com a pena de morte
 
Toda essa estrutura foi capaz de oferecer condições favoráveis a subsidiar a resistência do grupo ao sistema escravocrata vigente e a vida do grupo em uma comunidade fechada (o Quilombo) por muitas décadas, de 1730 a 1770
 
A formação de quilombos sempre representou um sério problema tanto para a Coroa Portuguesa quanto para os proprietários de escravos fugidos. Além desse aspecto geral, de forma mais específica, a localização geográfica do Quilombo do Quariterê incomodava e preocupava as autoridades portuguesas, tendo em vista a disputa entre a Espanha e Portugal pelo território de Mato Grosso.  
 
Os limites fronteiriços impunham duas situações distintas, o lado castelhano (espanhol) era alvo de conquista à liberdade, enquanto no lado de domínio português, a opção era manter-se rebelados e refugiados em quilombos
 
De acordo com FARIAS JR. (2011:88) vários são os registros históricos de fugas de escravos para os domínios espanhóis: 

 “São inúmeros os esforços dos administradores coloniais para que
os representantes da Coroa de Castela restituíssem os escravos
que se encontravam em território espanhol. (...)
A fuga para os domínios castelhanos dificultava a recaptura
 e impedia a realização de expedições punitivas.
Dessa forma, em 20 de dezembro de 1777,
oficiais da Câmara de Vila Bela escreveram à rainha dona Maria
para que ela intercedesse junto aos castelhanos a recaptura dos escravos fugidos,
quando estes estivessem em seus domínios,
no qual poderiam ser presos e remetidos,
ou então, os proprietários tivessem liberdade e passaporte
para persegui-los seja em domínio luso ou castelhano. ” 
 
 
A preocupação maior da Coroa Portuguesa era que, mediante o crescimento do quilombo, Tereza de Benguela passasse a comandar um mercado binacional na faixa fronteiriça do Mato Grosso com a Bolívia.   
 
Depois de décadas resistindo, sob um sistema rígido e fortificado, o Quilombo do Quariterê foi atacado e destruído. Sob as ordens do governador da capitania de Mato Grosso, Luís Pinto de Sousa Coutinho, no dia 27 de junho de 1770, uma Companhia - especificamente montada com esta finalidade – atacou e destruiu o Quilombo, tendo parte de sua população morta ou aprisionada, enquanto outra conseguiu fugir a tempo. 
 
Quanto à morte de Tereza de Benguelacontrovérsias acerca de como esta ocorreu. Alguns relatam que ela foi executada, outros mencionam que a mesma foi presa e cometeu suicídio ou, ainda, que a causa de sua morte foi por doença
 
Segundo fontes de pesquisa, após a sua morte, sua cabeça foi cortada e suspensa no alto de um poste, no meio da praça do Quilombo do Quariterê, a fim de servir de exemplo e ficar para memória de todos. 
 
Embora, o fim de Tereza tenha sido nessas circunstâncias, indiscutivelmente, o seu exemplo assinala a coragem, a determinação e o poder de persuasão em um período tão conflitante e desumano como foi o sistema colonial e escravocrata em nosso país. 
 
Mulher, negra, viúva, escrava fugida, líder e rainha de um Quilombo, Tereza de Benguela tornou-se símbolo de força e luta pela liberdade dos escravos.
 
Fontes de Pesquisa
 
. FARIAS JR, Emmanuel de Almeida. Negros do Guaporé: O Sistema Escravista e as Territorialidades Específicas. Revista do Centro de Estudos Rurais (RURIS), Volume 5 , Número 2, UNICAMP, São Paulo, Setembro de 2011.
Disponível em Pdf em:

 . Textos do Curso de História – História das Mulheres (modalidade de EAD)

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Atafona e a sua agonizante vida atrelada aos avanços das águas do mar


Praia de Atafona
Imagem do meu acervo particular
(Foto tirada em 16/07/2017) 
 



Atafona e sua dinâmica costeira de grandes efeitos destrutivos...  
É a praia do litoral brasileiro que mais sofre as consequências da invasão das águas do mar.
 
Pertencente ao município de São João da Barra, na Região Norte Fluminense (RJ), o Distrito de Atafona consiste no trecho do litoral brasileiro que mais sofre invasão das águas do mar e as consequências destrutivas destas. Sem falar, também, do avanço de dunas nas áreas urbanas tanto de Atafona quanto de Grussaí, Distrito vizinho que faz parte do mesmo município.
 
 Localização do município de São João da Barra
Fonte: Wikipédia
 
 Mapa com a localização dos
Distritos de Grussaí e de Atafona
 
 

 
Praia de Grussaí
Na foto acima observa-se, ao fundo, o Porto do Açu
Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 
 
No dia 16 deste mês (domingo), eu fui com a minha família conhecer as praias de Grussaí e de Atafona. Na verdade, há muito tempo eu desejava conhecer especificamente Atafona, não meramente como um passeio turístico, mas – sobretudo – para observar “in loco” os efeitos “destrutivos” de sua dinâmica costeira, conhecidos tanto por publicações científicas quanto por matérias jornalísticas.
 
A reportagem mais recente data do início deste mês, quando mais uma vez, a água do mar invadiu a praia, mais precisamente, o Pontal de Atafona (junto à foz do rio Paraíba do Sul), inundando a área, levando o deque que existia no local, destruindo o muro de sacos de areia que foi montado para tentar amenizar os efeitos erosivos das águas do mar, comprometendo as estruturas e os acessos a vários estabelecimentos comerciais, ali existentes.  
 


 
 

 
  Pontal de Atafona - destruição parcial após a
invasão da água do mar no dia 02/07/2017
Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 
 

Esse problema a nível de processos costeiros não é exclusivo do Distrito de Atafona, no Rio de Janeiro, pois ao longo do litoral brasileiro, tem-se outros casos similares, em decorrência de episódios de maré alta e ressacas do mar, como já aconteceu em Saquarema (RJ), em Florianópolis, (SC), entre outras cidades litorâneas brasileiras. O problema é que os agentes atuantes na dinâmica costeira no trecho Grussaí-Atafona são vários, integrados, o que lhe imprime uma complexidade maior.
 
Segundo especialistas nas áreas de Geologia, Geomorfologia e Meio ambiente, a dinâmica costeira na área é bastante complexa, pois envolve o sistema fluvial (Rio Paraíba do Sul) e o sistema marinho (oceano Atlântico), a partir da energia preponderante das águas do mar (regime das ondas e das marés) em face a vazão reduzida do rio.
 
 

  Baixo Curso do Rio Paraíba do Sul
Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 
 
 
 
  Foz do Rio Paraíba do Sul
e o encontro da água do mar
Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 

Associado à dinâmica costeira há, ainda, a intensidade e a ação frequente do vento Nordeste, que vem do mar em direção ao continente, no sentido NE-SO. Este é responsável pelo deslocamento das dunas para as áreas urbanas, cobrindo as vias pavimentadas e parte das edificações.
 
Só para se ter uma ideia, ABREU (2011) cita que durante o período de 1954 a 2008, o mar avançou três metros por ano, enquanto que no período de 2008 a 2009, o avanço foi de 7,5 metros.
 
E, quanto ao deslocamento das dunas, desde 1945, elas avançaram sobre mais de 20 quarteirões de ruas, destruindo mais 400 diferentes edificações, entre casas, prédios públicos, hotéis, igreja e posto de gasolina.
 
Perda total: material, econômica e, até, imaterial (ligada aos aspectos culturais locais).
 
No entanto, os efeitos mais destrutivos, envolvendo a interação das forças das águas (fluvial e marinha) e também dos ventos incidem na praia de Atafona, intensificados devido à localização da foz do Rio Paraíba do Sul.
 
A foz do Paraíba do Sul é do tipo deltaico, isto é, ele tem a forma de um delta em cúspide (pontiagudo, com bordas ligeiramente côncavas em direção ao mar), caracterizado como sendo destrutivo devido ao embate das águas do mar.
 
A sua vazão hídrica é reduzida em decorrência das ações antrópicas (do homem) ao longo do seu curso, tornando-o mais vulnerável em sua foz, no Distrito de Atafona, em relação à energia das águas do mar. E, entre essas intervenções do homem se destacam: o processo de assoreamento do seu leito, o desmatamento da mata ciliar (em suas margens) em muitos trechos deste e, sobretudo, da construção de barragens para geração de energia elétrica (represas de Ilha dos Pombos e Furnas) e para a transposição de suas águas.
 
Quanto a esse último aspecto, destaca-se a construção da barragem de Santa Cecília que desvia as águas do rio Paraíba do Sul para o rio Gandu, que abastece a região metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com ABREU (2011), os processos erosivos em Atafona começaram a aparecer após a construção da referida barragem, em 1953. 
 
Processos Erosivos versus Processos de Progradação
Como se pode avaliar, quem sofre as consequências direta dos processos costeiros são os próprios moradores das praias de Atafona e de Grussaí. No entanto, há diferenças quanto a dinâmica dos mesmos entre ambas as praias, as quais são bastante perceptíveis.
 
Como mencionei anteriormente, os efeitos mais destrutivos - processos erosivos ou de degradação - incidem na praia de Atafona, envolvendo a interação e o desequilíbrio das forças das águas fluvial e marinha devido à localização da foz do Rio Paraíba do Sul. Verifica-se a subtração de área da praia.
 
Para alguns moradores, a culpa de tanta destruição
é de quem construiu a capela de Nossa Senhora dos Navegantes
de costas para o mar.
A capela também foi engolida
e reconstruída na década de 1990.
Desta vez de frente para o mar,
mas nem a padroeira resolveu.
(ABREU, 2011)
 
Em Atafona, a frequência e intensidade do vento Nordeste também é grande, provocando o transporte de areia.
 
 Praia de Atafona
Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 
 

 





  Restos de construção já destruída e engolida pelo mar
 

 
 
 
Intensidade e direção dos ventos

 
 
 
Na praia de Grussaí, por sua vez, o processo verificado é de progradação, quando se verifica uma taxa de sedimentação maior, apresentando a faixa de areia da praia bem mais larga.
 
 
 


Praia de Grussaí
Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 
 
Em ambas as praias (Atafona e Grussaí) é bastante visível que a ocupação humana tanto em termos residenciais (muitas configuradas como “segunda residência”, casa de veraneio) quanto comerciais continuam sofrendo fortes impactos, negativos, em razão desses processos costeiros, gerando sérios problemas sociais e econômicos que tendem a se agravar de forma igual ou pior dos antigos quarteirões que foram engolidos pelo mar ou que jazem sob as dunas.
 
 
  

  Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 
 
 Para amenizar os efeitos do vento Nordeste em relação à mobilização das dunas e conter o avanço das mesmas nas áreas urbanizadas, ao longo trecho das praias de Grussaí e de Atafona, foram plantadas espécies de vegetação (arbórea e arbustiva) da família Casuarinaceae, de origem australiana, as “casuarinas”, que são parecidas com os pinheiros. Sua maior abundância ocorre no trecho de Grussaí, o que a faz ser conhecida, popularmente, como a "praia das casuarinas".
 
Sua distribuição disposta paralelamente à via principal e na faixa de areia da praia expressa, em muitos pontos das praias, não só a frequência, como a direção e a intensidade dos ventos a partir da inclinação de suas copas.
 
 




Imagens do meu acervo particular
(Fotos tiradas em 16/07/2017) 
 
Atafona agoniza...
A relação da dinâmica na foz do rio Paraíba do Sul diretamente associada aos processos erosivos e o avanço das águas do mar em Atafona tende a se agravar nos próximos anos com o acréscimo de outros fatores – de derivações antrópicas - como o projeto do Governo de São Paulo para a transposição das águas do rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, a fim de solucionar o problema hídrico do estado.
 
“Este ano será inaugurada uma obra que promete
acabar com o risco de falta d’água em São Paulo,
mas ninguém sabe o que acontecerá com Atafona.
A interligação do Paraíba do Sul com o Sistema Cantareira
poderá captar 5.130 litros por segundo de água.
Com vazão ainda menor,
é imprevisível o impacto no Paraíba do Sul
e na costa de Atafona.”
 
Não resta dúvida que a situação é muito preocupante, o que pode significar que as diferentes instâncias de Governo (Federal, Estadual e Municipal) não levam em consideração as pesquisas científicas realizadas pelas universidade brasileiras, embora saibamos que para aprovação de projetos desta natureza, em qualquer região do país, são exigidos um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e um Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA) ou um Relatório de Controle Ambiental (RCA) e um Plano de Controle Ambiental (PCA).
 
Pesquisadores tanto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) quanto da Universidade Federal Fluminense (UFF) vêm estudando e monitorando a dinâmica costeira em ambas as praias do município de São João da Barra (Grussaí e Atafona) desde 2004.
 
Embora, eu já tivesse noção do que iria encontrar em Atafona, estar ali, inserida naquele cenário em ruínas, com destroços de sonhos destruídos totalmente e/ou parcialmente,  resultantes tanto da força das águas do mar quanto dos avanços das dunas me surpreendeu muito. 
 
É triste presenciar todo esse cenário de destruição, a princípio, sem controle efetivo por parte da ciência e da tecnologia e ter consciência que a população local, os pescadores e comerciantes são os reféns e vítimas das relações estabelecidas, ao longo do tempo, entre o homem, o rio e o mar, as quais nunca perpassaram em termos de conservação e preocupação futura.
 
O desequilíbrio ambiental foi criado pelo homem e o embate de forças sempre vai sobrepor a energia vigorante do mar sobre o frágil rio, em seu deságue, onde ambos se enfrentam.
 
Praia de Atafona
Imagens do meu acervo particular
 
 
 
 Fontes de Pesquisa
 
. ABREU, Fellipe. O Fim do Mundo em Atafona. Clima indd. UERJ, 2011
Endereço:
 
. Ambiente Deltaico. Endereço:
. BASTOS, Alex Cardoso & SILVA, Cleverson Guizan. Caracterização morfodinâmica do litoral Norte Fluminense, RJ, Brasil. Revista Brasileira de Oceanografia, 48(1):41-60, 2000. Disponível em Pdf: www.scielo.br/pdf/rboce/v48n1/04.pdf
 . Delta. Biomania - Portal Biológico da Internet
. Jornal O Globo (impresso) – 02/07/2017, Pag. 22
 
. O GLOBO (on line)
Endereço:
 
RIBEIRO, Gilberto Pessanha. Avaliação da Dinâmica do Campo de Dunas em Atafona, São João da Barra (RJ), como Requisito para Interpretação do Processo de Erosão Costeira. Monografia - Museu Nacional/Departamento de Geologia e Paleontologia - UFRJ, 2007.
 
. RIBEIRO et all. Processos Costeiros: Erosão em Atafona e Progradação em Grussaí, São João da Barra (RJ) – Morfometria para Retratação Espacial desses Eventos e Identificação de sua Tendência Evolutiva. IV Simpósio Nacional de Geomorfologia/Regional Conference on Geomorphology. UFG - Goiânia, GO, 2006.