sábado, 21 de abril de 2018

Ação Ofensiva dos EUA e Aliados em Resposta ao Uso de Armas Químicas na Síria

Imagens capturadas na Internet
Fonte: G1
Na noite da sexta-feira passada, dia 13 de abril, o mundo assistiu perplexo os ataques aéreos na Síria, ordenados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, com apoio e em conjunto com a França e o Reino Unido.
Essas ações foram em represália ao uso de armas químicas que a população foi submetida pelo regime do ditador e presidente, Bashar al-Assad, no dia 07/04 (sábado), em um dos últimos redutos rebeldes do país, a cidade de Duma, próximo à capital (Damasco), o que acarretou dezenas vítimas fatais e centenas de feridos. E entre as vítimas, muitas crianças...


Crianças vítimas do ataque químico na Síria
 Imagens capturadas na Internet
Fonte: Veja
Por sua vez, o regime do ditador sírio, Bashar al-Assad, que tem como principal aliado a Rússia, negou os ataques com armas químicas. Só que esta não é a primeira vez que o referido governo é acusado de fazer uso de armas químicas contra a população síria, que são proibidas por convenções da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o que foi noticiado as suspeitas pairam no uso de gás cloro e também, simultaneamente, do Sarin. Ao todo foram 84 mortos e 546 feridos neste ataque químico no país.

Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), responsáveis pelas investigações, que estão na Síria desde o dia 17/04, acreditam que as provas do uso de ambos podem ter sidos eliminadas, seja pelas tropas sírias seja pela polícia militar russa ou por ambas.
 
A ofensiva dos EUA e de seus aliados (França e Reino Unido) tiveram por objetivo atingir três alvos no país: um centro de pesquisa científica, localizado na capital do país (Damasco); uma instalação de armas químicas, em Homs, onde presumia-se haver o armazenamento de gás Sarin e outro estabelecimento na mesma localidade, voltado para o mesmo fim e que, também, possuía um posto de comando da Guarda Revolucionária da Síria.
O governo da Rússia, que é um aliado declarado do governo sírio e que não foi notificado pelos governos de Donald Trump (EUA), Emmanuel Macron (França) e nem por Theresa May (Reino Unido) sobre a decisão dos bombardeios, advertiu sobre as consequências desta ofensiva do chamado “Ocidente”. De acordo com Anatoly Antonov, embaixador russo em Washington:
‘Os piores presságios foram cumpridos, eles não escutaram nossas advertências e voltaram a nos ameaçar. Tínhamos advertido que estas ações não ficariam sem consequências. Toda a responsabilidade recai em Washington, Londres e Paris.’
A preocupação mundial também recai e se agrava nessa relação EUA X Rússia, sob os riscos de enfrentamentos diretos e/ou indiretos de ambas as partes sob os moldes do contexto da Guerra Fria (1947-1991), quando as tensões acirradas pairavam em um possível ataque com bomba atômica deflagrada pelos Estados Unidos ou pela antiga União Soviética (a Rússia era a maior e a mais importante república soviética).

 Charge
Imagem capturada na Internet

Sob essa conjuntura de uma crise diplomática entre os EUA e a Rússia, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Joseph Dunford, ressaltou que os ataques de 6ª feira passada (13/04) foram conduzidos com o máximo cuidado, justamente, para não cometer erros, evitando atingir, assim, tropas ou alvos russos, bem como provocar a morte de civis.
O presidente russo, Vladimir Putin, no entanto, afirmou que tais ações prejudicaram “seriamente” qualquer perspectiva de acordo político com a Síria, advertindo ainda, no caso de novos ataques do Ocidente, sobre os riscos iminentes de um ‘caos’ nas relações internacionais.
Já o presidente da Síria, Bashar al-Assad, em reunião com políticos russos, em Damasco, no último dia 15, além de classificar os ataques como uma violação do Direito Internacional, minimizou os efeitos destes, alegando que os mesmos vão “unir o país”. Além disso, Bashar al-Assad destacou que a Síria e a Rússia,
‘(...) não só estão em uma batalha contra o terrorismo, mas também para proteger a lei internacional baseada no respeito à soberania dos Estados e a vontade dos seus povos.’  
Fontes de Consulta
. EUA, Reino Unido e França lançam ataque contra a Síria em resposta a suposto uso de armas químicas - G1

. Jornal O GLOBO impresso (várias Edições)

. Síria confirma entrada da Opaq para investigar suposto ataque químico - EXAME
 
. Síria é criticada por suposto novo ataque químico - ISTOÉ

3 comentários:

  1. Triste vendo essas crianças sofrer, não saber o que está acontecendo vendo seus familiares morrendo,espero que um dia acabar essa guerra que tá tendo, vários inocentes morrendo,que adiante ter um país com menos violência..

    Larissa Barreto
    Turma:2002

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  2. Essas imagens poderiam ser todas de muita alegria. É triste ver relatos como o de guerras e tanto ódio, e pensar que muitas delas são iniciadas por lideres políticos e grandes influenciadores. Mas ainda espero pelo o dia que tudo isso será visto somente em livros de historia..

    Tamires Carvalho
    turma: 2005

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  3. Siria cada vez mais afundando
    Nome: Yasmim victoria nunes
    Turma:1802

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