segunda-feira, 30 de abril de 2018

Texto Dirigido: Lei Maria da Penha


Hoje, 30 de abril, além de festejarmos o Dia da Baixada Fluminense (ou Dia da Baixada), comemoramos o Dia Nacional da Mulher, além de outros temas importantes do calendário do mês de abril.
 
Para não ser repetitiva, indico que as pessoas que tenham interesse em ler as postagens referentes a esses dois temas, busque-os neste próprio espaço (Busca no “Pesquisar neste Blog).
 
Como estou trabalhando o Texto Lei Maria da Penha com as minhas 10 turmas, sendo 04 (quatro) do Ensino Fundamental e 06 (seis) do Ensino Médio, o qual terá prosseguimento com Atividade Dirigida e Produção Textual, estou disponibilizando o mesmo, já com texto modificado e atualizado, bem como a introdução de imagens para efeito ilustrativo só no Blog.

Vejamos...


  Maria da Penha Maia Fernandes
Imagem capturada na Internet
 

LEI MARIA DA PENHA
 
Em agosto deste ano (2018), a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Lei nº 11.340) completará 12 anos de existência e, embora, dados oficiais constatem uma redução dos registros de violência contra às mulheres no Brasil, os números continuam elevados em nosso país.
 
Estes, na verdade, devem ser bem maiores, uma vez que muitas mulheres preferem não denunciar e sofrem silenciosamente as agressões. Os motivos são diversos, podendo ser por temor de seus agressores, por medo das falhas do sistema de Justiça e de segurança na assistência às mulheres, vítimas da violência doméstica, por não trabalhar e depender financeiramente do agressor (no caso de seu companheiro ou cônjuge), por causa dos filhos a fim de não desestruturar a unidade familiar e o lado emocional destes, entre outras razões.
 
Conhecida mais popularmente como Lei Maria da Penha, esta foi sancionada pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 7 de agosto de 2006, visando coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Ela assegura a criação dos Juizados e Varas de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para julgar os casos e estabelecer medidas de assistência e proteção às vítimas.
 
O foco da Lei Maria da Penha é tratar os casos de violência cometidos por uma pessoa (agressor) que tenha ou que teve alguma relação ou afinidade com a vítima, seja este o cônjuge, o ex-marido ou o ex-companheiro, o filho, o pai, o namorado, noivo, entre outros. Daí ela ser específica para a questão da violência doméstica e familiar. Não importa o sexo do agressor (masculino ou feminino), a vítima tem que ser sempre a mulher.
 
O governo brasileiro só criou a referida Lei após sofrer grande constrangimento internacional em razão do caso da biofarmacêutica, cearense, Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu dois atentados contra a sua vida, ambos em 1983, cometidos pelo seu próprio esposo, o professor universitário Marco Antônio Heredia Viveros (colombiano), que conseguiu escapar da prisão nas duas ocasiões. 
 
Marco Antônio Heredia Viveros e filhas
Imagem capturada na Internet
Fonte: Paulopes
  
Na primeira vez, ele simulou um assalto a sua casa e, com uma arma, atirou nela que dormia de bruços. Maria da Penha sobreviveu, mas ficou paraplégica, presa a uma cadeira de rodas, sem saber que havia sido o próprio marido que atirou. Na segunda vez, ele tentou eletrocutá-la durante o banho. Ela só não morreu, porque se agarrou à parede do boxe e sua faxineira correu para ajudá-la. Na época, Maria da Penha tinha 38 anos e três filhas menores, com idades entre 2 e 6 anos. Após essa tentativa de homicídio, ela se separou do marido e, sob a proteção de uma ordem judicial, conseguiu sair de casa, sem que fosse dado abandono do lar e a perda da guarda das filhas.
 
A partir disso, Maria da Penha iniciou uma luta pela condenação do seu ex-marido, conseguindo que ele fosse preso em 1991, oito anos depois do crime. No entanto, ele conseguiu liberdade.

  Livro escrito pela biofarmacêutica Maria da Penha
Imagem capturada na Internet
 
 
Inconformada, em 1994, ela resolveu contar sua história em um livro (Sobrevivi… posso contar) e o seu caso foi levado ao Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e ao Comitê Latino-Americano do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), que juntos encaminharam, em 1998, uma petição contra o governo brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
 
Esta Comissão, por sua vez, em 2001, responsabilizou o governo do Brasil por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica contra as mulheres, divulgando a situação a nível mundial.
 
Movido por esta pressão e humilhação a nível internacional, o governo brasileiro decidiu pela elaboração do texto e a promulgação da referida Lei, em questão.
 
A segunda condenação do ex-marido da Maria da Penha ocorreu em outubro de 2002, o qual cumpriu dois anos de prisão.
 
Foi sob esse contexto que a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher foi criada...
 
Hoje, Maria da Penha Maia atua em movimentos sociais contra violência e impunidade acometidas contra às mulheres vítimas, ministra palestras, além de coordenar estudos, pesquisas e publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no seu estado (Ceará).
 
Considerada como violação dos direitos humanos, a violência doméstica e familiar compreende qualquer ação ou omissão contra a mulher que possa lhe causar morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, dano moral ou patrimonial, quer seja no âmbito da:
 
- Unidade doméstica (espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas);
 
- Família (comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, sejam unidos por laços naturais ou por afinidade ou, ainda, por vontade expressa);
 
- Em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
 
A referida Lei, em seu Artigo 7º, estabelece as seguintes formas de violência doméstica e familiar contra a mulher:
 
I. Violência Física (conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal);
 
II. Violência Psicológica (conduta que lhe cause dano emocional, a diminuição da autoestima, que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação);
 
III. Violência Sexual (conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos);
 
IV. Violência Patrimonial (conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades);
 
V. Violência Moral (conduta que configure calúnia, difamação ou injúria) 

Fontes de Consulta:

 
. Material didático particular
 
. Lei Maria da Penha – Radiobrás/ Agência Brasil
 
. Nas favelas, mulheres sofrem silenciosamente violência doméstica
 
. Quem é Maria da Penha Maia Fernandes? - Compromisso e Atitude

 

segunda-feira, 23 de abril de 2018

22 de Abril: Dia do Planeta Terra


 Planeta Terra
Imagem capturada na Internet


Hoje, além de ser uma data comemorativa ao “Descobrimento” do Brasil pelos portugueses (com mérito atribuído à Pedro Álvares Cabral), ocorrido há 518 anos, festejamos o Dia do Planeta Terra.
 
Sem dúvida alguma, o contexto e o legado do processo histórico de exploração e de ocupação de nossas terras desenrolados à partir da chegada dos portugueses em nossas terras têm importância e influência no país que se formou, o nosso Brasil de hoje.
 
No entanto, não temos nada a comemorar acerca dos resultados e da nossa dura realidade. E, se alguns pensam que mudanças estão para acontecer, não querendo ser muito pessimista, mas eu não acredito, pois o próprio sistema acaba desestruturando e/ou aniquilando qualquer tentativa nessa direção.
 
Já com relação ao Dia da Terra... Há muito a discutir, refletir e agir! Antes tarde do que nunca!
 
 Imagens capturadas de diversas fontes na Internet (Google)
 
















 

 
O Sal da Terra
                                     Beto Guedes
 
Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo desse chão, da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar
 
Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
 
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver
 
A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da
 
Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois
 
Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra

sábado, 21 de abril de 2018

Ação Ofensiva dos EUA e Aliados em Resposta ao Uso de Armas Químicas na Síria

Imagens capturadas na Internet
Fonte: G1
Na noite da sexta-feira passada, dia 13 de abril, o mundo assistiu perplexo os ataques aéreos na Síria, ordenados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, com apoio e em conjunto com a França e o Reino Unido.
Essas ações foram em represália ao uso de armas químicas que a população foi submetida pelo regime do ditador e presidente, Bashar al-Assad, no dia 07/04 (sábado), em um dos últimos redutos rebeldes do país, a cidade de Duma, próximo à capital (Damasco), o que acarretou dezenas vítimas fatais e centenas de feridos. E entre as vítimas, muitas crianças...


Crianças vítimas do ataque químico na Síria
 Imagens capturadas na Internet
Fonte: Veja
Por sua vez, o regime do ditador sírio, Bashar al-Assad, que tem como principal aliado a Rússia, negou os ataques com armas químicas. Só que esta não é a primeira vez que o referido governo é acusado de fazer uso de armas químicas contra a população síria, que são proibidas por convenções da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o que foi noticiado as suspeitas pairam no uso de gás cloro e também, simultaneamente, do Sarin. Ao todo foram 84 mortos e 546 feridos neste ataque químico no país.

Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), responsáveis pelas investigações, que estão na Síria desde o dia 17/04, acreditam que as provas do uso de ambos podem ter sidos eliminadas, seja pelas tropas sírias seja pela polícia militar russa ou por ambas.
 
A ofensiva dos EUA e de seus aliados (França e Reino Unido) tiveram por objetivo atingir três alvos no país: um centro de pesquisa científica, localizado na capital do país (Damasco); uma instalação de armas químicas, em Homs, onde presumia-se haver o armazenamento de gás Sarin e outro estabelecimento na mesma localidade, voltado para o mesmo fim e que, também, possuía um posto de comando da Guarda Revolucionária da Síria.
O governo da Rússia, que é um aliado declarado do governo sírio e que não foi notificado pelos governos de Donald Trump (EUA), Emmanuel Macron (França) e nem por Theresa May (Reino Unido) sobre a decisão dos bombardeios, advertiu sobre as consequências desta ofensiva do chamado “Ocidente”. De acordo com Anatoly Antonov, embaixador russo em Washington:
‘Os piores presságios foram cumpridos, eles não escutaram nossas advertências e voltaram a nos ameaçar. Tínhamos advertido que estas ações não ficariam sem consequências. Toda a responsabilidade recai em Washington, Londres e Paris.’
A preocupação mundial também recai e se agrava nessa relação EUA X Rússia, sob os riscos de enfrentamentos diretos e/ou indiretos de ambas as partes sob os moldes do contexto da Guerra Fria (1947-1991), quando as tensões acirradas pairavam em um possível ataque com bomba atômica deflagrada pelos Estados Unidos ou pela antiga União Soviética (a Rússia era a maior e a mais importante república soviética).

 Charge
Imagem capturada na Internet

Sob essa conjuntura de uma crise diplomática entre os EUA e a Rússia, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Joseph Dunford, ressaltou que os ataques de 6ª feira passada (13/04) foram conduzidos com o máximo cuidado, justamente, para não cometer erros, evitando atingir, assim, tropas ou alvos russos, bem como provocar a morte de civis.
O presidente russo, Vladimir Putin, no entanto, afirmou que tais ações prejudicaram “seriamente” qualquer perspectiva de acordo político com a Síria, advertindo ainda, no caso de novos ataques do Ocidente, sobre os riscos iminentes de um ‘caos’ nas relações internacionais.
Já o presidente da Síria, Bashar al-Assad, em reunião com políticos russos, em Damasco, no último dia 15, além de classificar os ataques como uma violação do Direito Internacional, minimizou os efeitos destes, alegando que os mesmos vão “unir o país”. Além disso, Bashar al-Assad destacou que a Síria e a Rússia,
‘(...) não só estão em uma batalha contra o terrorismo, mas também para proteger a lei internacional baseada no respeito à soberania dos Estados e a vontade dos seus povos.’  
Fontes de Consulta
. EUA, Reino Unido e França lançam ataque contra a Síria em resposta a suposto uso de armas químicas - G1

. Jornal O GLOBO impresso (várias Edições)

. Síria confirma entrada da Opaq para investigar suposto ataque químico - EXAME
 
. Síria é criticada por suposto novo ataque químico - ISTOÉ

terça-feira, 17 de abril de 2018

2018: Registros de Terremotos no Brasil


 Imagem capturada na Internet


Aproveitando o conteúdo abordado em sala de aula com os últimos acontecimentos no Brasil...
 
Como já expliquei em sala de aula e, também aqui, neste espaço, o Brasil se encontra localizado em uma zona de estabilidade tectônica, tendo em vista que o nosso território está situado, mais ou menos, no meio da placa Sul-americana, ou seja, está numa região “intraplaca, distante de ambas as bordas da placa tectônica. Daí não termos abalos sísmicos (terremotos) de grandes intensidades e nem vulcões ativos.
 
 Localização do nosso país na Placa Sul-americana
Imagem capturada na Internet
Fonte: UOL Notícias 

No entanto, somos submetidos esporadicamente a tremores de terra (sismos) devido aos efeitos das acomodações das camadas internas da Terra e/ou da movimentação convergente de placas tectônicas, próximas, que podem repercutir em nosso território. Mas, estes tremores são sempre de baixa intensidade e magnitude.
 
A placa Sul-americana está em movimentação no sentido divergente da placa Africana, ou seja, caminhando para o Oeste. Contudo, na porção Oeste da América do Sul, esta vai de encontro à placa Nazca, em movimento convergente, o que imprimi à região uma dinâmica de grande instabilidade tectônica, marcada por abalos sísmicos, atividades vulcânicas e ocorrência de dobramento moderno.
 
 Contato por subducção da Placa Nazca
com a Sul-americana, que deu origem
à Cordilheira dos Andes, na porção Oeste da América do Sul
Imagem capturada na Internet
Fonte: IFECT - RN

Nas bordas das placas tectônicas que se convergem ocorrem os maiores e mais violentos terremotos. O movimento convergente entre as placas tectônicas pode ocorrer de três formas: por colisão, subducção e deslizamento lateral.
 
No caso do encontro da nossa placa tectônica com a placa Nazca, ocorre a subducção desta última que, por ser mais pesada, mergulha abaixo da placa Sul-americana que, por ser mais leve, sofre dobramento. Esse movimento convergente das placas Nazca e Sul-americana, por subducção, deu origem à Cordilheira dos Andes.
 
Vale ressaltar, ainda, que a movimentação das placas tectônicas continua. Elas estão permanentemente em movimento, algumas no sentido divergente, outras, convergentes. A placa Nazca, por exemplo, mergulha abaixo da placa sul-americana a uma velocidade de 70 mm por ano, segundo Apolo 11.
 
Isso explica, também, o fato do nosso país não ter – hoje – vulcões ativos e nem a ocorrência desta estrutura geológica em seu território, isto é, os dobramentos modernos (montanhas dobradas recentes).
 
Mas, o Brasil não está livre de ocorrência de terremotos. Tanto é que vários ocorrem naturalmente, seja por efeitos das acomodações das camadas internas da Terra seja pela ocorrência de sismos em áreas próximas, cujas propagações das ondas sísmicas chegam até ao nosso território, com baixa intensidade.
 
Já tivemos uma vítima de terremoto... Isso aconteceu, em novembro de 2007, na cidade de Itacarambi (Minas Gerais), quando a parede de um quarto caiu em cima de uma criança, de 5 anos, que dormia na cama, no exato momento. Segundo reportagem na época, o material de construção era de baixa qualidade.
 
O referido terremoto foi de 4,9 graus na escala Richter. Além dessa perda humana, outras vítimas ficaram feridas, sem e com gravidade, causando também muitas perdas materiais, como 6 casas, em um total de 76 residências afetadas, que foram destruídas.
 
Neste início de ano (2018), pelo que eu tomei conhecimento, já foram cinco terremotos registrados em nosso país.
 
O primeiro tremor de terra foi sentido no estado de Mato Grosso, no dia 31 de janeiro, entre os municípios de Rondonópolis e o de Pedra Preta, a 243 km da capital, Cuiabá. O terremoto de magnitude 3,5 graus na escala Richter, não causou danos materiais ou vítimas.
 
De acordo com especialistas na área de Sismologia, a causa do abalo sísmico foi uma falha geológica.
 
 Localização das principais falhas geológicas do Brasil
Imagem capturada na Internet
Fonte: Apolo 11
 
 
O segundo foi sentido no Nordeste, em alguns bairros de Maceió, capital do estado de Alagoas, no dia 03 de março. O tremor de terra foi de 2,5 graus na escala Richter, considerado também de baixa magnitude.
 
Apesar desta magnitude não ser perceptível pela população e não causar danos ou perdas materiais, em diversos bairros de Maceió houve registro de rachaduras em imóveis e em ruas, causando pânico na população.
 
O terceiro terremoto deste ano, considerado moderado, ocorreu no dia 15 de março, a 89 km da cidade de Tarauacá, no Acre, a 587 km de profundidade. Sua magnitude foi de 4,5 graus na escala Richter.
 
De acordo com o site Apolo 11, as causas seriam a proximidade da região de subducção da placa Nazca com a placa sul-americana.
 
Neste mês de abril, o país já sofreu mais dois tremores de terra. O primeiro, no início do mês (02/04), foi em consequência do terremoto ocorrido na Bolívia, país sul-americano que faz fronteira com o Brasil, o qual foi sentido em diferentes estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
 
 Imagem capturada na Internet
 
O terremoto de magnitude 6,8 graus na escala Richter teve o seu epicentro no Sul da Bolívia, a uma profundidade de 557 km, a 13 km da região de região de Carandayti. O sismo também foi sentido em regiões mais ao norte do país. Não houve registro de danos materiais e nem vítimas neste episódio tectônico.
 
O segundo tremor de terra deste mês e, até o momento, o quinto do ano, ocorreu na última 6ª feira (13/04), em Santa Catarina, na região Sul do país. A diferença deste é que o sismo ocorreu na plataforma continental do estado de Santa Catarina, a cerca de 65 Km da capital, Florianópolis, que é uma ilha.
 
Os tremores foram sentidos tanto nas regiões Norte e Sul da ilha quanto em São João Batista, município localizado no continente e que faz parte da Grande Florianópolis.
 
Como podemos constatar, apesar do nosso país estar localizado numa zona de estabilidade tectônica, eventos desta natureza não são raros, pelo contrário! Mas, devido a sua localização geográfica em uma região intraplaca, os tremores de terra são de baixa magnitude, o que nos deixa - de certa forma - mais aliviados.
 
Fontes de Pesquisa
 
. Terremoto com epicentro na Bolívia é sentido em diversas cidades do Brasil
   Portal G1
 
. Terremoto de 4.5 pontos é registrado a 89 km de Tarauacá, AC - Apolo 11
 
. Tremor de terra de magnitude 3,5 é registrado em Rondonópolis (MT)
   Portal G1
 
. Tremor de terra derruba casas e mata criança em MG -  Portal G1
 
. Tremor de terra de 2,5 graus atinge Maceió, diz UFRN - Exame
 
. Tremor de 3,6 pontos na escala Richter atinge costa de Florianópolis, confirma USP  -  DC